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HISTORIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

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Por:   •  27/3/2014  •  1.594 Palavras (7 Páginas)  •  287 Visualizações

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MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEPORÃNEO

ESCOLA MUNICIPAL CHAQUIB KADRI – JARDIM/MS

A PRESERVAÇÃO DA MEMORIA HISTÓRICA, A RECONSTITUIÇÃO DO PASSADO E O RELATO DOS ACONTECIMENTOS NÃO SÃO SEMPRE IDÊNTICOS EM TODOS OS TEMPOS E EM TODOS OS LUGARES.

Somos seres históricos, já que nossas ações e pensamentos mudam no tempo, à medida que enfrentamos os problemas não só da vida pessoal, como também da experiência coletiva. É assim que produzimos a nós mesmos e a cultura a que pertencemos.

Assim temos um ponto de partida para darmos continuidade ao futuro e construirmos uma nova estrutura e melhorias do que foi feito no passado. Como dizia Paulo Freire “todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. Temos que saber o que fomos para saber o que seremos”.Cada geração assimila a herança cultural dos antepassados e estabelece projetos de mudanças, ou seja, estamos inseridos no tempo, o presente não se esgota na ação que realiza, mas adquire sentido pelo passado e pelo futuro desejado.

Pensar o passado, porém, não é um exercício de subestimação do passado, curiosidade ou uma instrução vasta adquirida pela leitura, o passado não está morto, porque nele se fundam as raízes do presente.A memória da história é herança de uma geração para geração. Se não existisse uma história ou uma preservação da nossa história como saberíamos quem foram nossos antepassados como eles viviam e qual era sua cultura e em que acreditavam. Cada povo tem sua herança cultural do passado e estabelece metas e mudanças, pois o que era bom no passado pode ser ruim no presente. Por isso nossas metas e planos para o futuro podem ser mudados e reescritos.

A história não é idêntica em todos os lugares, pois a cada dia surgem novos acontecimentos diferentes, por isso nunca é idêntica em todos os tempos e em todos os lugares.Se resultarmos desse movimento incessante, é impossível pensar em uma natureza humana com características universais e eternas. Não há um conceito de “ser humano universal”que sirva de modelo em todos os tempos, não nos compreendemos fora de nossa prática social, porque esta por sua vez, se encontra mergulhada em um contexto histórico-social concreto.Com a história da educação, construímos interpretações sobre as maneiras pelas quais os povos transmitem sua cultura e criam as instituições escolares e as teorias que as orientam. Por isso, é primordial que o educador consciente e crítico, seja capaz de compreender sua atuação em relação aos seus antecessores, a fim de agir de maneira intenta e não meramente fundado na intenção e ao acaso. Se somos seres históricos, nada escapa à dimensão do tempo.

A memória de um povo tem a importante função de contribuir para o sentimento de pertencimento a um grupo de passado comum, que compartilha memórias de acontecimentos marcantes. Ela garante o sentimento de identidade de um povo com seu país, estado, enfim com a cidade a que se pertence. Relembrar o que aconteceu no passado de uma cidade é o mesmo que reviver o passado. A memória seria a presença do passado, sendo assim, a história é o que dá vida a memória, mantendo vivos os grandes fatos e feitos notáveis de um povo. Os historiadores se interessam e precisam se interessar pela memória, pois devem ser os guardiões da história, através da história escrita, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado, para servir o presente e o futuro. Daí a importância de resgatar a história de um povo e sua cidade, para que a sua origem, fundação, enfim todos os acontecimentos relevantes não caiam no esquecimento. Uma vez que não existe sociedade sem história.

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL – A AÇÃO DOS JESUITAS COMO PARTE DO MOVIMENTO DA CONTRARREFORMA CATÓLICA.

No Brasil a educação começou com a chegada dos portugueses. Com a colonização os portugueses tiveram que educar os indigenas para que não atrapalhassem suas usurpações sobre a terra e por fim ter dominio sobre o povo, a educação era ministrada pelos jesuitas. Ao longo do tempo os jesuitas viram que não era facil introduzir novos costumes e crenças, principalmente para os mais velhos, então começaram a catequizar os pequenos. A contrarreforma foi uma barreira colocada pela igreja católica para combater a onda do protestantismo que crescia a cada dia. A igreja introduziu o Index Libro rum Prohibotorum, era uma lista de livros do Santo Oficio que foi proibida aos fiéis católicos uma vez que a igreja percebeu que os livros e impressos foram grandes triunfos para a difusão do protestantismo, lem de muitas outras proibições. A partir daí foram organizadas novas ordens religiosas como a Companhia de Jesus pelos jesuitas, onde se organizaram como militares e fortaleceram a igreja nesse periodo critico dentro dos paises europeus que permaneceram católicos, fundaram colégios e criaram missões para difundir a religião.

QUADRO EM LINHA CRONOLÓGICA – PRINCIPAIS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES FUNDADOS EM CADA PERIODO DA HISTORIA BRASILEIRA.

PERIODO: COLONIA, 1500 – 1759

OCORRENCIA: Vera Cruz: o começo de tudo, quando os portugueses chegaram a Bahia. A História da Educação Brasileira evoluiu em rupturas marcantes e fáceis de serem observadas. Iniciando Período Jesuítico, onde os jesuítas se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo dos índios. Logo perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever. 1564 primeiro colégio para brancos na Bahia com estrutura para receber órfãos portugueses e filhos da elite colonial em regime de internato. 1599 Faltam professores, uns demoram a chegar, outros morrem em naufrágios a caminho da colônia e outros desaparecem em passeios. 1759 Expulsão dos Jesuítas do império português. O Estado é responsável pela educação e cria novos livros didáticos. Nesse período os jesuítas foram expulsos das colônias em função de radicais diferenças de objetivos com os dos interesses da Corte. Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava

diante de outras potências européias da época e a educação jesuítica

não convinha aos seus interesses comerciais por isso pensou em

organizar a escola para servir aos interesses do Estado. Portugal logo

percebeu que a educação no Brasil estava estagnada e era preciso

oferecer

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