O surgimento da fisioterapia e a revisão atual da fisioterapia no Brasil
Artigo: O surgimento da fisioterapia e a revisão atual da fisioterapia no Brasil. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Cachimiro • 16/11/2014 • Artigo • 1.485 Palavras (6 Páginas) • 453 Visualizações
O Surgimento da fisioterapia e o Panorama atual da fisioterapia no Brasil.
Em 1808, com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, trouxe consigo oque havia de melhor em recursos humanos. Em destaque, como obra dos Portugueses, o surgimento da primeira escola de ensino médico no Rio de Janeiro.
Tivemos avanços com os recursos fisioterápicos desde o século XIX até a década de 30, tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo, mas estes serviços eram de ofício médico que dotavam tamanha importância que buscavam, estudavam e experimentavam os recursos físicos como fonte de uma melhora não apenas clinicamente, mas visando o paciente como um todo, assim denominados médicos de reabilitação.Tendo a medicina como base, diversos estudos começaram a surgir, fisiologia humana de cientistas europeus, apresentações de teses, e com isto demos um salto muito importante para tratar o paciente, reintegrando-o na sociedade como iguais ou em melhores condições.
Com a Segunda Guerra Mundial, houve uma corrida sem precedentes no desenvolvimento de novas técnicas, novos métodos e novos conceitos em busca de tratamento para soldados que voltavam das batalhas com alguma deformidade causada pelo embate. Através desta nova demanda, surgiu o primeiro curso técnico para formação de fisioterapeutas e esses profissionais fariam parte de um corpo clínico que dariam suporte às associações beneficentes e posteriormente prestariam serviços em clínicas e consultórios ainda por meio de técnicas rudimentares e arcaicas.
No decorrer dos anos de 1950 e 1960, as práticas terapêuticas teve seu início marcadas com a atuação de profissionais conhecidos como “técnicos em fisioterapia” ou ainda “técnicos operadores em fisioterapia”, ocupações consideradas com ensino de nível técnico, e ainda surgiu a referência em inserir esses profissionais na área da enfermagem com objetivo em reabilitar, originando aí a alusão que esses profissionais eram formados para atender os médicos, ou seja, seriam formados “para-médicos”. A responsabilidade em avaliar o paciente e a doença, fazer o diagnóstico fisioterapêutico e elaborar a prescrição terapêutica, era de competência médica, sendo de competência dos técnicos em fisioterapia apenas a execução e aplicação das práticas terapêuticas prescritas pelo respectivo médico responsável (Parecer 388/63).
Na tentativa para que os profissionais em Fisioterapia fossem enquadrados no nível acadêmico, houve mudanças na duração dos cursos para a formação desses profissionais, que foi aumentando sucessivamente de 1 para 2 anos, e de 2 para 3 anos, e para a inserção de novas disciplinas (Portaria Ministral 511/64), todavia, não foi suficiente para evitar a visão tecnicista da profissão. Na esfera da ação em busca da profissão com nível superior, havia a preocupação com o “status ou brilho” dos médicos, onde presumiram que estes ficariam em evidência direcionada na incapacidade de gerenciar, supervisionar e exercer as práticas terapêuticas, porém, sem deixar de dar relevância sobre a necessidade da formação de profissionais da Fisioterapia com qualidade para atender e assistir os usuários de reabilitação.
Aos poucos e gradativamente foi sendo profissionalizada a fisioterapia no âmbito acadêmico e consequentemente, nos métodos usados e aplicados nos pacientes em geral. Métodos arcaicos foram ignorados e novas tecnologias e metodologias foram surgindo tendo como objetivo de melhorar, aprimorar e reestruturar a aplicação da fisioterapia, surgindo assim um novo conceito que veio de encontro com os anseios da população brasileira e a Associação Brasileira de Fisioterapia (ABF), desempenhando um papel importante não apenas na transformação do curso de nível técnico para superior, mas na referência profissional visando organização da categoria para reconhecimento pela União, e tendo assinado o Decreto-lei n.o 938, o fisioterapeuta teve um grande passo profissionalmente. Estabelecido o curso de Fisioterapia com nível acadêmico (Parecer 715/65), os primeiros profissionais foram formados, ainda, com uma certa dependência médica. Essa conquista de 30 anos atrás não deve ser esquecida, porque no período onde mais se desrespeitaram os direitos humanos, os direitos dos usuários de Fisioterapia puderam ser mais respeitados, garantindo-se em lei o profissional mais adequado para sua recuperação.
A primeira reunião de escala nacional realizada por fisioterapeutas no Brasil foi em 1962, denominada como a primeira conferência da ABF. A partir daí, predominam os Congressos Brasileiros de Fisioterapia (CBF). A conferência de 1962 foi primordial para que o Brasil entrasse na WCPT (World Confederation of Physical Therapy). Os intervalos dos congressos foram encurtados para intervalos de 2 anos.
Hoje nos resta a pergunta se a partir desses congressos o papel de evolução fisioterapêutica está se desenvolvendo e se o profissional está interagindo com novos métodos e técnicas para uma melhor evolução. A partir dessa iniciativa, outras ramificações deram inicio aos congressos mais centrados em suas ideias, tendo como exemplo, a Fisioterapia Respiratória e Intensiva –SOBRAFIR. Tais atitudes vão ocupando espaço para a profissão de maneira irreversível, pessoas incansáveis e determinadas trilham com dignidade e muito estudo o caminho da fisioterapia no Brasil, tornando essa profissão cada dia mais digna e respeitada.
A aquisição do funcionamento regular dos congressos científicos aconteceu ao mesmo tempo da criação do COFFITO,
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