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Fordismo

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Por:   •  10/3/2015  •  6.325 Palavras (26 Páginas)  •  184 Visualizações

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Diferenças entre o Fordismo e o Toyotismo

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Conheça características dos modelos de produção Fordista e Toyotista

Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão, caracterizado pelo just in time, criado por Taiichi Ohno e surgiu nas fábricas da montadora de automóvel Toyota, após a Segunda Guerra Mundial, tinha como elemento principal a flexibilização da produção. Ao contrário do modelo fordista, que produzia muito e estocava essa produção, no toyotismo só se produzia o necessário, reduzindo ao máximo os estoques. Essa flexibilização tinha como objetivo a produção de um bem exatamente no momento em que ele fosse demandado, no chamado Just in Time. Dessa forma, ao trabalhar com pequenos lotes, pretende-se que a qualidade dos produtos seja a máxima possível. Essa é outra característica do modelo japonês: a Qualidade Total

O sistema de produção fordista caracteriza-se principalmente pela mecanização do trabalho humano, tornando o trabalhador numa espécie de peça, engrenagem que tem seu papel definido no processo produtivo. Esse é realmente a característica principal deste modo de produção introduzido por Ford em suas fábricas de automóveis. Nelas, não havia necessidade de o trabalhador ter uma idéia geral do que está sendo produzido, ele deveria executar estritamente aquela tarefa, e no ritmo determinado pela máquina, pois a esteira da linha de produção não podia ficar esperando o tempo que o trabalhador pudesse atender à sua requisição, mas ao contrário, o trabalhador é que deveria atender à sua requisição.

Os trabalhadores não eram ouvidos pela gerência. Seu papel não pensar ou questionar nenhuma das ordens, deviam apenas fazer o que deveria ser feito e no tempo determinado.

No processo de fabricação de outros componentes, fora da linha de montagem, eram empregadas as idéias do Taylorismo, que pregavam o não desperdício do tempo como sendo a principal maneira de melhorar o processo produtivo. Desta forma, o fordismo pregou a máxima produção no mínimo de tempo possível. Além do rígido e repetitivo processo produtivo, a ausência de diversidade de produtos marcou o fordismo. Como prova disso, temos a produção de um único modelo de automóvel, o Ford T, e que foi produzida também em uma única cor, a preta.

Linha de produção montando o Ford T

A cor preta foi aplicada em todos os Ford T. Isso aconteceu principalmente pelo baixo preço das tintas desta cor, e pela rapidez com que ela secava. Podemos perceber que até nesse ponto o mecanismo de produção em massa imperou, pois fabricando um único modelo e sempre da mesma cor, seria possível produzir muito mais, também diminuir os custos desta produção. No fordismo, a prioridade era a produção, a maior quantidade possível de produtos produzidos, deixando de lado a preocupação com a qualidade.

Em termos práticos, podemos dizer que o fordismo tinha a visão voltada para dentro da empresa, com objetivos direcionados ás questões financeiras internas, enquanto o toyotismo tem a visão direcionada para a demanda do mercado, ou seja, no toyotismo as oportunidades de aumento de lucro eram encontradas a partir do estudo da demanda, das necessidades do mercado. Já o fordismo acreditava que o importante era produzir cada vez mais, sem levar em consideração as variações na demanda.

Contudo, o sistema de produção Fordista só teve êxito, pelo menos inicialmente, devido a inexistência de concorrentes, estabilidade da economia e pouca diversidade de demanda, ou seja, não havia grande demanda para outros modelos de veículos.

A partir da década de 70 o modelo de produção Fordista começa a entrar em crise. Nova realidade econômica, novas tendências de demanda, inovação tecnológica e o surgimento de concorrentes fizeram esse modelo de produção mostrar-se inadequado e pouco eficaz naquele momento.

Neste cenário surge como novo e mais adequado modelo de produção, o toyotismo, um sistema produtivo que visava a qualidade total em todos as etapas do processo produtivo. Nele, a produção era flexível, e variava de acordo com a demanda. Ao contrário da Ford, que produzia em grandes quantidades e formava grandes estoques, a Toyota produzia o que era demandado no momento, evitando o desperdício e o risco de ter produtos estocados afetados pela queda da demanda ou obsolescência tecnológica.

Com a crise do petróleo, que se iniciou em 1973, a economia americana sofreu forte abalo, e o dólar teve uma grande desvalorização. Isso resultou na demissão de muitos trabalhadores, e com a desaceleração do crescimento econômico e do consumo, o modelo de produção toyotista mostrava-se mais preparado para atuar neste ambiente.

No toyotismo os empregados eram especializados em diversas tarefas, tinham um conhecimento mais amplo sobre o processo de produção e tinham mais participação nas decisões que eram tomadas pelos superiores. Fora isso, os trabalhadores são divididos em grupos, e cada grupo é responsável por determinada tarefa. Como a forma de remuneração no toyotismo é diferente do fordismo, remunerando conforme a produtividade, enquanto naquele era feita de maneira uniforme, os próprios trabalhadores atuam como fiscais uns dos outros, objetivando a maior produção e conseqüentemente melhor remuneração.

Ao contrário do que pregava o Ffordismo, o toyotismo não dava ênfase à produção em massa, mas sim ao controle da qualidade e diminuição de desperdício tanto de custo quanto de matéria-prima. No modelo de produção toyotista é comum a terceirização de mão-de-obra. Por esse motivo acabou entrando em decadência, pois quem dita as regras é o mercado, as empresas é que tem que se adaptarem, e não o contrário.

Leia o texto na fonte original: Diferenças entre o Fordismo e o Toyotismo

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o Fordismo é um modelo de Produção em massa que revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuia desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica.

Ford criou o mercado de massa para os automóveis. Sua obsessão era tornar o automóvel tão barato que todos poderiam comprá-lo, porém mesmo com o barateamento dos custos de produção, o sonho de Henry

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