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Historia Da Ed. Fisica

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Por:   •  29/9/2014  •  1.142 Palavras (5 Páginas)  •  589 Visualizações

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O esporte na Idade Moderna e na Idade Contemporânea

Entre o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna, houve um período de grandes transformações denominado de Renascimento. Foi um movimento intelectual que atingiu todos os setores da sociedade, como a cultura, a economia, a política e a religião, e teve efeitos significantes nas artes, na filosofia e nas ciências.

A partir do século XVIII, apareceram inúmeros filósofos, pedagogos e pensadores que fixaram as bases da educação física moderna e influenciaram as escolas e os sistemas posteriores.

Segundo Oliveira (1983, p. 39), nesse período podemos encontrar os reais precursores de uma educação física que se firmaria no horizonte pedagógico do século seguinte.

Basedow fundou, em 1774, na Alemanha, o primeiro estabelecimento escolar com um currículo no qual a ginástica e as disciplinas chamadas intelectuais tinham o mesmo peso. Ainda na Alemanha, Salzmann funda, em 1784, outra escola que reconhece os valores pedagógicos dos exercícios físicos.

Nesse mesmo período, Pestalozzi interessou-se por educação física e fez incursões até no campo da metodologia. Pestalozzi orientou a ginástica por parâmetros médicos, objetivando correções de postura. O autor relata ainda que o século após a Revolução Industrial e a Revolução Francesa (ambas no século XVIII) teve vários fatores determinantes para o desenvolvimento promissor da educação física e dos esportes.

Foi um período desafiador para o homem contemporâneo.

REVOLUÇÃO FRANCESA

A Revolução Francesa foi um movimento social e político que ocorreu na França no século XVIII. O objetivo principal era derrubar o Antigo Regime e instaurar um estado democrático que assegurasse os direitos de todos os cidadãos.

Foi inspirada pelas ideias iluministas e teve como lema “Liberdade, igualdade, fraternidade”, que se alastrou por todo o mundo. Derrubou regimes absolutistas. É um exemplo clássico de revolução burguesa. Teve início em 1789.

O crescimento das cidades e a consequente diminuição dos espaços livres limitavam a possibilidade de cenários apropriados aos exercícios físicos e às práticas esportivas. A permanência dos trabalhadores na mesma posição durante longas horas de trabalho, concorrendo para o aumento de problemas posturais, o aumento das horas de estudo e a imobilidade imposta por severa disciplina criaram, para os jovens, os mesmos problemas dos trabalhadores.

Todos esses fatores levaram a uma atenção maior à atividade física. Nesse sentido, quatro correntes caracterizaram a história da educação física durante o século XIX:

A corrente alemã representa um notável impulso pedagógico aos exercícios físicos, reencarnando os ideais clássicos da educação helênica. Por influência de Rousseau, a ginástica passou a ser incluída entre deveres da vida humana. As ideias pedagógicas da época foram, de certo modo, sufocadas na Alemanha pelo aparecimento de um novo modelo de ginástica, de conteúdo patriótico-social. A palavra Gymnastik foi substituída por Turnkunst (arte da ginástica) e ia ao encontro das necessidades do povo.

O importante era formar o forte. “Viver quem pode viver” era o lema. Os exercícios físicos não eram meios de educação escolar, mas, sim, da educação do povo. Foram criados aparelhos de barra fixa e barras paralelas. Os alemães foram os precursores do esporte que hoje se chama ginástica artística.

Na corrente nórdica, frutificaram as ideias pedagógicas alemãs, principalmente na Dinamarca. Na Suécia, foi criado em 1804 um instituto militar de ginástica, o mais antigo estabelecimento especializado do mundo. Quatro anos depois, inaugurou-se um instituto civil de ginástica, também para formação de professores de educação física.

Então, foi implantada a ginástica nas escolas. Os suecos, arrasados por causa da guerra com a Rússia, pretendiam que a ginástica colaborasse para elevar a moral do povo. Em 1813, foi fundado o Real Instituto Central de Ginástica de Estocolmo (hoje, Escola Superior de Ginástica e Esportes). A ginástica sueca se preocupava com a execução correta dos exercícios, emprestando-lhes um espírito corretivo, como Pestalozzi já havia feito.

Na França, a ginástica foi introduzida por militares, que dominaram o panorama da educação física francesa ao longo do século XIX. Em 1819, foi fundado o primeiro instituto de ginástica para o exército e para as escolas civis. Apesar do marcante espírito militar, a ginástica foi introduzida nas escolas francesas, sendo ministradas quase sempre por suboficiais, sem cultura geral nem formação pedagógica.

A corrente inglesa, baseada nos jogos e

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