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Marrocos

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Por:   •  29/3/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.232 Palavras (9 Páginas)  •  463 Visualizações

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Marrocos

1. Introdução

Marrocos é um reino místico, graças à influência árabe que determina todos os aspectos da sua vida cultural, religiosa, social e até mesmo econômica. Neste trabalho irei comentar sobre as características deste país africano. Tenho como objetivo mostrar os aspectos políticos, econômicos, culturais e sociais.

2. Desenvolvimento

Marrocos é um país onde há um grande contraste entre o sul desértico e o norte com clima marítimo. O território é quase que totalmente ocupado pelos montes atlas, que chegam a altitudes elevadas de 4000 metros, forma-se também o estreito de Gibraltar onde a África e a Europa ficam a pouca distância uma da outra. O turismo também é importante fonte de recursos. Milhões de turistas estrangeiros são atraídos anualmente pelas praias de Agadir, as cidades históricas de Fès e Marrakesch e as espetaculares paisagens marroquinas. A ocupação do Saara Ocidental, vizinho ao sul do Marrocos, não é reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Capital: Rabat Cidade mais populosa: Casablanca (5.000.000 habitantes) Língua oficial: Árabe Forma de governo: Monarquia Rei: Mohammed VI Moeda: dirrã marroquino; País dominador: França. Ano da independencia: 1956. Processo de descolonização: Violenta. Lider: Sidi Mohamed. Linha do país: capitalista.

O atual território marroquino foi objeto de várias batalhas entre as antigas tribos da região e diversos impérios mundiais. A diversidade de objetos e a escrita líbia dos berberes, encontradas nos sítios arqueológicos do país, datam do início da história do Marrocos, por volta do ano 800 a.C. No ano 42 d.C., os romanos dominaram a região e geraram um significativo desenvolvimento urbano e econômico (comércio e agricultura), mas em 429 a região foi dominada pelos Vândalos; em seguida vieram os bizantinos e, por fim, os visigodos, que acabaram definitivamente com o domínio romano.

Os árabes invadiram o Marrocos em 682 d.C. e, em pouco tempo, quase todos os habitantes da região adotaram a religião islâmica, com exceção dos judeus. Os berberes do Marrocos foram então recrutados e utilizados na subsequente invasão e ocupação da Península Ibérica, em 711 d.C. O poder político do país permaneceu sob domínio do Islã, desde a ocupação árabe até o século XV, quando os europeus começaram a invadir a região. Portugueses, espanhóis e franceses travaram uma disputa armada pelo controle do país, que acabou dividido entre a França e a Espanha.

Após a II Guerra Mundial, nacionalistas iniciaram um movimento pela independência do país. A França rejeitou essa tentativa até 1956, quando, finalmente, tanto ela como a Espanha acabaram por reconhecer a independência do Marrocos, então reunificado em uma única nação. Em 1957, o sultão Muhammad V autoproclamou-se rei.

2.1 Política

O Marrocos é uma monarquia de direito constitucional com um parlamento eleito. O quadro político é regido por uma monarquia, segundo a qual o Rei possui plenos poderes executivos e o primeiro-ministro é o chefe de governo. Possui um sistema multi-partidário e o poder legislativo é exercido tanto pelo governo como por duas câmaras do parlamento, a Assembleia de Representantes de Marrocos e da Assembleia dos Conselheiros.

A constituição concede amplos poderes do rei, ele é tanto o líder secular e político do comandante “dos fiéis”, como um descendente direto do Profeta Maomé.

Poder legislativo:

Desde a reforma constitucional de 1996, a legislatura bicameral consiste em duas câmaras. A Assembleia dos Representantes de Marrocos tem 325 membros eleitos para um mandato de cinco anos, 295 eleitos em banco multi-eleitorais e 30 nas listas nacionais. A Assembléia de Conselheiros (Majlis al-Mustasharin) tem 270 membros, eleitos para um mandato de nove anos, eleitos pelos conselhos locais (162 lugares), as câmaras profissionais (91 lugares) e assalariados (27 lugares). A câmara baixa do Parlamento, pode dissolver o governo, através de um voto de confiança.

Poder Judiciário

O mais alto tribunal da estrutura judicial é o Supremo Tribunal, cujos juízes são nomeados pelo rei. O governo Youssoufi continuou a implementar um programa de reformas para desenvolver maior independência e imparcialidade judicial. Marrocos está dividido em 16 regiões administrativas, as regiões são administradas pela Wallis e governadores indicados pelo rei.

2.2 Economia

Desde 1983 o Marrocos vive um processo de abertura econômica e política. Esse processo foi reforçado pela adesão do Marrocos ao GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) em 1987 e à Organização Mundial de Comércio (OMC) em 1994, assim como pela conclusão de acordos bilaterais, multilaterais e preferenciais de comércio com vários países, o que tornou a economia do Marrocos uma das mais equilibradas da África.

Principais indústrias

Mineração e processamento de fosfato

Agronegócio e processamento de alimentos

Artigos texteis e de couro, têxteis

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