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Edução étnico Racial

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Por:   •  25/3/2015  •  771 Palavras (4 Páginas)  •  242 Visualizações

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História da África

Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros – UFJF

Cursista: Wanderson Vieira

A partir do texto de Fernanda Thomaz: ÁFRICA REPRESENTADA, apresento a seguir minhas considerações a respeito da abordagem no que se refere a raça, racismo e representações; suas características e a ideia de raça no imaginário atual sobre a África.

Assim como a autora começa com uma indagação a respeito do porquê do estuda da África, também me sinto a vontade para fazer o mesmo.

A questão do estudo da África e do debate das questões inerentes à cultura e tradições desses povos que em muito nos influencia, está reforçada e ganhando cada vez mais espaço em nosso meio social pelo implemento da Lei 10.639/2003. Lei esta, que busca através dos diversos discursos, trazer uma nova visão sobre cultura africana e modificar a secular e distorcida ideia que se faz presente no imaginário social, que por sinal encontra-se enraizado em muitos. E é por esses e outros motivos que me pergunto: Por que estudar a África?

O conceito de raça surge especialmente como meio de diferenciar as diversas etnias existentes nos diferentes continentes, tomada por base suas práticas religiosas, hábitos cultuais entre outros modos de vida. Por conseguinte, alguns estudos de autores europeus da época foram utilizados como meio de se justificar a superioridade europeia como meio para conquista do território e do povo africano, julgando-os inferiores e incapazes de progredirem em sua cultura, julgamento este somado a ideia anterior de um povo disforme e animalesco.

Dando continuidade sobre a discussão do surgimento do homem, desdobram-se duas teorias: De um lado a que defende o ser humano como único e que as diferenças existentes era devida a mistura de povos. Uma outra abordagem defendia as fortes diferenças dos povos para justificar a existência de mais de uma raça.

Outras abordagens científica de estudos posteriores reforçou a existência de mais de uma raça baseada no comportamento moral e na inteligência, reforçando mais uma vez a hierarquia racial existente.

A busca incessante para justificar a superioridade europeia perdurava ainda no século XIX e XX, justificada pelos avanços nas mais diversas áreas de cultura, em especial na industrial.

Essas e todas as outras teorias anteriores e, por tanto tempo propagada e difundida através de imagens, filmes e livros, criou no imaginário social uma única visão de África e do povo negro. Reforçada pelos meios midiáticos aprofundou ainda mais este fosso, esta errônea ideia, onde o conceito de superior e inferior era tratado através de interesses, muitas vezes, se não em sua maioria, econômicos.

Em seu texto Fernanda Thomaz cita “A Origem das Espécies”, Teoria da Evolução de Charles Darwin, identificando as diferenças nas espécies como forma de adaptação ao meio.

Sempre na busca de meios que reforçasse a superioridade do povo europeu, surge também nos estudos de Paul Brocca, que buscava interpretar esta por meio da forma craniana; aproximando o crânio de um homem negro a de um chimpanzé. Mais uma vez, vemos aí a imagem

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