História Da Educação Portuguesa
Ensaios: História Da Educação Portuguesa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: mairapadovani • 17/9/2013 • 1.145 Palavras (5 Páginas) • 375 Visualizações
História da Educação Portuguesa
A história da Educação Portuguesa aconteceu no período da Idade Média, período esse conhecido também como Era das Trevas. Nessa época não tinha incentivo ao letramento, e existiu pouco desenvolvimento cultural e científico, onde o foco era Deus.
A Educação na Idade Média se desenvolve numa estreita ligação com a Igreja, com as instituições eclesiásticas, que por fim eram as únicas instituições que educavam.
O lugar da criança no mundo antigo era praticamente nulo. A Pedagogia não era considerada uma ciência autônoma, sendo considerada parte da ética ou da Política.
A Igreja foi o lugar onde se moveu toda a história da Idade Média e dos motores do seu desenvolvimento. A educação foi um desses motores, que edificado nesta época permanece também como grande motor do mundo moderno.
O período de instabilidade provocado pela decadência e queda do império, bem como a formação dos diferentes feudos gerou um processo de regressão cultural, haja vista que a educação passou a ser secundária. Na nobreza e no clero a falta de cultura e até mesmo analfabetismo torna-se relativamente comum, tal característica é estendida a todos os territórios do antigo império.
A igreja católica, que vinha se fortalecendo desde o final do Império Romano, adquiriu ainda mais influência a partir da conversão daqueles que não tinham uma religião ao catolicismo. No contexto do feudalismo e do poder político fragmentado, a Igreja foi responsável por uma certa unidade cultural das diferentes sociedades medievais no Ocidente Europeu.Por deterem tantos poderes, os membros da Igreja Católica são considerados pelos estudiosos como personagens importantes das sociedades feudais durante quase toda a Idade Média. Eles conseguiram impor os valores do cristianismo em várias esferas da vida pública e privada.
Entre os séculos XI e XIII foram fundadas as ordens dos Cistercienses (1098), dos Carmelitas (1154), dos Franciscanos (1209) e dos Dominicanos (1216), tais ordens foram fundadas, procurando dar respostas espirituais para os anseios populares e para a preocupação com o poder temporal, manifestada por muitos sacerdotes do clero secular.
Afastados do contato direto com as agitações do cotidiano, os monges dedicavam seu tempo à vida religiosa e à realização de atividades agrícolas, pastoris e artesanais, bem como aos trabalhos intelectuais. Coube aos monges, por exemplo, a cópia e a conservação de importantes manuscritos gregos e latinos.
Preservando a cultura da Antiguidade Clássica, os mosteiros se transformaram em centros de ensino, mantendo a maioria das escolas e bibliotecas da época medieval. Tais monges ficaram conhecidos como monges copistas.
Havia um monopólio da cultura intelectual por parte da igreja. A educação era feita de clérigos para clérigos, devido às necessidades do culto. Nas escolas catedralícias e, sobretudo monásticas, praticamente as únicas existentes, ensinavam-se as chamadas sete artes liberais ou escolásticas, por oposição às artes mecânicas, isto é, manuais, próprias de escravos.
No que diz respeito à instrução, verificam–se dois processos paralelos: o gradual desaparecimento da escola clássica e a formação da escola cristã, na sua dupla forma de escola episcopal (do clero secular) nas cidades, e de escola cenobítica (do clero regular) nos campos. Mas, apesar das exceções, o nível cultural é muito baixo quer entre os bárbaros, quer entre os homens da Igreja, quer entre os representantes do império.
A nova educação cabe a família e a Igreja que tem características bíblicas, nasce então o modelo de escola cristã. A Igreja passa a ser a controladora e mantenedora da educação, formam-se mosteiros e distintas ordens religiosas, onde os nobres passam a ser instruídos e doutrinados, juntamente com alguns eleitos que formarão o alto clero. Devemos destacar a ignorância da maioria dos indivíduos do baixo clero, onde até mesmo casos de analfabetismo total eram presenciados.
Para unificar e fortalecer o seu império, Carlos Magno- Imperador do Sacro Império Romano Germânico- decidiu executar uma reforma na educação. Apesar de ter somente o conhecimento da leitura e não o da escrita incentivou às artes e às ciências, investiu na reforma da grafia das letras, fundou escolas e incentivou o ensino. O monge inglês Aquino, elaborou um projeto de desenvolvimento escolar que buscou reviver o saber clássico estabelecendo os programas de estudo a partir das sete artes liberais. Iniciou decretos que recomendava,
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