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Mercantilismo

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Por:   •  10/10/2013  •  Seminário  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  424 Visualizações

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INGLATERRA

O mercantilismo inglês era fundamentalmente industrial e agrícola. O governo incentivava a produção manufatureira, protegendo-a da concorrência estrangeira por meio de uma rígida política alfandegária. Surgiu a formação de uma burguesia industrial, que empregava o trabalho assalariado e era dona dos meios de produção.

Os autores britânicos comercialistas propuseram-se a enunciar regras que visavam o enriquecimento do Estado através de um intenso desenvolvimento do comércio. Neste modelo não existe entraves à importação desde que a quantidade das exportações não fosse superior e houvesse um volume crescente de mercadorias. Em nível de importações os navios estrangeiros estavam proibidos de entrar nos portos ingleses transportando mercadorias que não fossem originárias dos respectivos países.

O mercantilismo inglês serviu como um instrumento eficaz de poder e de progresso nacional, uma vez que tinha as indústrias bem protegidas, a agricultura próspera e rentável e uma marinha poderosa

d) Incentivo à Construção Naval: é outro ponto a ser destacado quando se analisam as práticas mercantilistas, devido a grande importância que o comércio marítimo assume. Essa questão ganha relevo, inclusive, pela ótica da segurança do Estado (no caso inglês principalmente), pela importância do comércio colonial e pelo problema dos fretes marítimos. O Estado fomenta essa atividade estimulando os armadores, com melhorias portuárias e facilitando a entrada de matérias-primas necessárias à construção naval.

e) Política Demográfica Favorável: é interessante destacar esse aspecto da política mercantilista para se tiver ideia das minúcias a que o Estado Moderno desce. Entende-se que uma população numerosa significa maior segurança do Estado e, principalmente, mais produção. Logicamente que essa política vem acompanhada de violento combate ao ócio;

f) Protecionismo Alfandegário: evidentemente que a questão das barreias protecionistas está presente na problemática mercantilista. Trata-se de restringir ao máximo a entrada de produtos estrangeiros, objetivando a proteção do artigo nacional e dos mercados nacionais;

g) Colonialismo: trata-se de um elemento fundamental na política mercantilista, uma vez que, através do monopólio se garantia a exclusividade comercial sobre as colônias. O “exclusivo” possibilitava grandes lucros ao capital mercantil metropolitano, considerando-se o caráter de complementaridade que a produção colonial assume.

h) Formação de Companhias de Comércio: seria um último ponto a se observar. Em função da importância do comércio marítimo e da produção colonial, o Estado incentiva a formação de Companhias Privilegiadas de Comércio, beneficiadas por monopólios. Temos aí mais um elemento importante da política mercantilista, cuja dimensão torna-se ainda maior quando se lembra de que durante a época de transição verifica-se a “acumulação primitiva de capital”.

SISTEMA COLONIAL

Segundo o autor Thyago Ribeiro ( 2011) é o conjunto de relações de dominação e subor-dinação envolvendo metrópoles e colônias durante a época moderna. Relações mantidas entre áreas metropolitanas e áreas periféricas eram diretas e exclusivas. Originando-se da expansão marítima europeia, em meados do século XVI, o sistema comerci-al mercantilista, também conhecido como Sistema Colonial Tradicional,

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