O Mito Do Amor Materno
Trabalho Universitário: O Mito Do Amor Materno. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tainah1234 • 5/11/2014 • 391 Palavras (2 Páginas) • 332 Visualizações
Elisabeth Badinter é conhecida por questionar
a idéia de que o amor materno é inato em Um amor
conquistado: o mito do amor materno, livro que causou
muita polêmica desde 1980, quando que foi publicado, e que ainda hoje é inquietador. É autora também de X Y, sobre a identidade masculina. Elizabeth
Badinter escreveu em 2003 Fausse route, que chegou
ao Brasil em 2005 com o título de Rumo Equivocado, uma crítica aos rumos tomados pelo movimento
feminista. Nesse livro, a autora também busca um
diálogo com algumas de suas obras, como Um é o
outro e Um amor conquistado. O livro está estruturado
da seguinte forma: no primeiro capítulo a autora se
propõe a discutir os motivos que levaram o movimento feminista a tomar rumos contrários aos que
lhe eram propostos, sobre o que ela diz que “a razão principal do feminismo, consideradas todas as
diferentes tendências, é instalar a igualdade entre
os sexos e não melhorar as relações entre homens e
mulheres. Não se deve confundir objetivo com conseqüência, mesmo se por vezes acreditamos que os
dois caminham juntos” (p. 179).
No segundo momento, Badinter levanta argumentos que justificam seu ponto de vista, apoiada
em dados estatísticos que mostram que, em países
como os Estados Unidos, Canadá, Inglaterra e Fran-
ça, o número de atos de violência cometidos por
mulheres está aumentando a cada ano.
Em Rumo equivocado, a autora faz um levante
histórico do movimento feminista desde a década de
1970 aos dias atuais, levantando diversas questões
desse período rico de vitórias e derrotas. Dentre elas,
encontra-se a idéia de que há um desvio de rota no
movimento feminista americano, o que o estaria levando a um processo de vitimização das mulheres,
tomando, assim, rumos equivocados. Argumenta
que numerosos sociólogos e antropólogos repisam
a constatação, natural ou cultural, da visão universal da supremacia masculina. Desta forma, a mulher
continua na sua posição de inferioridade, ou seja, ví-
tima real ou potencial dessa supremacia.
Assim ela nos diz que “essa idéia simplificadora
e unificadora de ‘dominação masculina’ se torna um
conceito–obstáculo, servindo para evitar pensarmos
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