Ginastica Ritmica

Educação Física

NUCLÉO DE PRÁTICAS PEDAGOGICAS

GINASTICA RÍTMICA

Introdução

A Ginástica Rítmica chamada no início de Ginástica Moderna, foi considerada um novo conceito de ginástica para as mulheres, os movimentos de ginástica existem à milhões de anos, tinham como objetivo a preparação para as batalhas campais na Grécia Antiga. Assim sendo criada na Europa Central, no começo do século XX, resultando técnicas de movimento, terapia de relaxamento e dança.

Nos dias atuais, esta é uma modalidade que combina com elementos do balé e dança teatral com a flexibilidade da ginástica, realizados em harmonia com a música e coordenados com os aparelhos utilizados para a modalidade que são: a corda, o arco, a fita e maças, tendo que mantê-los em constante movimento; podendo ser trabalhadas com crianças ajudando – as no seu desenvolvimento físico e psicológico.

Origem

Quando a Ginástica Rítmica começou a ser praticada desde o final da Primeira Guerra Mundial, não possuía regras mencionas nem um nome determinado, várias escolas aperfeiçoavam os exercícios tradicionais da Ginástica Artística, misturando-os com música. No ano de 1946, na Rússia, surge o termo “rítmico”, devido à utilização da música e da dança durante a execução de movimentos.

Em 1961, alguns países do leste Europeu organizaram o primeiro campeonato internacional da modalidade. No ano consecutivo, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a GR como um esporte. A partir de 1963 começaram a ser realizados os primeiros campeonatos mundiais promovidos pela FIG.

Ginástica Rítmica no Brasil

A Ginástica Rítmica surgiu no Brasil por volta de 1950, na cidade do Rio de janeiro, introduzida pela profª Ilona Peuker, vinda da Hungria, onde ministrou vários cursos para profissionais da educação. Esta educadora formou a primeira equipe competitiva de GR, chamada Grupo Unido de Ginastas (GUG), alcançando grande sucesso devido à experiência e sua participação ativa na ginástica internacional.

Pela primeira vez o Brasil participou de um campeonato mundial de GR com uma ginasta de um grupo exterior, a ginasta Daise Barros em 1971 na cidade de Copenhagen, Dinamarca. O Grupo Unido de Ginastas representou o Brasil em campeonatos internacionais e Gimnastradas, tendo conquistado o 13º lugar no Campeonato Mundial de GR em 1973 na cidade de Roterdam, Holanda, realizando exercícios de Conjunto. As integrantes daquela equipe posteriormente distribuíram a GR pelo Brasil.

Fundada a Confederação Brasileira de Ginástica, no ano de 1978, esta modalidade começou a evoluir devido ao apoio recebido, resultando na classificação de ginastas para disputarem Jogos Olímpicos,como

Rosane Favilla que foi a primeira brasileira a participar dos Jogos Olímpicos, em 1984, Los Angeles, USA, com exercícios individuais..

Aparelhos:

Corda: o aparelho Corda para GR pode ser de sisal ou sintético, com o comprimento variando de acordo com o tamanho da ginasta. O exercício corporal predominante no aparelho corda é o salto.

Arco: o aparelho Arco para GR mede 80 a 90 cm de diâmetro e pesa no mínimo 300 gms. Não existe um exercício corporal predominante para o aparelho Arco.

Bola: o aparelho Bola para a GR deve ter de 18 a 20 cm de diâmetro externo, pesar 400 gms no mínimo e ser de borracha. O exercício corporal predominante do aparelho Bola é a flexibilidade e ondas.

Maças: o aparelho Maças é composto de duas maças