Peplau Hildegard Peplau
Por: Gabriela Brito • 25/6/2017 • Bibliografia • 1.215 Palavras (5 Páginas) • 5.440 Visualizações
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO[pic 1]
CURSO: ENFERMAGEM – 1º PERÍODO
Maio 2017
HILDEGARD ELIZABETH PEPLAU
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Alunos:
Alessandra F.
Bruna M.
Gabrielle M.
Giovana A.
Jéssica K.
Mayara P.
Thaís F.
Sumário
1. INTRODUÇÃO 1
2. BIOGRAFIA DA TEÓRICA 2
3. A TEORIA 3
4. DISCUSSÃO 4
5. CONCLUSÃO 5
6. BIBLIOGRAFIA 6
- INTRODUÇÃO
O tema tratado nesta pesquisa refere-se a Hildegard Elizabeth Peplau, uma Enfermeira Doutora que atuou de forma louvável na história da Enfermagem, contribuindo grandemente para o desenvolvimento da profissão
2. BIOGRAFIA DA TEÓRICA
Hildegard Peplau nascida no dia 1 de setembro de 1909 em Reading na Pensilvânia, sendo a segunda de seis filhos do casal Gustav Peplau que era um trabalhador analfabeto e Otyllie Peplau uma perfeccionista, opressiva. Mesmo sendo criada em uma família tradicional e com rígidos papéis femininos, Hildegard não o aceitava, pois era uma pessoa com motivação e visão de crescimento.
Em sua infância, no ano de 1918, vivenciou uma epidemia de gripe, fato esse que se tornou relevante para sua compreensão sobre o impacto da enfermagem. Sua carreira teve início em 1931, com sequências de estudos em um programa de enfermagem em Pottstown, em seguida exerceu atividades no "Bennington College" onde graduou-se em psicologia Interpessoal no ano de 1943. Em 1945, participou da reestruturação do sistema de saúde mental nos EUA, de onde surgiu a Ata de Saúde Mental Nacional em 1946. Criou-se então o primeiro programa de pós-graduação com preparação de especialidades clínicas em enfermagem psiquiatras. Deu aulas de enfermagem psiquiatras no "Teachers College", entre os anos de 1947 a 1953, onde obteve os títulos de Mestre e Doutora, lá ela enfatizava para as enfermeiras a obrigatoriedade da entrevista com os pacientes, o registro e o estudo dos padrões de interações. Obteve também formação em Psicanálise pelo instituto Willian Alason White da Nova York.
Seu primeiro livro "Interpersonal Relations in nursing" foi concluído em 1948, porém publicado quatro anos mais tarde, pois era considerado revolucionário para aquela época, sem que um médico fosse o coautor.
Trabalhou como professora da Faculdade de Enfermagem de Rutgers, entre 1954 e 1974. Ali, criou o primeiro programa de pós-graduação, com preparação de especialidades clinicas em Enfermagem Psiquiátrica.
Peplau lutou para que as enfermeiras tivessem uma maior educação e pudessem dar o verdadeiro cuidado terapêutico aos pacientes.
Hildegard foi a única enfermeira que prestou serviços a Associação de Enfermeiras Americanas (ANA), como diretora executiva, e mais tarde como presidenta. Em 1997, recebeu a maior honra em enfermagem o prêmio Christiane Rumann, no Congresso Quadrienal da Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN).
Faleceu no dia 17 de março de 1999, aos 89 anos, em sua casa em Sherman Oaks, Califórnia. Hildegard Elizabeth Peplau foi considerada a enfermeira do século e destacada na área da psiquiatria como a mãe da enfermagem.
3. A TEORIA
Teoria da relação Interpessoal: Hildegard Peplau possuía uma visão humanizada, que preza a interação entre enfermeiro e paciente, onde o curso das ações é influenciado por ambos.
Peplau descreve a enfermagem como “uma força amadurecedora e instrumento educativo’’ além de ser uma arte terapêutica (por ser curativa em sua atuação) auxiliando o enfermo em suas limitações, sem intervir de forma invasiva na vida do necessitado, por este.
A enfermagem, segundo a teórica, funcionava como uma “engrenagem’’ também nomeada de uma força amadurecedora, pois a medida que tratava e auxiliava no cuidado, via-se com a possibilidade de estreitar vínculos e atingir a meta de ambos que é o progresso no quadro clínico de cliente. Ao citar sobre a classe ser um instrumento educativo, referia-se sobre os diferentes papéis que a enfermagem desempenha, exemplo: ao transmitir conhecimento ou explicar determinado procedimento, age de forma didática, adaptando o vocabulário para que tenha uma plena compreensão, empatia e entendimento do paciente.
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