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História da Educação

Por:   •  12/7/2018  •  Seminário  •  422 Palavras (2 Páginas)  •  149 Visualizações

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Teoria da escola dualista

Baudelot e Establet

Em 1971 escreveram o livro “A escola capitalista na França”. Viam a escola como aparelho ideológico onde havia a classe dominante e a classe dominada.

Os representantes brasileiros fizeram a releitura do fracasso escolar. A análise dos livros didáticos foi feita por Maria de Lourdes Deiró Nossella e a crítica a escola Liberal por Luiz Antônio Cunha.

A classe dominante impõe seus valores como legítimos e a classe dominada não se submete tão passivamente. Para Georges Snyders, a separação de escola e mundo de Baudelot e Establet é ultrapassada eos conhecimentos adquiridos na escola possibilitam a elaboração de uma sabedoria autêntica, afirma que essas teorias são pessimistas e geradoras de impotência e Luiz Antônio Cunha discorda das afirmações de Georges Snyders.

Atualmente percebemos o dualismo escolar de forma mais evidente. No Brasil, por exemplo, a educação é dividida entre ensino privado (voltado para a classe média alta) e o ensino público (voltado para a baixa renda). De bônus podemos perceber que, em alguns casos, não existe nenhuma educação, geralmente atribuída para a extrema pobreza onde a prioridade é que a criança trabalhe na roça se tornando um adulto analfabeto, sem o conhecimento da leitura e da escrita, sem nenhuma formação escolar e, principalmente, sem desenvolvimento intelectual.

Na leitura de Baudelot e Establet a escola é um aparelho ideológico e ainda podemos afirmar que continua com essa função mesmo que as lutas das “classes dominadas” serem mais evidentes e mais apoiadas pela maior parte da população de classe média. Ainda de acordo com Baudelot e Establet, a escola é uma instituição a serviço da classe dominante onde o professor é elemento de reprodução das desigualdades sociais e aceitam normas que a escola impõe para igualmente impor aos alunos.

O bom aluno é considerado aquele que nunca pergunta, não reclama, sempre aceita, não conversa e nem fica de pé, é o aluno padrão, ou seja, o aluno submisso.

A recompensa ou punição são meios que o professor encontra para controlar os alunos. Para Baudelot e Establet a escola capitalista segrega os mais pobres e condiciona o resultado escolar sempre favorável aos mais ricos

A escolarização é diferente para cada uma das classes, ela reproduz a desigualdade fazendo a distinção de proletariado e burguesia e a divisão de classes impossibilita ver a escola como uma escola que ensina de forma igual. As redes de escolaridade secundária superior e a primária profissional corresponde para divisão de proletariado e burguesia onde o proletariado é voltado para realizar atividades manuais enquanto a burguesia é ensinada a desenvolver atividades intelectuais

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