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Inglaterra século XVII

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Por:   •  2/12/2014  •  Artigo  •  728 Palavras (3 Páginas)  •  327 Visualizações

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século XVII, a Inglaterra viveu um período de transformações sociais e políticas conhecido por Revolução Inglesa. Teve início em 1640 e fim em 1688/89 com o golpe de Estado. Naquela época, os elementos da nobreza e os pequenos proprietários de terras começaram a exportar seus produtos a outros países da Europa e conforme a exportação aumentava, os proprietários de terras iam expulsando famílias camponesas das terras. Essa prática recebeu o nome de cercamento. Os camponeses foram obrigados a irem para as cidades buscando empregos com baixos salários nas manufaturas e nas pequenas fábricas que iam surgindo. Dessa forma, os industriais e os comerciantes enriqueceram rapidamente.

As burguesias atuantes formada pelos industriais e pelos comerciantes enriquecidos passaram juntamente com a nobreza a considerar o controle dos reis absolutistas sobre a economia um obstáculo à expansão dos seus negócios e passaram a reagir contra o absolutismo real. Com a morte da rainha Elizabeth I, o rei da Escócia, seu primo titulado como Jaime I assumiu o lugar de Ellizabeth I exigindo o reconhecimento como rei.

Jaime I tentou impor o anglicanismo para ampliar o poder em suas mãos perseguindo os católicos e os calvinistas. Através do seu comportamento, Jaime I conseguiu irar boa parte do Parlamento e quando decidiu criar novos impostos e aumentar os que já existiam, tal relacionamento piorou. O Parlamento reagiu contra o aumento e os novos impostos e o rei dissolveu a Câmara dos Lordes e a dos Comuns.

O sucessor de Jaime I foi seu filho Carlos I que se mostrou mais autoritário, intolerante e impopular que seu pai. Após assumir o poder, entrou em guerra com a França e reabriu o Parlamento, pois necessitava de dinheiro. O Parlamento por sua vez fez com que o rei assinasse a Petição de Direitos em 1628 que proibia o rei de convocar o exército, de propor novos impostos sem a aprovação do Parlamento. Carlos I assinou a petição e um ano depois voltou atrás dissolvendo novamente o Parlamento. Novamente tentaram impor o anglicanismo aos ingleses, escoceses e irlandeses, mas os puritanos e presbiterianos reagiram e foram perseguidos, presos e castigados pelo governo.

O início da revolução se deu quando os parlamentares puritanos e presbiterianos se revoltaram contra o absolutismo. Exigiram a prisão de dois ministros do rei e aprovaram uma lei proibindo o monarca de dissolver o Parlamento.Em 1641, os irlandeses promoveram uma rebelião a fim de se libertarem da Inglaterra. O Parlamento organizou o exército para sufocar a rebelião irlandesa mas negou-se a confiar o comando do exército ao rei. Com isso Carlos I invadiu o Parlamento com seus guardas pessoais e prenderam os cinco principais líderes da oposição.

A guerra civil

Na guerra civil, as forças se dividiam em dois partidos político-militares: os cavaleiros que permaneceram ao lado do rei Carlos I apoiados pelo clero, pela aristocracia do norte e do oeste do país e pelos grupos favorecidos pelos monopólios reais e os cabeças redondas que apoiaram o Parlamento sendo eles principalmente a burguesia mercantil e os empresários rural sendo a maioria puritana ou presbiteriana.

Os cabeças redondas sofreram reveses, mas após a liderança de Oliver Cromwell venceram as tropas da monarquia, prendendo o rei Carlos I que foi julgado

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