Historia Da Educação No Brasil

A história da educação no Brasil começou em março de 1549 com a chegada dos primeiros padres jesuítas,que chegaram para converter os nativos para a Fé católica, a alfabetização segundo os jesuítas era o caminho mais seguro para a catequese,por que perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever.

A Companhia de Jesus tendo a frente o Padre Manuel da Nóbrega edificaram a primeira escola elementar brasileira, eles aplicavam dois modelos de instrução um para o indígenas centrado na leitura, escrita e poucas operações e outro voltado para os filhos dos colonos que consistia em um ensino mais culto.

Durante 210 anos, eles promovem uma ação maciça na educação dos índios, filhos de colonos, formação de novos sacerdotes e da elite intelectual, além do controle da fé e da moral dos habitantes da nova terra. Nesse período o pensamento critica passava longe das salas de aula,o ensinamento proposto pelos jesuítas era alheio aos interesses da coroa portuguesa, que agora tinha o interesse de colocar a escola a serviço do estado e não mais da fé.

No ano de 1759, os jesuítas foram expulsos de Portugal e de suas colônias, abrindo um enorme vazio que não foi preenchido nas décadas seguintes.Havia aqui no Brasil 17 escolas e colégios de primeiras letras funcionando sem os jesuítas a educação brasileira voltava a estaca zero.

Em 1807 a família real deixa Portugal e se muda para o Brasil, com a chegada da Corte a investimentos em ensino técnico e as escolas de ensino superior se multiplicam,por outro lado a educação popular com estudos primários e médios fica esquecida,com poucos avanços.

Com a Independência do Brasil em 1822 algumas mudanças no panorama sociopolítico e econômico pareciam esboçar-se, inclusive em termos de política educacional. Surgiu então o compromisso do Império, na Constituição de 1824, em assegurar "instrução primária e gratuita a todos os cidadãos", confirmado logo depois pela lei de 15 de outubro de 1827, que determinou a criação de escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e vilarejos, envolvendo as três instâncias do Poder Público.

Dez anos depois no Ato Adicional de 1834, foi transferido as províncias a prerrogativa de legislar sobre a educação primária e secundaria que comprometeu em definitivo o futuro da educação básica.Fora do papel os dados eram alarmantes, já que 1844 a rede de ensino básico atendia um pouco mais 2400 alunos, e a população no Brasil era de 250 mil crianças.

Entre 1889 a 1929 a educação brasileira teve a influencia do pensador francês Auguste Comte que pregava o ensino leigo, livre e gratuito.

Segundo o IBGE o analfabetismo no Brasil chegava a 65% da população.

Após a Primeira Guerra Mundial há um surto industrial aumenta o operariado entre imigrantes italianos e espanhóis. É a partir de 1930 quando foi criado o Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública,era o início da Era Vargas , onde surgem as reformas educacionais mais modernas.Na constituição de 1934 estabelece pela primeira vez na historia que a educação passa a ser um direito de todos e que deve ser promovida pelos poderes públicos e pela família.Nesta época o ensino era dividido em 5 anos de curso primário,4 de ginasial