TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O Novo Mundo

Por:   •  16/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.217 Palavras (5 Páginas)  •  271 Visualizações

Página 1 de 5

Discente: Maykon William Alves Matos                                         RA: 131243691-Diurno

        O Intuído deste objeto é tentar a pontar um dos fatores que levaram o fracasso da segurança pública nas últimas décadas na cidade de São Paulo. A polícia militar que fez 185 anos, tem sua parcela de culpa, uma vez que é um dos mecanismos de proteção da sociedade e seu trabalho tem relação direta com a segurança pública. É importante salientar que o intuído não é apontar culpados, mas entender os resquícios do regime na segurança pública da cidade de São Paulo. O estudo se concentra em um órgão dentro da policial militar R.O.T.A (Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar), famosa e conhecida pela extrema violência utilizada em suas abordagens. Criado 1970, foi utilizada com braço do aparelho repressivo durante o regime a ditatura civil militar, contra tudo que pudesse ser considerado inimigo interno estudante, operários e militantes de esquerda. A fonte utilizada será dados retirados do livro de Caco Barcellos, “Rota 66 - A Policia que mata”, cujo apresenta a comparação entre arquivos IML (Instituto Médico Legal) e as notícias que pesquisou no Jornal “Noticias Populares”, informações contidas no Boletim de Ocorrência (B.O.), ficha criminal e por fim as informações obtidas nos cartórios de Justiça Militar para tentar estabelecer uma relação entre as conflitos da elite da polícia militar.

Antes e analisarmos é importante levantar alguns pontos que também influenciaram a questão da segurança pública. Primeiro, é o processo acelerado da urbanização. Segundo o censo realizada em 1960, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apenas 45 dos 70 milhões de brasileiros moravam nas cidades, sendo que 3.667.899 residiam na cidade de São Paulo. Já na década de 70 esse número sobe para 5.924.615 deixando claro a elevada densidade demográfica[1]. A expansão urbana muito rápida não permitiu que as práticas sociais urbanas de tolerância e civilidade pudessem serem reproduzidas entre os novos moradores das cidade nem valores morais. Além da falta de treinamento necessário para ocupar os poucos posto de trabalho.

O segundo, os efeitos do regime militar na segurança pública. Por ter utilizado tortura, prisões ilegais e a censura, criou terreno fértil para o crime organizada em vários setores. Oficiais, que utilizavam desses métodos entram em grupos de extermínio e se associaram a dono de ponto ilegais de jogos, e com traficantes de drogas.

Por fim, mas não menos importante a questão econômica. O pais viveu um período de desenvolvimento econômico durante o regime militar. A riqueza, por sua vez, jamais foi distribuída. Segue-se uma recuperação gradativa durante os anos seguintes nas práticas democráticas nas eleições e na liberdade de impressa, mas não nas práticas sócias.  Conciliado a isso, durante os anos de 1970 até toda a década de 1980, houve várias crises econômicas, morais politicas provocadas inicialmente pela inflação rápida e após a estabilidade da moeda.

         A polícia paulista, por sua vez, foi vinculação ao exército se nos anos 30, como o governo de Getúlio Vargas, apesar de ser criada em 1831, para colocar a força policial sobre o seu comando e usa-la para combater para reprimir os movimentos contrários ao seu governo. A militarização e institucionalizada em 1964, que gerou maior poder para os PMs ao mesmo tempo que se torna responsabilidade do Ministério do Exército. Por fim, em 1969 com o decreto de lei do governo federal que tira das ruas os Guardas Civis, por consequência o policiamento ostensivo fardado passaria a ser exclusividade dos policiais militares[2]

Cria no dia 9 de abril de 1970, quando houve a fusão da Policia Civil e da Força Pública, para criação da Policia Militar do Estado de São Paulo no formato atual. Como já foi lembrado o estudo se concentrar o 1º Batalhão da Policia Militar do Estado de São Paulo, mais especificamente da unidade que considerada pela a elite da corporação ROTA. Criada em outubro de 1970, com o intuito de combater guerrilheiros de assaltos a bancos, ou seja combater perigos internos. Inclusive teve um ex soldado que participou da caça ao líder Carlos Lamarca, no Vale do Ribeiro, em 1970 e foi promovido por esse ato de bravura, que se torna cabo após a missão.

        O maior problema dessa polícia militarizada não foi pensada para trabalha com a questão civil apenas militar. Sendo assim, os métodos utilizados pelos policias durante a patrulha não tem sensibilidade de diferencial uma os contextos e as características dos suspeitos que podem ser possíveis guerrilheiros. Vencidos os guerrilheiro os método foram herdados, pelos policias e continuaram a ser usados contra suspeitos da prática de crime comuns. Polícia militar, no entanto, tem como função manter a ordem e garantir a segurança interna, seu papel primordial é a proteção ao cidadão, sendo assim, não há necessidade de uma militarização[3].

...

Baixar como (para membros premium)  txt (7.7 Kb)   pdf (185.8 Kb)   docx (178.7 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com