Neoclassicismo E Arquitetura Neoclássica
Monografias: Neoclassicismo E Arquitetura Neoclássica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: daniber • 22/9/2013 • 3.833 Palavras (16 Páginas) • 1.363 Visualizações
RESENHAS
Fichamento 1:
• Dados Bibliograficos: Benevolo, Leonardo. O arq Noveau in- História da Arquitetura Moderna. São Paulo. Ed perspectiva,1976.
5. Engenharia e Neoclassicismo
No período da revolução industrial que corresponde ao neoclassicismo entre 1760-1830, os arquitetos passaram por dificuldades na práticas da construção, essas práticas passaram então a catégoria dos engenheiros. Com as novas técnicas de construção, os engenheiros queriam avansar na forma de levar em suas estruturas e construções um modo funcional que atendesem as necessidades da época.
Os arquitetos não estavam interessados nessa nova forma de construir pois eles acreditavam que deveriam seguir com suas construções utilizando a expressividade e a arte antiga greco-romana como principais caractéristicas da edificações, já os engenheiros não viam funcionalidade nas construções neoclassicas pois para eles uma coluna é colocada num determinado lugar com a justificativa de que serve apenas para sustentar algo, os arquitetos já-a colocaria ali não para sustentação mas para dar forma artística a tal elemento.
Os arquitetos defendiam posiçòes de que as formas clássicas era um hábito de cultura com muito valor. A primeira posisão dos téoricos Winckelmann e Milízia, membros da academia e sustentada pelo Quatremere de Quincy que preocupados com a autonomia da cultura artística faz com que alguns artistas vinculados, fação imitações dos antigos e clássicos em suas construções como o Canova, Thorwaldsen, L. P. Baltard. A segunda a sustentar a téoria é a propria geração da revolução francesa de David e Ledoux, eles defendem a posição de que devem continuar se baseando na antiguidade. A terceira baseia-se nas premissas dos racionalistas setecentistas como Patte e Rondelet e é teorizada nas novas escolas de engenharia por Durand que trabalham alegres na fase da restauração, por Percies e Fontaine, na França, Nash na inglaterra e Schinkel na Alemanha que acreditavam que o neoclassicismo não é atribuido qualquer significado especial e quer evoluir com a cultura técnica da época.
Enquanto uns carregam as formas conservadoras da antiguidade com significados simbólicos, outros empregam as mesmas formas mas sem muito sitar e aprofundam-se nas novas exigências da cidade industrial.
Os que parecem ser inovadores e de maior audásia como os arquitetos Etienne Boullei (1727-1799) e Claude Nicholas Ledeloux (1736-1806) não saem das convenções acadêmicas e não se integram com parte da avançada cultura da época, e só lhes atribui em ficar fora de tais técnicas construtivas pois suas justificativas ideológicas são pouco duráveis.
Durand (1760-1834) ministrou o curso de arquitetura em Paris na École Polytechnique, foi dissípulo de Boullée e espectador das batalhas no período da revolucionário. Ele defendeu que os projetistas deveriam usar as formas clássicas, mas que não se preocupassem muito com isso, pois ele avançou junto com a exigência técnica da época não deixando totalmente os hábitos.
Os projetistas dedicaram-se à disposição de quando é conveniente e ecônomico, atingindo o fim que a arquitetura se propõe. Tinham formas e proporções de três tipos que sào: Aquelas que disfarçam a natureza dos materiais e o uso dos objetos para cuja construçào são empregados; Aquelas que formam tornados de alguma maneira necessária pelo hábito as imitações antigas; e Aquelas que sendo mais simples e mais determinadas devem obter nossa preferência em virtude da facilidade que temos em aprendê-las.
Durand faz disso uma téoria combinatória em abstrato, prescindindo de sua destinação e as exigências de distribuiçãodos vários temas.
Levando se em conta que a admiração vai além da representação os engenheiros tem virtudes e defeitos estritamente independentes uns dos outros e está estreitamente ligados à produção dos arquitetos, pois arquitetos e engenheiros têem suas qualidades artísticas e se completam.
A aplicação dos acabamentos em estilo servem para resolver os problemas de composição para isolar os problemas de construção e deixa-los esteticamente agradavéis ao olhar. Assim os engenheiros fazem progredir, durante o século XIX, a técnica das construções servirá para o movimento moderno.
Conclusão: Os arquitetos estavam mais focados na arte e não nas tecnologias, mas com o tempo virão que precisamos evoluir com as novas necessidades pois arquitetura e engenharia estão juntos e uma complementa a outra.
Fichamento 2:
• Dados Bibliograficos: Frampton Keneth, primeira parte, cap.1-2-3. Movimentos Culturais e Técnicas propiciatórios 1750-1939, in_História Crítica da Arquitetura Moderna. São Paulo. Martins Fontes 1997.
Cap.1. Transformações culturais: a arquitetura neoclássica, 1750-1900.
A arquitetura do neoclassicismo surgiu de duas evoluções inter-relacionadas, e conectadas, que mudou a relação entre o homem e a natureza. A primeira foi o aumento da capacidade humana em controlar a natureza, que entre o século XVII, extrapolar técnicas do renascimento e a segunda foi a mudança na natureza da consciência humana, em resposta às transformações que ocorriam na sociedade que originou uma nova transformação cultural.
As mudanças tecnológicas levavam a uma nova infra-estrutura e à maior exploração da capacidade produtiva e a consciência humana produzindo novos conhecimentos.O excesso da linguagem arquitetônica nos interiores rococós e o pensamento iluminista da época fizeram com que os arquitetos do século XVIII buscassem por um novo estilo autêntico. Essa busca foi a partir de uma reavaliação precisa da Antiguidade. O que motivavou foi obedecer aos princípios que existiam nas obras, e não apenas copiar. O impulso foi questionar em qual das quatro culturas mediterrânicas – egípcia, etrusca, grega ou romana – deveriam procurar o estilo autêntico. O primeiro passo foi ir além das fronteiras de Roma, estudando em sua periferia e as culturas em que a arquitetura romana se baseava. As descobertas e escavações no século XVIII, levaram a sítios mais distantes, chegando assim a locais antigos na Sicília e na Grécia. Le Roy foi o primeiro a defender a origem grega para o estilo autêntico, o que despertou a ira chauvinista do arquiteto gravador italiano Giovanni Battista Piranesi.
Em suas obras, com ataque direto à Le Roy, ele
...