FOVISM
Seminário: FOVISM. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Onor • 8/6/2014 • Seminário • 774 Palavras (4 Páginas) • 172 Visualizações
O FOVISMO é fruto da “fascinação” projetada sobre as obras de Van Goggh, Gauguin e Cézanne, seu principal expoente foi Henry Matisse. Havia muitas distorções e cores berrantes utilizadas “arbitrariamente”, contrariando a técnica acadêmica a ponto de um crítico conservador Louis Vauxcelles, involuntariamente ter sido o criador de sua denominação, quando ao visitar o “Salão de Outono” em Paris ao deparar-se com uma obra acadêmica que retratava um menino, referiu-se a ela, de forma a hostilizar o movimento de técnicas não ortodoxas como “un Donatello parmi les fauves”, “Um Donatello entre as feras”, então o termo fauve foi adotado pelo grupo expoente de forma irônica e surgia o termo Fauvismo. Esse estilo influenciou Pablo Picasso que pode ser considerado o criador do movimento abstrato, utilizando de distorções muito mais acentuadas, no entanto, prendeu-se às formas do cubismo, historicamente iniciado por Cézanne que tratava a pintura das formas na natureza como cones, esferas e cilindros, daí surge a principal diferença entre as obras de Picasso e as obras do russo Vasseli Kandinsky, o principal teorizador da pintura não figurativa, pois Kandinsky esquivou-se de qualquer senso de realidade limítrofe ou forma complexa usada como parâmetro. A arte torna-se palco da imaginação do artista e o fantástico, onde o universo imaginativo torna-se mais importante que o mundo externo retratado na arte “acadêmica”. Francisco Goya (1746-1828), pintor e gravador espanhol, transpareceu em algumas de suas pinturas certa tendência em trazer o mundo interior para o exterior de forma mais contundente, mas a intensidade e liberdade com que isso foi feito no século XX abre caminho para o surrealismo e o dadaísmo.
O exílio de alguns artistas na cidade de Zurique, Suíça, por serem contrários ao envolvimento de seus países na I Guerra Mundial propiciou espaço e contato para o surgimento de um movimento literário chamado “Dadá”, onde expressariam suas desilusões com as ciências e a filosofia praticadas até ali e incapazes de orientar o mundo de forma mais civilizada e evitar que entrasse em um conflito “animalesco”. O termo teria sido escolhido ao acaso pelo poeta húngaro Tristan Tzara que teria colocado aleatoriamente o dedo sobre um dicionário em francês e deparado com a palavra “dada” que em linguagem infantil francesa significa cavalo. A técnica do acaso em substituição ao racionalismo seria usada como “automatismo psíquico” onde a combinação aleatória daria origem às obras, na pintura usou-se a colagem, mas de forma satírica aos valores enraizados na tradição. O “ready made” de Marcel Duchamp, que significa “pronto”, inicialmente foi recebido pelos dadaístas como ironia a sua oposição, no entanto, a partir dos anos de 1960 seria resgatada de forma a influenciar o conceito que se fazia de arte contemporânea. Esse princípio do automatismo psicológico abriu caminho ao Surrealismo.
O Surrealismo pode apresentar aspectos da natureza com técnica realista muito bem aplicada, mas com elementos irreais que tornam o conjunto irreal, recria o inconsciente, os sonhos e aproxima-se de tudo que “desvirtue” a realidade e a confronte, colocando a lógica em constante debate diante do inusitado.
Após a II guerra mundial os E.U.A. consolidam-se como
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