Hitória Da Coca Cola
Dissertações: Hitória Da Coca Cola. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: pelletti2 • 8/9/2014 • 5.648 Palavras (23 Páginas) • 361 Visualizações
A história:
Tudo começou em 1886 quando John Styth Pemberton, um farmacêutico da cidade de Atlanta, criou uma bebida, a qual chamou de “tônico para o cérebro”, que se tornaria um grande símbolo americano. Da mesma forma que outros inventos mudaram a história, a criação de Pemberton foi motivada pela curiosidade. O farmacêutico, que adorava manipular fórmulas medicinais, ao pesquisar a cura para dores de cabeça criou uma mistura líquida de cor caramelo que incluía extrato de noz-de-cola, um estimulante com alto teor de cafeína, e também extrato de folhas de coca. Levou a mistura para uma farmácia, a Jacob’s Pharmacy, onde o xarope, misturado à água carbonatada (gasosa), foi oferecido aos clientes, que consideraram a bebida muito especial. A farmácia colocou o copo do produto à venda por US$ 0,05. Frank Mason Robinson, contador de Pemberton, batizou a bebida de COCA-COLA, escrevendo o nome com sua própria caligrafia.
Desde então o nome é escrito da mesma maneira. A princípio, o concentrado era acondicionado em pequenos barris de madeira na cor vermelha. Por isso, a cor vermelha foi adotada como oficial da bebida. A data oficial do nascimento do produto foi 8 de maio de 1886. Nos primeiros anos foram vendidos aproximadamente 9 copos (237 ml) por dia. Infelizmente, Pemberton era mais um inventor do que homem de negócios. Sem ter a menor idéia que inventara um produto que viria a ser um sucesso mundial, em 1891 vendeu a empresa para Asa Griggs Candler, por aproximadamente US$ 2.300.
Candler tornou-se o primeiro presidente da empresa e o primeiro a dar real visibilidade ao negócio e a marca. Asa Candler, um vendedor nato, transformou a COCA-COLA de uma simples invenção em um grande negócio. Descobriu formas criativas e brilhantes de apresentar a nova bebida: distribuiu cupons para incentivar as pessoas a experimentarem o produto e abasteceu os farmacêuticos com relógios, balanças e calendários com a marca COCA-COLA. A promoção agressiva funcionou: a marca estava em todos os lugares. A popularidade do refrigerante exigiu novas formas de apresentações que permitiram a mais pessoas apreciá-la.
Em 1894, Joseph Biedenharn, um comerciante do estado do Mississipi, colocou a bebida em uma garrafa e a ofereceu a Candler, que não ficou muito entusiasmado com a novidade. Apesar de ser um homem de negócios inovador e brilhante, não podia imaginar, na época, que o segredo do sucesso da COCA-COLA estaria em garrafas portáteis que os consumidores pudessem levar a qualquer lugar. Tanto que cinco anos depois, em 1899, por apenas US$ 1, vendia os direitos de exclusividade para engarrafar e comercializar a bebida aos advogados Benjamin F. Thomas e Joseph B. Whitehead. Em 1895, a COCA-COLA já era vendida em todos os estados e territórios americanos. A imitação pode ser a forma mais explícita de se demonstrar admiração. Mas a The Coca-Cola Company não ficou satisfeita com a proliferação de bebidas similares à sua, na esteira do sucesso de seu refrigerante. Era um grande produto e uma grande marca: deveriam ser protegidos. Então, foram elaboradas propagandas dando ênfase à autenticidade da COCA-COLA, sugerindo aos consumidores que exigissem o legítimo e não aceitassem nenhum substituto ou imitação. A empresa também decidiu criar um novo formato de garrafa para dar aos consumidores maiores garantias de estarem tomando a COCA-COLA original. Em 1916, a Root Glass Company, uma empresa da cidade de Indiana, iniciou a fabricação da famosa garrafa “Contour”. A embalagem foi escolhida por causa de sua aparência atrativa, design original e pelo fato de, mesmo no escuro ou de olhos vendados, o consumidor poder identificá-la. A empresa cresceu rapidamente e se expandiu por todo os Estados Unidos, atravessando as fronteiras, com seus produtos chegando a Cuba (1906), Panamá, Canadá, Porto Rico, França e outros países. Talvez ninguém tenha causado tanto impacto na empresa como Robert Woodruff. Seu pai comprou a empresa de Candler em 1918 e Robert assumiu a presidência cinco anos depois. Foi Candler quem introduziu a marca no mercado americano. Mas foi Woodruff quem consolidou a marca e a liderança do produto em todo o mundo, durante os 60 anos em que ficou no comando da empresa. Viu muitas oportunidades de expansão, conquistando novos mercados com campanhas inovadoras: a COCA-COLA viajou com a equipe americana para as Olimpíadas de Amsterdã (em 1928); seu logo foi estampado nos trenós de corridas de cachorro no Canadá e nas paredes das arenas de touros, na Espanha; alavancou o desenvolvimento e a distribuição dos produtos através da embalagem com 6 unidades (six-pack); das geladeiras horizontais e outras inovações que tornam a marca ainda mais fácil de ser apreciada e reconhecida. Quando ficou claro a preferência das donas de casa pelas embalagens de 6 unidades, a empresa enviou mulheres de porta a porta para instalar gratuitamente um abridor de parede com a marca COCA-COLA. Em 1941 os Estados Unidos entram na Segunda Guerra Mundial, enviando milhares de homens e mulheres para as frentes de combate. A marca acompanhou esses combatentes, pois Woodruff determinou que o produto fosse vendido a US$ 0,05 para todo soldado norte-americano onde quer que esteja, em qualquer parte do mundo, não importando o quanto isso custaria à empresa. Durante a guerra os europeus experimentaram a bebida. Quando a paz voltou a reinar, a COCA-COLA já tinha muitos negócios pelo mundo. A visão de Woodruff, de que uma COCA-COLA deveria estar sempre ao alcance das pessoas foi se tornando uma realidade.
Nos anos 80, época em que se iniciou o chamado culto ao corpo, foram anos de mudanças e transformações na empresa. Em 1981, o cubano Roberto C. Goizueta, que deixara seu país em 1961, após a revolução, tornou-se CEO da empresa. Ele organizou as inúmeras fábricas engarrafadoras dos Estados Unidos em uma única empresa, fundando a Coca-Cola Enterprises Inc. Uma iniciativa que entraria para a história da marca foi à mudança do sabor da COCA-COLA, em 1985, a primeira alteração na fórmula em 99 anos. Na fase de testes, os consumidores demonstraram gostar muito do novo sabor. No mundo real isso não aconteceu, pois havia uma relação emocional muito forte com a fórmula original. Os consumidores pediram o retorno da antiga fórmula. Não faltavam críticas dizendo que foi o maior erro de marketing da história. Mas Goizueta tinha o poder de transformar limão em limonada. A fórmula original retornou ao mercado, amparada por uma grande campanha de marketing, como COCA-COLA CLASSIC e o produto começou a aumentar a liderança em relação à concorrência. Foi nesta década que teve início à famosa “Cola Wars”(Guerra das Colas), uma batalha de marketing e propaganda entre a marca e sua principal rival
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