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Gabrielle Vieira

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Por:   •  20/5/2014  •  1.536 Palavras (7 Páginas)  •  366 Visualizações

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Vikings-

Organização Social

A estrutura social nórdica, durante a Era Viking (793 d.C.- 1000 d.C.), segue o modelo romano, que embora nunca tenha expandido seu império ao extremo norte europeu, influenciou indiretamente as civilizações locais, tanto socialmente, como religiosamente. Identificar a hierarquia social nórdica medieval é como imaginar a organização social de Roma, porém, dividida em pequenas tribos ou clãs. No topo do poder estaria um chefe ou um rei, que estaria cercado por uma nobreza aristocrática de origem hereditária (os jarls), que forneceria apoio social e militar. Na camada mais inferior da sociedade estariam os escravos, cujo o seu dono teria o direito de fazer com ele o que deseja-se, pois este não tinha direito dentro das leis (não era raro escravos serem oferecidos a sacrifícios religiosos). O conceito de lei não pode ser tido como uma uniformidade, pois se tornava lei aquilo que fosse decidido pelo líder social, que levava a sua pronúncia a uma assembléia, chamada de Things, e assim deveria obter o voto de seus jarls. A grande diferença, e também o ponto fraco da política escandinava, é que estes povos nunca dominaram a escrita latina, o que mantinham sua cultura e sua política de forma oral, e hoje dificultam o encontro de fontes de estudo

História da Civilização

Os legendários Vikings se tornaram famosos por serem guerreiros e aventureiros corajosos e ambiciosos. Até o final do século VIII, a Escandinávia era uma região praticamente ignorada pela Europa. De repente, em 780, os Vikings se deslocaram da Noruega, Dinamarca e Suécia e começaram a saltear a Europa cristã, devastando cidades e campos. "Da fúria dos nórdicos, livrai-nos Senhor" (dizem que assim rezavam os monges saxões quando os vikings pagãos invadiam seus tranqüilos mosteiros). O exército Viking era formado de guerreiros profissionais: treinavam para combates ferozes e estavam mais bem equipados com espadas, escudos, machados e arcos. Além disso, eram exímios navegadores e com seus barcos sólidos se aventuravam para o alto mar. Quando chegavam à terra, saqueavam imediatamente as aldeias para obter cavalos, gado e cereais.

Os Vikings navegavam nos aperfeiçoados e belos drakkars. Foram os primeiros na Europa do Norte a construí-los com velas. Com isto ganhavam enorme vantagem sobre as embarcações de outras nações, movidas a remos. E navegando cada vez mais distante, tomaram grande parte da Suécia e da Escócia, a ilha de Man, as ilhas Hébridas, a Islândia, a Groenlândia e outros territórios russos, suecos e finlandeses e construíram um respeitável povoado na região do fiorde de Oslo.

Acabaram por unificar a Noruega, reinando sobre ela durante anos.

Os Vikings eram também experts na fabricação de objetos de uso diário, armas e jóias. Grande parte da arte do tempo dos Vikings foi gravada ou esculpida em madeiras, decoradas com complexos desenhos entrelaçados de animais.

Cultura, Religião e mitologia

A cultura dos vikings tinha caráter guerreiro, devido também a influências religiosas. Eles eram politeístas, tendo deuses com diversas características, personalidades, histórias e influências no dia-a-dia. Estes deuses eram divididos em dois grupos, os Aesir e os Vanir, além de terem outras criaturas como os gigantes. Os Aesir e os Vanir têm poucas diferenças, mas há várias histórias sobre guerras entre os dois grupos. Além dos deuses, também eram relatadas histórias de heróis. Os vikings apreciavam muito as espadas, sendo que os mais ricos e poderosos tinham as mais belas e melhores espadas, possuindo detalhes dourados e até mesmo rúnicos. Além das espadas eles tinham facas, adagas, lanças de diversos tipos, como, de arremesso e eram as armas mais usadas em batalhas, sendo atiradas nos inimigos ou usadas normalmente, quando atiradas, era clamado o nome de Odin, o deus da guerra conhecido por sua lança, Gungnir.

Mas os vikings também usavam o arco e flecha, principalmente nas batalhas marinhas, e os machados, mas estes foram mais usados no começo da Era Viking, sendo usado no cotidiano e por ser simples e rústico, não possuindo detalhes como algumas espadas. Os escudos eram de madeira, mas com um detalhe de ferro no meio e ao longo da borda para proteger a mão. Também havia tipos específicos de infantaria como, os berserkers, que imitavam a ferocidade e bravura dos animais, muitas vezes não usando proteções nas guerras, sendo usados cogumelos alucinógenos e bebidas alcoólicas para provocar este efeito.

Eles tinham várias histórias para explicar coisas do cotidiano, como o sol e a lua, que acreditavam serem perseguidos pelos lobos Skoll e Hati, filhos de Fenrir (que segundo oragnarok, devora Odin em batalha, morrendo em seguida); o sol seria uma deusa e a lua um deus, chamado Máni. O arco-íris, segundo eles, tinha uma ponte, denominada Bifrost, guardado pelo deus Heimdall. A Deusa-Sol passava todo dia com sua carruagem puxada pelos cavalos, Asvid e Arvak. Os deuses eram mais ou menos populares de acordo com a importância que tinham com o cotidiano. Alguns dos deuses mais venerados foram Odin, Thor e Njord.

A religião dos vikings costumava ter culto a ancestrais, além da veneração a deuses e transmitia idéias diferentes quanto a questões da vida e do mundo. Eles acreditavam que o mundo era dividido em "andares" e todos estavam unidos a uma enorme árvore, chamada, Yggdrasil. Estes "andares" eram diferentes e possuíam características especiais, sendo estes, nove. Havendo um mundo para os deuses, Asgard, e um mundo onde as pessoas vivem midgard, além dos outros sete que são Nilfheim, mundo abaixo de midgard, no subsolo, onde Hel governa os mortos. Outro mundo é Jotunheim, reino frio e montanhoso,

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