Desenvolvimento Economico

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

CURSO: SERVIÇO SOCIAL – 5º SEMESTRE

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

PARTICIPANTES:

Título da Atividade: Desenvolvimento Econômico dos Países do Agrupamento(BRICS) e as influências na Economia Mundial

Professor de Ensino à Distância da Disciplina: Helenrose A. da S. Pedroso

Tutor Presencial: Renata Carolina S. Silva

Luziânia, Junho de 2014.

Introdução

O desafio deste trabalho é a elaboração de um artigo científico que compare o desenvolvimento econômico dos países do Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul( BRICS) e as influências na Economia Mundial, visualizando cenários econômicos regionais, a análise e articulação de conceitos, enfrentando os desafios do mercado de trabalho.

Perspectivas de Desenvolvimento Econômico

Com o sistema capitalista, pode-se afirmar que explicita ou implicitamente, os intelectuais que se dedicaram ao estudo do desenvolvimento econômico procuravam explicações para a seguinte questão do desenvolvimento, que esta longe de encontrar respostas adequadas para a redução das desigualdades entre países ricos e pobres. Observa-se que mais de dois terços da população mundial estão vivendo em condições de extrema pobreza, ou seja, a maior parte da população do planeta permanece marginalizada dos benefícios do crescimento econômico.

Para mostrar o caos social e o imenso hiato do desenvolvimento entre países ricos e países pobres. Nos Estados Unidos, a expectativa de vida, ao nascer é de cerca de 78,1 anos, no Japão é de 82 anos, na França é de 81 anos, no Brasil 73 anos ( as mulheres 76,5 anos e os homens, 69 anos) , enquanto na África do Sul a expectativa de vida é de 42 anos, em Angola 38 anos, em Moçambique 42 anos e na Suazilândia é de apenas 32 anos. A população da Índia é três vezes e meia a maior do que a população dos Estados Unidos, no entanto, seu PIB é cerca de um quinto do PIB Americano. A África Subsaariana tem o maior numero de pessoas do mundo vivendo com AIDS- São 25,3 milhões de infectados.

A problemática do (sub) desenvolvimento econômico vem sendo parte das preocupações dos teóricos há muito tempo e por essa razão tem sido objeto de diversas formulações abstratas e estudos empíricos ao longo da tradição da economia politica, sobretudo na origem, com autores clássicos como Adam Smith, David Ricardo, Thomas Matheus, John Stuart Mill e Karl Marx, que procuraram discutir a natureza, as causas e as consequências da riqueza das nações. Estudos revelam que, no decorrer desses vinte anos, alguns países tiveram bastante dinamismo e pouca articulação social (Brasil, México, Colômbia, Equador, Paraguai, Panamá, República Dominicana), outros apresentaram relativo êxito em matéria de equidade ou integração social, mas não foram bem-sucedidos em matéria de crescimento (Argentina e Uruguai), e muitos não se destacaram nem em matéria de dinamismo nem de equidade (demais países latinos americanos analisados).

Isso significa que a matriz gerada apresentou um quadrante vazio – ou, utilizando o termo de Fajnzylber: um sasillero vacio -, onde deveriam estar exatamente aqueles países que poderiam ter alcançado simultaneamente um crescimento mais acelerado que os países avançados e um nível de equidade superior a 0,4 conforme a América Latina: crescimento-equidade ( em porcentagem).

Veja no quadro abaixo:

Equidade= 40%mais baixa renda (1970 em diante)

10% mais alta renda

PIB/Hab.

Taxa anula média

De crescimento

(1965-1986) < 0,4 ͨ ≥ 0,4

< 2.4 ͩ Bolívia PIB:21% ͩ

Chile Pop:22.1% ͩ

Peru

Venezuela

Costa Rica

El salvador

Guatemala

Honduras

Nicarágua

Haiti

Argentina

Uruguai

≥ 2.4 Brasil PIB:66.0

México Pop:69,2

Colômbia

Equador

Paraguai

Panamá

República Dominicana

As medidas de desenvolvimento econômico

As três formas de mensurar o desenvolvimento econômico é o Índice de Gini, a Curva de Lorenz e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)-, mas reconhecendo, desde logo, que diversos outros índices e indicadores podem ser utilizados para qualificar o tipo de desenvolvimento e a comparação com outros países ou regiões.

O coeficiente de Gini pode ser calculado com a Fórmula de Brown, que é mais prática:

onde: