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História Da Educação

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Por:   •  24/10/2013  •  3.718 Palavras (15 Páginas)  •  282 Visualizações

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Tema: “A preservação da memória histórica, a reconstituição do passado e o relato dos acontecimentos não são sempre idênticos em todos os tempos e em todos os lugares”

São várias as maneiras existentes de preservação da história, que variam conforme a cultura, povo e geração, pois cada geração entende a herança cultural de seu povo e elabora novos padrões de mudança. Com isso, o ser humano utiliza da história de seus antecessores para planejar e alterar o futuro.

A história surgiu da necessidade de selecionar os fatos importantes dos indivíduos no tempo, devido a premissa de que cada povo e geração interpreta de diferentes formas o conceito da preservação e conto de histórias.

Para os povos pertencentes a tribos, a história do passado significa um retorno aos acontecimentos sagrados, aos rituais vividos por seus antepassados. Já os gregos, acreditam em uma divisão do universo, sendo uma parte o mundo sujeita à mudança, ao tempo, a morte, enquanto a outra parte é um mundo eterno.

O estudo da história começou a ser alterado no século XVIII juntamente com o Iluminismo, que marcou a história devido ao fim da aristocracia. A história cíclica logo foi substituída pela descrição dos fatos de forma linear no tempo, portanto foi desenvolvido um senso de progresso, em que os cientistas buscavam a compreensão sobre a humanidade. Juntamente com a ideia de progresso surgiu o Positivismo, que iniciou-se com Augusto Comte, também fundador da sociologia. Para Comte, o ser humano conquista o estado positivo por possuir ideia de progresso e sede de conhecimento científico. O pensamento de Comte remete uma análise da evolução humana a partir de um estado primitivo de desenvolvimento até o atual. O filósofo separou em três estados o progresso da humanidade: teológico, metafísico e positivo. O teológico é o estado em que os homens atribuíam aos deuses às causas de fenômenos que viviam no dia-dia. No metafísico, os homens buscavam explicações mais racionais para estes fenômenos, ainda que ingenuamente, buscavam estas explicações na natureza. E o estado positivo faz com que os cientistas não interfiram sobre a realidade, pois a única considerada é a realidade que os fatos comprovam.

Estudar a história e sua preservação é estudar também a história da educação, visto que estas possuem semelhanças em fatos educacionais, políticos e sociais. Segundo António Nóvoa, o porquê da história da educação é:

“(...) a importância de desenvolvermos uma atitude crítica face às modas pedagógicas, de analisarmos o jogo de identidades no espaço educativo, de situarmos a nossa própria existência na narrativa histórica e de compreendermos que a mudança se faz sempre a partir de pessoas e lugares concretos.”

Portanto, pode se analisar e confirmar que é necessário conhecer a história da história a fim de compreender a história da educação e sua relevância para a área pedagógica. Contudo, também é necessário saber lidar com as experiências e criação da memória para ser efetuado o trabalho pedagógico com qualidade e, é importante ressaltar que sem história o ser humano tem apenas uma impressão de mudança, mas sem início ou raízes isto se torna apenas uma impressão.

Diferentes interesses da educação no Brasil, diferente de outros países colonizados por espanhóis. Enquanto que nas colônias europeias America, como as espanholas, fundaram universidades. Os interesses internacionais no Brasil eram outros, podemos notar que no período Jesuítico 1549-1959, a educação era comandada Por padres que queriam apenas propagar e dominar os índios através da religião.

Enquanto que no Brasil os Jesuítas dedicaram apenas a pregação da fé católica por isso, o interesse era catequizar para dominar.

As escolas jesuítas tinham como finalidades pedagógicas e didáticas expandir a catequização, treinando novos sacerdotes, visto que a grade curricular seus cursos eram regidos das seguintes formas: Letras, ciências sagradas para formação de sacerdotes, metafísica, moral, matemática e ciências físicas e teologia.

Entretanto no período pombalino (1760-1808) relegados à segundo plano, porque não cabiam mais aos interesses dos portugueses. As escolas eram para servir aos interesses do estado, porém, sem nenhuma estrutura e os professores por sua vez eram nomeados por bispos, sem garantia de salário, o que demonstra sua precariedade.

Período Joanino (1808-1821) com a chegada da família real no ano de 1808, liderado por Dom João VI, ocorre duas mudanças à da capital que passa a ser o Rio de Janeiro e a institucionalização do ensino no Brasil, com a criação de faculdades de medicina no Rio de Janeiro e na Bahia, e a biblioteca nacional.

Com a abertura dos portos e a criação da imprensa nacional iniciando-se um novo período de desenvolvimento embora a educação continue a ser secundaria. Período imperial (1822-1889) A partir de 1822 é outorgado a primeira constituição brasileira que estabelece o seguinte:

“Instituição primária é gratuita para todos os cidadãos.” Em 1823, adota-se o método Lancaster pra suprir a falta de professores, pelo qual um aluno treinado ensinava um grupo de 10 alunos sob a vigilância e um inspetor.

Em 1827 um projeto de lei propõe a criação de pedagogias em todas as cidades e vilas, além de seleção de professores e também a abertura de escolas para meninas. Criam-se então duas faculdades de direito no país, assegurando assim a formação dos advogados e administradores públicos no império brasileiro.

Republica velha (1889-1922) Nesse período a economia cafeeira proporciona um novo império desenvolvimentista, proporcionando aos filhos dos fazendeiros a estudar na Europa, trazendo para cá novas ideias revolucionarias, por exemplo, a semana de arte moderna de 1922.

Segunda república (1930-1936) Getulio Vargas cria o ministério da educação e saúde pública ensino secundário e universidades brasileiras ainda inexistentes.

Estado novo (1937-1945) Getulio Vargas, no período varguista, dentro varias medidas na educação principalmente pautada a divisão do trabalho intelectual e o trabalho manual, obrigatoriedade do ensino primário, ginasial e colegial, desobrigação do estado para com o nível colegial, vindo a criar escolas particulares, inauguraram um novo curso, chamado de cientifico profissionalizante, equivalente ao colegial.

República nova (1946-1963). Obrigatoriedade de se cumprir o ensino primário, cria-se à união par se legislar sobre as diretrizes e bases da educação. A educação torna-se direito de todos.

Cria-se um anteprojeto de reforma geral da educação nacional.

Criam-se

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