Ostracismo
Resenha: Ostracismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Tampres • 1/6/2013 • Resenha • 273 Palavras (2 Páginas) • 233 Visualizações
Ostracismo
Ostracismo era uma forma de punição política empregada inicialmente em Atenas. Significava a expulsão política e exílio por um período de dez anos. Seus bens ficavam e ele se tornou um estrangeiro.
O ostracismo promovia e bania aqueles que ameaçavam a ordem democrática ateniense. O cidadão que ameaçasse a segurança da cidade poderia ser condenado a exílio.
Em Atenas, o processo de instalação da democracia contou com uma grande agitação política protagonizada por membros da aristocracia que se negavam a perder seus privilégios. No início do século VI a.C., o legislador Sólon ampliou o direito de participação política da população instituindo um sistema que dividia os cidadãos em quatro faixas de natureza econômica e a participação dos mesmos na Eclésia, um órgão de natureza deliberativa do governo ateniense.
Com o passar do tempo, o antagonismo entre os diferentes grupos sociais que passariam a figurar o cenário político ateniense abriu portas para as tiranias. Estes eram governos impostos pela força do golpe, onde um único líder tinha amplos poderes e ignorava a intervenção das demais entidades representativas. Nesse período observamos a atuação dos governos tirânicos de Pisístrato (561 – 527 a.C.), Hiparco e Hípias (527 – 510 a.C.) e Iságoras (510 – 508 a.C.).
De modo geral, os tiranos tinham apoio da aristocracia ateniense e eram contrários a qualquer ação que ampliasse a atuação política dos outros membros da população. Contudo, a anulação das reformas democráticas instituiu vários conflitos que tentavam derrubar o autoritarismo que marcou a tirania. Em dado momento, não suportando a pressão popular, o tirano Iságoras pediu o apoio dos aristocratas espartanos. Nesse conflito, os espartanos foram expulsos de Atenas sob a liderança de Clístenes.
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