História De Campo Grande
Trabalho Escolar: História De Campo Grande. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: RCT080176 • 18/9/2014 • 1.233 Palavras (5 Páginas) • 299 Visualizações
Historia de Campo Grande-MS
Os primeiros dados sobre a região datam de 1870, quando, devido à guerra da Tríplice Aliança, chegaram à notícia aos moradores do Triângulo Mineiro (Monte Alegre) da existia terras férteis para lavoura e criação de gado no então chamado Campo de Vacarias.
Esta notícia contentou José Antônio Pereira, que estava à procura de gleba da qual pudesse apossar com sua gente. Assim, no dia 21 de junho de 1872, acampou nas terras onduladas da Serra de Maracaju, na confluência dos córregos Prosa e Segredo – hoje Horto Florestal.
Nas proximidades, José Neponuceno já possuía um rancho à beira do trilheiro, por onde boiadeiros passavam para ir até o Município de Nioaque (a Sul) e Camapuã (ao Norte).
Em 14 de agosto de 1875, José Antônio Pereira trás sua esposa e seus oito filhos, escravos e outros.
No local do primeiro rancho encontraram Manoel Vieira de Souza e sua família, onde dá origem a primeira geração de Campo-grandense.
No final do ano de 1877, cumpre sua promessa e termina a primeira igrejinha rústica de pau-a-pique com telhas de barro.
As casas naquele precário alinhamento formaram a primeira rua, a Rua Velha – hoje 26 de agosto – que terminava num pequeno lago, de onde se ensaiava uma bifurcação, formando mais duas vias. José Antônio Pereira havia construído sua casa na ramificação de baixo, em sua fazenda Bom Jardim. O fundador veio há falecer cinco meses depois da emancipação.
Em 1879 surge novas caravana de mineiros que vão distribuindo-se através de marcações de posses, estabelecendo assim as primeiras fazendas da região de Santo Antônio de Campo Grande.
Na parte central da rua, na casa de comércio e farmácia, propriedade de Joaquim Vieira de Almeida, reuniam-se as pessoas graúdas da comunidade. Este era o homem de maior instrução da vila, redator de atas e cartas de caráter público ou privado. Ali eram resolvidos os problemas comunitários. Dali saía às reivindicações ao governo. Possivelmente de autoria de Joaquim Vieira de Almeida foi a correspondência pedindo a emancipação da vila.
Depois de antigas e insistentes reivindicações, também, devido à posição estratégica, e por ser passagem obrigatória para quem fosse do extremo Sul do Estado a Camapuã ou ao Triângulo Mineiro, o governo estadual assina a resolução de emancipação da vila, elevando-a a município de Campo Grande em 26 de agosto de 1899. Quando aconteceu a emancipação, Joaquim Vieira de Almeida já havia falecido por causa de uma tuberculose, sem saber que seu pedido fora atendido.
O povoado de Campo Grande cresce e prospera com o comércio de gado, proporcionado pelo estabelecimento das fazendas de criação em suas imediações e nos campo limpos de Vacarias. Torna-se um centro de comercialização de gado, de onde partiam comitivas conduzindo boiadas para o Triângulo Mineiro e o Paraguai. Com a construção da estrada boiadeira, por Manoel da Costa Lima, que ia de Campo Grande até as barrancas do Paraná, as boiadas passaram a dirigir-se também para São Paulo, abrindo novo mercado para o gado da região e novas oportunidades de intercâmbio comercial.
Outro fator de progresso para Campo Grande e para o Estado de Mato Grosso, foi a chegada da Estrada de Ferro da Noroeste do Brasil, em 1914, ligando as duas bacias fluviais: Paraná e Paraguai, aos países vizinhos: a Bolívia (através do Porto Esperança) e o Paraguai (através de Ponta Porã). Foi um marco decisivo para o crescimento da cidade, que despontava como uma das mais progressistas do Estado. Funcionando como empório comercial e centro de serviços de uma vasta região, Campo Grande desenvolvia-se e firmava sua liderança no sul do Estado.
A transferência, em 1921, do Comando da Circunscrição Militar, até então sediado em Corumbá, e a construção que essa transferência ensejou, dos quartéis e outros estabelecimentos militares, na cidade, foi outra iniciativa que contribuiu para o desenvolvimento de Campo Grande e para a afirmação de sua liderança.
Em 1930 a cidade já contava com cerca de 12 mil habitantes, três Agências Bancárias, Correios e Telégrafos, várias repartições públicas e estabelecimento de ensino primário e secundário, abastecimento de água canalizada, luz elétrica, telefone e clubes recreativos.
Meados de 1932, a cidade ficou sabendo da deflagração da Revolução Constitucionalista. A notícia espalhou pela população que se viu frente ao seu primeiro desafio: que lado tomar na refrega? Coube aos políticos e coronéis da época a decisão de romper de vez com o poder, e unir-se a São Paulo contra tudo e contra todos. Declarou aqui um Estado independente, tendo como
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