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O MEDITERRÂNEO E O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO POR GUARINELLO

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Por:   •  26/11/2014  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  1.319 Visualizações

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O autor inicia fazendo uma pequena introdução as diretrizes da antiguidade clássica e faz uma parêntese aos conceitos já formados e pré estabelecidos por autores que se dirigem a esta etapa da historia, ele se refere a uma imagem representativa que foi construída ao longo dos anos e salienta a importância dessa parte da historia para podermos compreender os processos históricos e contemporâneos.

Ele expõe também, a dificuldade em que os historiadores encontram ao integrarem a historia de algumas civilizações como Egito e mesopotâmia, por exemplo, com a historia do Mediterrâneo, no entanto, esta divisão traz consigo vantagens para uma melhor especificidade do assunto e colabora para o aprofundamento em áreas distintas.

MEDITERRÂNEO: UMA UNIDADE POSSIVEL?

Guarinello dá abertura ao seu debate com uma pergunta “o Mediterrâneo: uma unidade possível?”, e utilizando-a como ponto de partida inicia sua problematização ao entorno do tema da região do Mediterrâneo e seus processos históricos.

O intuito historiográfico que segue esta linha, em suma, procura compreender este mar, restrito ao Atlântico pelo estreito de Gibraltar e ao o mar Negro pelo estreito de Bósforo, as relações entre os povos que circundam suas margens.

Guarinello descreve a configuração ecológica do Mar Mediterrâneo citando suas penínsulas e estreitos que margeiam sua região e a divisão que a sua disposição proporciona, em parte oriental e ocidental.

Através do estudo do Mar Mediterrâneo podemos compreender a essência primordial das investigações, que são as comunidades e nações a sua volta, e as características que elas compartilham em comum como sua riqueza na diversidade do seu espaço físico e cultural, estas características distintas ao se juntarem formam uma cadeia unitária.

Partindo do espaço físico e ecológico é importante lembrarmos a colaboração que a diferença no fluxo pluvial de uma região para outra, possibilita um regime de conexão de uma região para outra através da diferença de produção. Esta relação a fim de complementar sua produção, possibilita o intercurso de trocas e o Mar Mediterraneo funciona como agente colaborador na comunicação entre as comunidades, estas relações eram feitas por terra e, sobretudo pelo mar.

O MEDITERRÂNEO E A HISTÓRIA

Mais uma vez Guarinello inicia uma etapa do texto com uma pergunta “Podemos pensar o Mediterrâneo como um meio, ou espaço, de uma historia concreta, progressiva?” (pg. 53)

E como pesquisadores, ele nos intriga com esta observação e indaga o real conceito progressivo nas relações iniciadas na região do Mar Mediterrâneo e explicita correntes historiográficas divergentes o esta hipótese, trazendo a relação Mediterrâneo como estritamente relações econômicas, no entanto, documentos relatam a existência dessas relações entre comunidades, que pelo seu caráter acumulativo, foram adquirido novos mecanismos de interação e se tornando cada vez mais complexas ao longo dos anos.

INTEGRAÇÕES ANTERIORES

Este intercurso marítimo vem ocorrendo a muitos milênios no Mar Mediterrâneo, foram datadas descobertas de pedras vulcânicas, encontradas somente em uma região da ilha de Melos, em várias regiões que circundam o Mediterrâneo, pedras datadas com mais de 10 mil anos.Todavia, a possibilidade de navegação não significa necessariamente processos de integração, mas partindo deste pressuposto é possível concluir que a atividade marítima dessa região é bastante antiga.

A integração política e social, por sua vez, teve como figura importante inicialmente os palácios-cidades, onde se encontrava o conjunto da cultura da comunidade em contato com influencia de outras - era possível observar esta influencia de outras culturas na própria configuração do palácio onde se exportavam elementos artesanais e “tendências” de arquitetura. Contudo, estes palácios-cidades foram invadidos, foi a era do chamado “colapso” , onde com a queda foram perdidos inúmeros sítios arqueológicos.

NAVEGAÇÕES

Guarinello neste capítulo, coloca as navegações como figura problema nas investigações e compreendimento da relação entre as nações provenientes das margens do Mediterrâneo.

Há uma falta historicamente comprovada, de documentação entre os séculos XII e VII a. C., isso causou especulações de uma crise no período, contudo, podemos afirmar que foi um período de virada na história do Mar Mediterrâneo.

“Embora

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