CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS HUMANAS HISTÓRIA
Por: MARIA MADALENA BASTOS DOS SANTOS • 10/8/2021 • Resenha • 549 Palavras (3 Páginas) • 111 Visualizações
[pic 1]UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Fundação Instituída nos termos da Lei nº 5.152, de 21/10/1966 – São Luís - Maranhão.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA - CAMPUS CODÓ VII
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS HUMANAS-HISTÓRIA - LCH
DISCIPLINA: HISTORIA DA EUROPA III
DOCENTE: LILIANE CORREA
DISCENTES: MARIA MADALENA BASTOS DOS SANTOS
Resenha do documentário: Arquitetura da Destruição
O documentário produzido por Peter Cohen “arquitetura da destruição” começa a partir de uma tese: O sonho nazista era criar um mundo mais harmonioso através da purificação étnica. Este sonho veio da percepção de que o mundo estava nas margens do abismo. Os nazistas, então assumiram a responsabilidade por ele e decidiram erradicar qualquer ameaça para a sociedade ocidental. Foi o discurso: "purificado e preservado na decadência, uma nova Alemanha se tornaria mais forte e muito bonita" (Cohen, 1992). Adolf Hitler era um pintor frustrado e sonhava em ser um arquiteto. Os banners, uniformes e toda a sua organização tinham uma conotação estética cuja mente criativa era de um homem que tentou a vaga na Academia de Arte de Viena, e a viu negada o seu desejo de estudar formalmente o mesmo já tinha rascunhos nas telas.
No documentário o diretor sueco elabora uma tese com imagens, foto, extraída de tiro, documentos e relatórios. O trabalho defende a tese de que o nazismo prevaleceu em outros fios políticos e reuniu as massas tão esmagadoras porque penetrou com extrema ferocidade em sua concepção estética para o mundo. Somente essa ideia já é bastante interessante, mas a maneira pela qual o roteiro e a assembléia elaboram sua defesa é um magistral, fortemente costurando todos os elementos do tema para entregá-lo. O documentário começou a falar da infame primeira exposição da arte degenerada no início do Terceiro Reich, no qual os eventos artísticos (como o dadaísmo, o expressionismo, etc. ) foram tratados pelo nazismo como uma expressão aberrante da vida moderna. Com o higienismo radical e perversão que foi produto de conceitos estéticos, esse por sinal é o grande horror que a arquitetura da destruição demostrar de forma irrevogavelmente durante quase duas horas de duração. No entanto a arte pode ser compreendida na compreensão do homem tanto para o bem quanto para o mal. Em seus primeiros métodos usados para eliminar os judeus era asfixiados com monóxido de carbono dentro dos carros, isso fazia parte do processo de purificação que não estava apenas relacionado a raça, mas também de toda cultura mostrando assim o plano de extermínio, os campos de concentração não estava apenas ligado a um ideal estético, ele matavam pelo “belo”. Entretanto a beleza estava nas mãos daqueles que poderiam decidir quem iria viver ou morrer.
O documentário também apresenta que em suas tentativas de eliminar o que era imperfeito acabou por trazer mais barbárie e caos. A opera de Wagner que ressaltava sobre o ideal de beleza e perfeição humana chegou a ser usada enquanto centenas de pessoas eram mortas nos campos de Zyklon B nas câmaras de gás. Para tanto é ousado que no final da obra existe uma sugestão mesmo que sutilmente de que o nazismo não era apenas um movimento político, e que os mesmo não possuía a exterminação de seus opositores apenas a contaminação estética que era notado nas pessoas. Nos cabe uma reflexão sobre esses fatos.
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