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O Grande Zambeze

Por:   •  13/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.234 Palavras (5 Páginas)  •  704 Visualizações

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Índice

Introdução        2

O estado do Zimbabwe        3

Origem        3

Actividades económicas        3

Agricultura        3

Pastorícia        4

O uso e fabrico de ferro        4

O comércio interno e externo        4

A organização política social        5

Decadência        5

Causa politica militares        5

Causa económica        5

Causa natural        5

Causa social        5

Conclusão        6

Bibliografia        7

Introdução

Neste presente trabalho vamos abordar o tema sobre o grande Zimbabwe, onde daremos a conhecer a sua origem, as suas actividades económicas, a organização política-social e as decadências.

O estado do Zimbabwe

O estado do Zimbabwe notabilizou-se pela sua grandeza, onde para além das habitações dos soberanos no Madzimbabwe, existiam cerca de 150 outras ruínas na região entre os rios Zimbabwe e Limpopo. É o caso do Manyekeni, no actual distrito de Vilanculos província de Inhambane.

Na capital conhecida por grande Zimbabwe concentrou-se grande parte do poder politico e económico, onde vivia o rei, ligado a diverso Madzimbabwe (pequenas casas de pedra) regional onde viviam os chefes provincial.

No grande Zimbabwe havia vários recintos circundados pedra na planície e na colina e, igualmente, uma ‘cidade de cómico’

Origem

Grande parte de literatura histórica diz que o estado do Zimbabwe existiu, aproximadamente, entre 1250 e 1350. E tomou o nome de Zimbabwe porque, na capital e noutros centros de poder, os chefes faziam rodear as suas habitações de amuralhados de pedra conhecidos por madzimbabwe (singular de Zimbabwe).

Nos primeiros séculos da nossa era o planalto do Zimbabwe era habitado por karanga, grupo banto que falavam shona. Foram estas populacoes Karanga que fundaram o reino do Zimbabwe, entre os rios Zambeze e Limpopo.

Entre os Karanga do planalto do Zimbabwe desenvolveu-se uma aristocracia no seio das famílias alongadas, clãs e tribos. A população produzia os excelentes e os chefes armazena-lhes, pois, muito tempo para observar o ciclo da natureza o que lhes permitia obter conhecimento acerca do tempo e prazos das sementeiras. O melhoramento das técnicas agrícolas afastaram-se das tarefas agrícolas e, com isso, formaram uma administração, um estado.

 Actividades económicas

As actividades económicas do estado do Zimbabwe dividiam-se entre a agricultura, a pastorícia, o fabrico do ferro e o comércio.

Agricultura

Os bantu desenvolveram no século I n.e., as técnicas agrícolas, cultivando a mapira e a mexoera. Esta actividade era mais importante de todas e era praticada na sua maioria por mulheres.

O aprimoramento dos métodos usados na agricultura itinerante, em algumas regiões, constituiu para o aumento da população. Esta situação fez com que as populacoes adoptassem técnicas de desmatamento e de queimadas mais eficientes, que possibilitaram cada vez mais o repouso da terra. Isto é, permitia a existência de zonas de cultivo por períodos mais longos entre as sementeiras.

A região que sofria uma grande pressão demográfica era o centro, o grande Zimbabwe. Várias pessoas afluíam ao Grande Zimbabwe devido a sua propriedade agrícola mas isso levou a uma necessidade cada vez maior espaço cultivo e é o uso excessivo dos terrenos agrícolas fez com que a população tivesse de procurar novos terrenos num seminomadismo agrícola.

Pastorícia

A presença de ossos de gado bovino nas ruínas do Grande Zimbabwe leva-nos a pensar que a criação de bois, carneiros e cabras era uma actividade dominante no seio dos membros da aristocracia.

Estes vestígios foram encontrados em muito maior quantidade nas ditas ruínas, perto da área residencial da aristocracia e do chefe supremo. Dá a entender que havia criação de animais em milhares de cabeças de gado. E os camponeses, provavelmente, pagaram os seus impostos em cabeça de gado.

O uso e fabrico de ferro

 No grande Zimbabwe os habitantes eram bons conhecedores do uso da tecnologia de ferro, dai o grande desenvolvimento da técnica de fundição.

Os ferreiros adquiriram privilégios especiais e formavam-se uma camada social importante e respeitada, pois eram eles que produziam enxadas de cabo curto para o cultivo dos campos as armas para a defesa e a conquista de terra.

O cobre e o ouro também eram trabalhados, mas sobretudo para fins comerciais e para uso da aristocracia. Foram encontradas numerosas minas de extracção de ouro, ao longo do planalto do Zimbabwe. Este comércio do ouro sobretudo com mercadores estrangeiros, fez de Manyikeni um entreposto comercial de grande importância.

O comércio interno e externo

No grande Zimbabwe, faziam-se trocas de produtos entre as populações das várias aldeias. Entre estas populações, trocaram-se essencialmente: cereais, gado, sal, objectos de adorno (missangas e conchas) e instrumentos de ferro.

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