Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte

Sem dúvida todos, ou pelo menos a maioria já ouviu falar do grande Napoleão Bonaparte, ou então de seu cavalo branco. Mas poucos realmente sabem os feitos desse grande general de guerra que se mostrou ser também um excelente governador. Ao longo desse texto que escrevo pretendo mostrar um pouco da vida de Napoleão e os seus feitos na política francesa.

Logo de inicio ao rotula-lo como um gênio militar deve-se ressaltar que este nobre homem apresentava outras características notáveis, como a apreciação a arte. O general mais brilhante da França subiu ao poder graças ao golpe de 18 Brumário, com essa ascensão ao poder foi possível pôr um fim aos problemas provocados pela esquerda e pela reação monarquista, certificando, assim, à burguesia uma estabilidade política desejável. Após o golpe político de 18 Brumário foi estabelecido uma forma de governo, Consulado, onde o poder executivo era estabelecido por três cônsules. O Primeiro Cônsul era Napoleão, e seus poderes consistiam em propor leis, controlar exércitos, conduzir relações exteriores entre outras coisas. Por conta do grande talento e da ambição política que existiam nesse grande general conseguiram transformar o consulado em um cargo vitalício, que antes era determinado que os cônsules deveriam ocupar o cargo por apenas 10 anos, por meio de um plebiscito. Mais tarde foi lhe dado permissão para transformar o consulado num império. Agora, deixando de ser chamado de general Bonaparte passa a ser o Napoleão I, Imperador dos franceses.

Em sua coroação teve a presença do papa, o que era ótimo pois começava a existir novamente um bom relacionamento entre a França e a Igreja Católica. Ao criar-se esse novo laço o Imperador Napoleão I demonstra obter um ótimo triunfo inicial, por conseguir eliminar esse atrito que permanecia desde 1790. As reformas que Napoleão implantou no Consulado e na fase inicial de seu império foram de bom interesse a burguesia, reformas como; a autoridade do pai sobre a mulher e os filhos e do patrão sobre os empregados, questões de casamento e heranças- esses aspetos foram aprovados a partir do interesse da burguesia.

Napoleão não parou por isso, posteriormente reformou o sistema tributário e fundou o Banco da França, com o objetivo de possuir um maior controle na circulação de capitais. Influenciou nas obras públicas como construções de pontes de estradas e canais, tudo era feito com objetivos militares, mas também para adquirir o apoio da burguesia. Na educação, Bonaparte instalou escolas públicas nas aldeias e nas cidades francesas. Também organizou a educação secundária em bases rígidas, similar as militares, subordinou as escolas técnicas ao Estado e incentivou o ensino superior.

A política externa do Imperador foi marcada com a “espada”, instrumento que assegurava a Bonaparte abrir caminho para o poder. Este imperador único negociava com os adversários que vencera, entretanto criou novos Estados e demitiu vários monarcas de vários países europeus, trocando-os por seus generais ou parentescos. Mas em paralelo Napoleão quis também buscar relações honrosas com as monarquias tradicionais. Em suma, desejava em especial uma aliança dinástica que deixasse a hegemonia francesa na Europa e que lhe proporcionasse um herdeiro ao seu império. Mesmo chegando ao ponto de desposar uma filha do Imperador da Áustria não obteve êxito.

Aos poucos os soberanos absolutistas declararam Napoleão como usurpador, um general que chegou ao poder através da Revolução que executaram Luiz XVI e Maria Antonieta. E assim as guerras continuaram e cessava em curtos períodos de trégua entre as grandes e poderosas potências envolvidas prosseguindo até a queda definitiva de Napoleão.

Separo essa parte do texto para descrever os acontecimentos do Bloqueio Continental e a Queda do grande general e governador Napoleão Bonaparte. O imperador Frances declarou o Bloqueio Continental contra a Grã-Bretanha, em que acabou refletindo-se na vida econômica de toda a Europa. Esse bloqueio consistiu em proibir a entrada de mercadorias britânicas no continente, crendo que com a eliminação de seu maior concorrente a França predominaria nos mercados europeus. Mas nem tudo ocorreu como desejado, alguns países neutros