Nativos E Colonizadores
Trabalho Universitário: Nativos E Colonizadores. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: janainarita • 14/9/2013 • 1.326 Palavras (6 Páginas) • 344 Visualizações
NATIVO E COLONIZADORES
Antes mesmo da ocupação dos colonizadores portugueses, o território brasileiros já era habitado por numerosos povos indígenas, os quais tinham formas próprias de organização social e vivências de processos educativos na tribo, por meio de tradições, códigos de linguagens, danças, festas e rituais religiosos. O espírito comunitário, a participação da mulher nos rituais religiosos e na agricultura e a ausência de castigos na educação dos filhos, intrigaram colonizadores.
Os Conflitos fizeram parte da conquista de qualquer território, e na maioria das vezes os povos nativos acabavam sendo desfavorecidos, pois os povos que chegavam até eles possuíam melhor armamento.
Nesse momento, os homens brancos passaram a vir em maior quantidade para as terras que compreendem ao Brasil e seu objetivo era tomar sua posse. O índio passou, então, a ser visto de outra maneira: ele era, ao mesmo tempo, um obstáculo à posse e uma fonte de mão de obra escrava. A relação com os índios passou a ser conflituosa e, praticamente, em todos os locais de colonização se desencadearam guerras entre os índios e os brancos.
Se os índios ganharam alguns combates, por outro lado, os portugueses ganharam a guerra. Primeiro, por contarem com o recurso de uma tecnologia bélica superior, não só no que se referem a escudos, espadas, armaduras e elmos, mas principalmente às armas de fogo.
Caso reagissem, os índios teriam que enfrentar as tropas. Neste ponto, devemos ressaltar o desequilíbrio militar que existia entre o invasor e o nativo. Quando aportaram em Cabrália, os portugueses já dominavam o aço e a pólvora. Os índios, por sua vez, empregavam armas de madeira e pedra. Assim, a superioridade bélica garantia a pacificidade dos descimentos ou a vitória esmagadora em caso de conflito. A rapidez com que se deu o processo de colonização no Brasil demonstra como os portugueses foram eficientes ao eliminar seus inimigos.
De acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a atual população indígena do Brasil é de aproximadamente 345.000 indivíduos, representando 0,2% da população brasileira. Este dado considera apenas aqueles que vivem em aldeias. Há, contudo, estimativas de que existam 190 mil vivendo fora das terras indígenas, inclusive em áreas urbanas.
A Corte Portuguesa no Brasil
Para contar a história da Corte Portuguesa no Brasil, precisamos voltar até as brigas entre França e Inglaterra.
A Inglaterra era muito poderosa, especialmente nos mares, porque sua esquadra era imbatível, e na economia, estava em plena Revolução Industrial.
A França, tradicional inimiga da Inglaterra, tinha um exército muito poderoso e era governada por um grande general, Napoleão Bonaparte, que não conseguia dominara Inglaterra.
Para enfraquecer a Inglaterra, desorganizando sua economia, Napoleão decretou o “Bloqueio Continental”, proibindo que os países da Europa comprassem os produtos ingleses. Acontece que, Portugal era aliado da Inglaterra, assim não podia aceitar o “Bloqueio”. Assim sendo, Napoleão resolveu invadir Portugal.
É aqui que o Brasil entra na história...
Portugal não tinha a menor condição de enfrentar o poderoso exército francês. Também não tinha como romper sua amizade com a Inglaterra. Quem governava Portugal (e o Brasil também, é claro) era o Príncipe Regente, D. João, porque sua mãe, D. Maria era louca, e para ele a situação parecia sem saída.
Nessa altura, os ingleses ofereceram à Corte portuguesa uma opção interessante: toda a Corte poderia vir para a sua colônia, o Brasil, fugindo assim do exército francês. Nessa viagem, seriam escoltados e protegidos por navios ingleses (assim Portugal ficaria em dívida com a Inglaterra).
A decisão de abandonar Portugal era muito difícil e D. João não conseguia resolver se ficava ou se partia. Só quando o exército francês já estava próximo demais tudo teve que ser resolvido às pressas. Assim foi uma vergonha, o povo zombando de seus nobres e governantes que fugiam desesperados abandonando seu país.
Para os nobres portugueses deve ter sido uma horrível aventura abandonar a Europa com todos os seus confortos para vir para uma terra desconhecida e selvagem, além de muito quente!
Depois de 50 dias de viagem, os navios portugueses chegaram ao Brasil, aportando em Salvador, Bahia. Imagine o que os nobres fugitivos devem ter sentido! O Rio de Janeiro, local onde a Corte veio morar, era completamente imundo, cheio de mosquitos, muitos que transmitiam doenças, ruas de terra e um clima difícil de suportar para os europeus.
Assim que a Corte portuguesa chegou ao Brasil, todos perfeitamente salvos, protegidos pela Inglaterra, D. João teve que pagar (bem caro) suas dívidas para com os ingleses. A primeira exigência da Inglaterra foi que Portugal acabasse com o “Pacto Colonial”.
O Pacto Colonial
Era um tratado que proibia que o Brasil (colônia) fizesse comércio com qualquer país que não Portugal. Para Portugal esse pacto era extremamente importante por que:
• os produtos brasileiros comprados bem barato, porque, se os brasileiros não vendessem para Portugal, iam vender para quem?
• os produtos portugueses eram
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