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O Que é Darwinismo

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Por:   •  21/4/2014  •  Tese  •  2.061 Palavras (9 Páginas)  •  171 Visualizações

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[LIVRO] O que é darwinismo

O que é darwinismo

Certa feita, ao fazer menção de um antigo livrinho do biólogo Nélio Marco VicenzoBizzo, alguns darwinistas chagaram a duvidar da veracidade das críticas ali expostas.

O livrinho que tem por título “O que é Darwinismo”, foi publicado em 1987 pela antiga Editora Brasiliense, sendo parte da conhecida Coleção Primeiros Passos. Como já se passaram mais de vinte anos, talvez o autor tenha atenuado suas críticas ao darwinismo ou, quiçá, abjurado de tudo o que escreveu. Vá lá, mudar faz parte da natureza humana, inclusive dos mestres e doutores.

Seja como for, transcrevo a seguir alguns pontos abordados no referido livro, pontos estes que se chocam frontalmente com a visão predominante no âmbito do darwinismo, que pinta um Darwin com cores que não parecem corresponder com a realidade. Vejamos:

A HISTÓRIA OFICIAL

“Atualmente reconhece-se que Darwin tenha sido o primeiro cientista a fazer uma tentativa séria de resentar os fatos evolutivos como sendo devidos a um equilíbrio de forças em conflito. A teoria evobitiva atual deve mais a Darwin do que a qualquer outro evolucionista e foi construída em torno dos conceitos essenciais contidos no seu genial Origem das Espécies.

Você acredita mesmo nesta bela estorinha? Seus livros escolares, seus professores, os vestibulares, acreditam. Se você já está satisfeito, feche o livro. Mas, por outro lado, se você quer saber de uma séria de fatos que não estão de acordo com a versão oficial do darwinismo, então vá adiante!” (p. 17).

A OUTRA HISTÓRIA

“Na história do darwinismo, os “conceitos essenciais de Darwin” são apresentados de maneira bastante coerente, e numa seqüência gradativa. Não aparecem contradições, hesitações ou falhas graves. O darwinismo parece ser uma teoria que foi “crescendo”, amadurecendo lentamente, dentro de um processo que se parece muito com o seu próprio objeto de estudo: a lenta evolução dos seres vivos. A teoria, de uma certa forma, se apresenta como um tipo de produto da natureza, e não do homem.

Por outro lado, salta aos olhos o fato de a teoria pretender ser inteiramente independente da influência da sociedade da época. Ela se submeteria apenas à lógica da natureza.

No entanto, uma análise um pouco mais cuidadosa da obra de Charles Darwin nos revela uma série de hesitações, contradições e falhas que podem ser consideradas graves. Além disso, traz em seu interior todos os elementos da sociedade na qual foi construída. Assim, passa a ter as feições de um produto do homem, e não da natureza” (p. 19).

DARWIN E O LAMARCKISMO

“Apesar de Darwin ter manifestado, como vimos, aversão às idéias de Lamarck, jamais as contestou; pelo menos em seus elementos centrais. Muito pelo contrário: procurou desenvolvê-las e sofisticá-las. Isto não pode ser atribuído a uma simples “fase” da vida do mestre. O Origem nasceu lamarckista e assim permaneceu. Este é um fato que os seguidores de Darwin omitiram deliberadamente” (p. 19).

“A ORIGEM DAS ESPÉCIE”, O FALSO BEST-SELLER

“Na verdade, quando o Origem das Espécies foi lançado no houve grande impacto, tendo sido confundido com uma nova versão do Vestígios. O fato de ter-se esgotado no mesmo dia pode ser parcialmente explicado por isso e pelo fato de a tiragem ter sido reduzida (1250 exemplares). Aliás, a informação de que “se esgotou no mesmo dia” parece conter um pouco de exagero

O livro foi lançado em meados de novembro de 1859 e Darwin só soube que estava tendo boa saída dois meses depois, através de uma carta recebida por sua esposa...

De qualquer forma, o livro de Darwin não foi propriamente um best-seller. De 1859 a 1876, foram vendidos 16 mil exemplares na Inglaterra, ou seja, uma média inferior a um milhar por ano.

Talvez isto se deva ao fato de o Origem das Espécies não conter, rigorosamente, nenhuma grande novidade. A defesa da idéia da evolução, como vimos, não era um fato original. Os mecanismos evolutivos, absolutamente todos, também já tinham sido apresentados anteriormente” (p. 26, 27).

O MITO DA NEUTRALIDADE

“Finalmente, é necessário abordar um aspecto da teoria darwinista que talvez seja justamente o mais importante. Diz-se que Darwin aplicou o método científico com todo o rigor e imparcialidade. Assim, suas conclusões seriam independentes não apenas dos dogmas religiosos vigentes na época, mas de seus próprios juízos de valor e de quaisquer influências sociais. Em outras palavras, Darwin teria sido um observador neutro e imparcial.

Diz ele em sua autobiografia que, quando começou a estudar o material recolhido em sua viagem, procurou seguir uma metodologia clara: “Inspirei-me para este trabalho nos princípios de Bacon:

sem teoria preconcebida, colecionei fatos (muito especialmente aqueles relacionados com as espécies domésticas), distribuí questionários impressos, conversei com hábeis criadores e jardineiros e li enormemente”. Nota-se que possuía, ao menos, grande honestidade científica; não pretendia que suas convicções pessoais influenciassem o resultado, que deveria surgir naturalmente, da simples confrontação dos fatos. Seria isto possível?” (p. 39) ...

“A crença na herança dos caracteres adquiridos também parece remontar àquela época. No mesmo diário, quando fala dos habitantes da Terra do Fogo, diz: “A Natureza, que tudo prevê pela onipotência do hábito e dos seus efeitos hereditários, amoldou o fogueano ao clima e aos produtos de sua miseranda pátria.”

Aqui aparece uma faceta indisfarçável do modo de pensar de Darwin, que é sua visão colonialista, sua óptica estritamente britânica. Diante de sua vasta obra, tropeça-se a todo momento nessa sua forma particular de observar, principalmente nas passagens em que se refere aos povos “selvagens”...

As convicções íntimas de Darwin não deixam de aparecer em sua obra. Não poderia ser impermeável às influências sociais do meio em que viveu. E, por uma série de razões que veremos adiante, o meio social daquela época também não poderia ser impermeável a Darwin” (p. 40, 41).

VISÃO COLONIALISTA

“A Coroa inglesa tinha tomado consciência de que, para

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