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HISTÓRIA DO EGITO

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Por:   •  15/12/2013  •  1.865 Palavras (8 Páginas)  •  325 Visualizações

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Império Egípcio

Sumário: Introdução. I - História do Egito. II -Geografia do Egito. III - A grandeza do Egito. IV - O Egito e os filhos de Israel.

INTRODUÇÃO

O Egito representa uma das mais antigas civilizações humanas. Sua história é quase tão antiga como o próprio homem. Julgam alguns historiadores, por isso, ter sido o Vale do Nilo o berço da humanidade. Mas, por intermédio das Sagradas Escrituras, sabemos ser a Mesopotamia o primeiro lar de nossos mais remotos ancestrais.

Napoleão Bonaparte, em sua campanha pelo Oriente Médio, ficou extasiado com a antigüidade da civilização egípcia. Ao contemplar as colossais pirâmides, exclamou aos seus homens: "Soldados, do alto dessas pirâmides, quarenta séculos vos contemplam". A grandiosidade do Egito exerce um grande atrativo sobre o nosso espírito. Como não admirar as monumentais conquistas dos forja-dores da civilização egípcia?

A presença do Egito nas Escrituras Sagradas é muito forte. Por esse motivo, precisamos conhecer melhor a his­tória e ageografia desse lendário e misterioso país. Tendo em vista o exíguo espaço de que dispomos, não poderemos tratar, com profundidade, da cultura egípcia. Cabe ao lei­tor, entretanto, aprofundar-se no assunto e buscar novas informações em uma bibliografia adequada. Basta-nos. por enquanto, alguns dados gerais sobre o outrora porten­toso império do Nilo.

I - HISTÓRIA DO EGITO

Não podemos datar, com precisão, quando chegaram os primeiros colonizadores aos territórios egípcios. Quanto mais recuamos no tempo, mais a cronologia torna-se im­precisa. Sabemos, contudo, que os primeiros habitantes dessa região foram nômades. Após uma vida de árduas e incômodas peregrinações, eles começaram a organizar-se em pequenos Estados. Essas diminutas e inexpressivas unidades políticas conhecidas como nomos, foram agrupando-se com o passar dos séculos, até formarem dois grandes reinos: o Alto Egito, no Sul; e, o Baixo Egito, no Norte. Ambos estavam localizados, respectivamente, no Vale do Nilo e no Delta do mesmo rio.

Entre ambas as regiões havia um forte contraste. Seus deuses eram diferentes, como diferentes eram, também, seus dialetos e costumes. Até mesmo a filosofia de vida desses povos eram marcadas por visíveis antagonismos. Declara o egiptólogo Wilson: "Em todo o curso da história, essas duas regiões se diferenciaram e tiveram consciência da sua diferenciação. Quer nos tempos antigos, como nos modernos, as duas regiões falam dialetos muito diferentes e vêem a vida com perspectivas também diferentes."

Sobre essa época, escreve Idel Becker: "Neste período pré-dinástico, o desenvolvimento da cultura egípcia foi, quase totalmente, autóctone e interno. Houve apenas, al­guns elementos de evidente influência mesopotâmica: o selo cilíndrico, a arquitetura monumental, certos motivos artísticos e, talvez, a própria idéia da escrita. Há, nessa época, progressos básicos nas artes, ofícios e ciências. Trabalhou-se a pedra, o cobre e o ouro (instrumentos, armas, ornamentos, jóias). Havia olarias; vidragem; sistemas de irrigação. Foi-se formando o Direito, baseado nos usos e costumes tradicionais - leis consuetudinárias."

1 - A unificação do Egito

Em conseqüência de suas muitas diferenças, o Alto e o Baixo Egito travaram violentas e desgastantes guerras por um longo período. Essas constantes escaramuças enfra­queciam ambos os reinos, tornando-os vulneráveis a ata­ques externos. Consciente da inutilidade desses conflitos, Menés, rei do Alto Egito, conquista o Baixo Egito. Depois de algumas reformas administrativas, esse monarca (para alguns historiadores, uma figura lendária) unificou o país, estabeleceu a primeira dinastia e tornou Tínis, a capital de seu vasto império.

A unificação do Egito ocorreu, de acordo com cálculos aproximados, entre 3.000 a 2.780 a.C. Nesta mesma época, os egípcios começaram a fazer uso da escrita e de um ca­lendário de 365 dias.

Unificados, o Alto e Baixo Egito transformaram-se no mais florescente e poderoso império da antigüidade. Os reis iniciaram a construção das grandes pirâmides, que lhes serviu de tumba. Por causa desses arroubos arquitetô­nicos, receberam o apelido de "casa grande" - faraó. En­tão, a cultura egípcia alcançou proporções consideráveis.

No final do Antigo Império, que abrange o período de 2.780 a 2.400 a.C, o poder dos faraós começou a declinar. O fim dessa era de glórias é marcado por revoltas e desor­dens, ocasionadas pelos governadores dos nomos.

Uma febre de independência alastra-se por todo o pais. Cresce, cada vez mais, o poder da nobreza; a influên­cia da realeza decai continuamente. Aproveitando-se des­se caos generalizado, diversas tribos negróides e asiáticas invadem o país.

Graças, entretanto, a intervenção dos faraós tebanos, o Egito consegue reorganizar-se, pelo menos até a agressão hicsa.

2 - A invasão dos hicsos

Não obstante a segurança trazida pelos príncipes de Tebas (11* dinastia) e pelas conquistas político-sociais do povo, o Egito começa a sofrer incursões de um bando aguerrido de pastores asiáticos. Nem mesmo o prestígio in­ternacional dos faraós seria suficiente para tornar defensá­veis as fronteiras egípcias.

Esses invasores, que dominariam o Egito por 200 anos, aproximadamente, são conhecidos como hicsos. Eles ini­ciam sua dominação em 1.785 e são expulsos por volta de 1580 a.C.

Idel Becker, com muito critério, fala-nos acerca desse conturbado período: "Esta é a época mais confusa e discu­tida da história do antigo Egito: um período de invasões e de caos interno. Os hicsos - conglomerado de povos semitas e arianos, invadiram o Egito (através do istmo que o li­gava à península do Sinai), venceram os exércitos de faraó e dominaram grande parte do país. Possuíam cavalos e carros de guerra (com rodas); e armas de bronze (ou talvez, mesmo, de ferro), mais bem acabadas e mais fáceis de ma­nejar do que as dos egípcios. Tudo isso explica a sua supe­rioridade bélica e os seus triunfos militares. Os hicsos tal­vez estivessem fugindo da pressão dos invasores indo-europeus (hititas, cassitas e mitanianos), sobre o Crescen­te Fértil."

Com os hicsos, acrescenta Becker, devem ter entrado no Egito os hebreus.

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