Como fazer uma redação
Por: rasamanu • 16/8/2015 • Dissertação • 367 Palavras (2 Páginas) • 307 Visualizações
Modelo de redação dissertativo-argumentativa
Professor Naassom G Paula
Malako Dikaia Publicações e Consultoria
O seu objetivo é defender uma ideia, a qual será apresentada na introdução juntamente com os argumentos, os quais serão, um por vez, desenvolvidos no corpo do texto. Abaixo segue um modelo detalhado conforme a legenda.
Contextualização: uma ideia geral sobre o tema.
Tese: o seu ponto de vista, a ideia que você irá defender.
Argumento 1: apresentação do primeiro argumento que defenderá sua tese.
Argumento 2: apresentação do segundo argumento que defenderá sua tese.
Conclusão: retomada da introdução, mostrando que o que foi apontado foi desenvolvido.
A cannabis sativa, maconha, foi liberada em diversos países para uso recreativo, em outros, somente para fins medicinais. No Brasil, a sua liberação está em discussão, a qual deverá ser liberada apenas para finalidades medicamentosas. Tal decisão é viável, porque algumas doenças aceitam bem o tratamento com essa substância e, juntamente com essa medida, o Governo deverá criar uma agência reguladora para controlar o processo do plantio ao consumidor.
O uso terapêutico do canabidiol, nome que evita a polêmica expressão maconha, tem sido utilizado há algum tempo nos Estados Unidos e na Europa. Essa substância tem se mostrado muito eficiente no tratamento contra a ansiedade e fobias sociais, bem como de epilepsias. O medicamento ainda é usado no combate aos sintomas do Mal de Parkinson e do Alzheimer, incluindo outras desordens neurodegenarativas. O canabidiol ainda é capaz de favorecer o sono em pacientes que sofrem de insônia, melhorar o apetite em pacientes com anemia, e reduzir a dor em pacientes que sofrem de câncer e de doenças que afetam o Sistema Nervoso Central.
Para que o uso medicamentoso da cannabis siga apenas os propósitos desejados por seus idealizadores, o Governo encarregará a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de fiscalizar os laboratórios autorizados a cultivar a erva, bem como a destinação do produto e a liberação dos lotes. Essa ação impedirá que pessoas mal-intencionadas tentem desviar o que foi produzido para fins medicinais, impedindo ainda que haja uma rivalidade com as facções criminosas que traficam entorpecentes.
Assim, a liberação da maconha para uso medicinal trará muitos benefícios a pessoas doentes, e o seu cultivo e distribuição serão acompanhados por agência competente, evitando desvios e utilizações não prescritas por médicos.
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