GRANDES NAVEGAÇÕES
Exames: GRANDES NAVEGAÇÕES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Claudomiro • 12/11/2014 • 1.419 Palavras (6 Páginas) • 445 Visualizações
RESUMO -GRANDES NAVEGAÇÕES
A Expansão Marítima
Em 1453 Constantinopla caía nas mãos dos turcos otomanos. Último grande entreposto comercial cristão no Oriente, a queda desta cidade favoreceu a busca de caminhos alternativos para a busca das tão lucrativas especiarias do Oriente. Essa busca levou os europeus a mergulhar numa das maiores aventuras da história humana. As grandes navegações colocaram em contato, pela primeira vez, todos os continentes habitados do Globo, iniciando o que podemos chamar de primeira globalização.
(Centros de Poder Mundial no início do século XVI)
Causas da Expansão Marítima
• Necessidades metalistas: o mercado europeu necessitava de maiores recursos em metais moedáveis para poder desenvolver as trocas comerciais.
• Buscar rota alternativa para a India: era urgente abastecer a Europa das tão apreciadas e lucrativas especiarias da India (cravo, canela, nóz moscada, pimenta do reino, etc).
• Necessidade de novos mercados: os europeus necessitavam trocar seus produtos manufaturados como outras regiões.
• Novas técnicas: bússola, astrolábio, caravela, cartas marítimas, avanço da geografia, esfericidade terrestre, pólvora e armas de fogo.
• Centralização monárquica: apenas Estados fortes poderiam levantar os grandes recursos necessários à empresa marítima.
• Desenvolvimento da Burguesia: asse novo grupo social vislumbrava enormes lucros no comércio marítimo.
• Espírito de aventura: A exploração colonial abria possibilidades de ascensão sócio-econômica fora da Europa.
(As rotas das Grandes Navegações)
As Navegações de Portugal
A centralização do poder em Portugal se confunde com as guerras de reconquista de seu território contra os muçulmanos.
Em 1139, a Dinastia de Borgonha foi fundada por Afonso Henriques. Os reis dessa dinastia impuseram severas derrotas aos mouros e finalmente os expulsaram do Algarve em 1249.
Em 1383, ocorreu a Revolução de Avis, pela qual João I (mestre da ordem de Avis) fundou a Dinastia de Avis. Esse rei se aliou à burguesia comercial lusitana e promoveu o desenvolvimento marítimo português, preparando o caminho para a aventura portuguesa pelos novos mundos no século seguinte.
Os Portugueses foram os primeiros a se lançarem ao mar, e seu pioneirismo se deve a diversos fatores.
• Situação geográfica privilegiada: Portugal situa-se na parte mais ocidental da Europa e detém um extenso litoral que serve de entreposto para as rotas de comércio que ligam Europa e África e o Mediterrâneo e Atlântico.
• Conhecimentos técnicos: No século VIII os árabes invadiram o território português e trouxeram consigo muitas novidades técnicas do Oriente: astrolábio, bússola, pólvora.
• Experiência de navegação: premidos pela necessidade, pois as terras não eram muitas e nem férteis, já na Baixa Idade Média os portugueses faziam pesca em alto mar.
• Burguesia mercantil forte: O renascimento comercial do fim da Idade Média favoreceu o desenvolvimento de um rico comércio entre o Mediterrâneo e o Mar do Norte, no qual Lisboa tinha um papel de importante entreposto.
• Centralização Monárquica: Portugal foi o primeiro Estado a centralizar o poder com a Revolução de Avis no século XIV, quando ascendeu ao trono D. João de Avis favorável à burguesia e a seus interesses comerciais.
O Ciclo Oriental das Navegações
ou Périplo Africano
Os portugueses buscaram em sua aventura marítima um caminho alternativo para as Índias. Esse caminho deveria contornar o continente africano para chegar às tão cobiçadas especiarias indianas. Assim ao longo de todo o século XV, os navegantes portugueses conquistaram pouco a pouco o litoral africano até achar o tão almejado caminho das índias.
Resumo das Navegações Portuguesas
1415: Conquista de Ceuta no Norte da África.
1419: Ilha da Madeira
1431: Arquipélago dos Açores
1434:Gil Eanes atinge o Cabo Borjador
1482: Diogo Cão chega na região do Zaire.
1488: Bartolomeu Dias atinge o Cabo da Boa Esperança no extremo sul da África.
1498: Vasco da Gama atinge Calicute na Índia, concluindo o périplo africano.
1500: Em 22 de abril Cabral chegou ao Brasil.
Apesar de perigosa, a carreira da Índia auferiu lucros imensos para Portugal com o comércio das especiarias. O porto de Lisboa transformou-se num dos mais agitados da Europa.
No século XVI Portugal tornou-se um dos Estados mais poderosos da Europa e a corte portuguesa viveu seu período de maior esplendor.
As navegações da Espanha
O Ciclo Ocidental das Navegações
A exemplo do que sucedeu com Portugal, a centralização do poder na Espanha também se deu paralelamente às lutas contra os muçulmanos em seu território. Durante esse processo consolidaram-se os reinos de Aragão, Navarra, Leão e Castela.
Com a reconquista do território espanhol aos muçulmanos pelos reis católicos Fernando de Aragão e Isabel de Castela em 1492, a Espanha finalmente conseguiu centralizar o poder e financiar a empresa marítima.
No mesmo ano da Reconquista o navegador genovês Cristóvão Colombo convenceu os reis espanhois a financiar-lhe uma viagem às Índias pelo Ocidente.
A idéia de Colombo era tirar proveito da forma esférica da Terra para chegar ao oriente navegando sempre para o ocidente, ou seja, ele daria a volta ao mundo.
Não obstante, nos planos de Colombo não constava a possibilidade de haver uma barreira entre os dois pontos. Assim, em 12 de outubro de 1492 esse navegador simplesmente tropeçou na América pensando que estava chegando ao Oriente.
Anos depois o navegador florentino Américo Vespúcio observou que as terras descobertas por Colombo eram
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