Perpectivas Para Um Regionalismo Critico - Resumo

A universalização destruiu não só culturas naturais, mas também os núcleos criadores de civilização e cultura, da onde tiramos a idéia de vida, também conhecido como núcleo ético e mítico da humanidade. Essa ameaça se expressa pela notória difusão de uma civilização medíocre, a cultura elementar.

A humanidade, ao conhecer uma cultura de consumo básica, ela para no nível de uma subcultura. Começa então um paradoxo: de um lado, a nação tem de ficar no seu passado, por outro lado é necessário participar ao mesmo tempo da racionalidade cientifica, técnica e política, que nem toda cultura pode suportar e absorver o choque da civilização moderna.

Um tal regionalismo depende da associação entre consciência política regionalista depende de uma sociedade e a profissão de arquiteto. O sentimento anticentrista é uma das principais forças motivadoras de uma cultura regionalista, uma aspiração por algum tipo de independência cultura, econômica e política.

Funcionar como um signo comunitário ou instrumental é oobjetivocentral do populismo, esse signo não busca chamar a sublimação do desejo de uma experiência imediata pela prestação de informações. Buscar formas mais econômicas é seu objetivo.

Por outro lado o regionalismo critico é uma demonstração lógica que desconstroi o modermismo universal a partir de imagens e valores localmente cultivados com o uso de paradigmas originários de fonte alienígenas.

Esporadicamente o regionalismo critico continua a se crescer nas frestas culturais que articulam das maneiras mais repentina. Essas manifestações podem ser descritas como “fenda de liberdade”.

Exemplificam a natureza essencialmente hibrida de uma genuína cultura moderna, as várias forças que contribuem para a forma heterogênea do regionalismo catalão. Primeiro, havia a traição catalã, depois a influencia do neoplasticismo inspirado por BrunoZevi. J. A. Coderch, arquiteto barcelonês, seguiu um curso regionalisna, visível em seu edifício de apartamentos de oito andares, de tijolos em Barcelona.

No trabalho de Ricardo Bofill, pode se notar a manifestação mais radical da decadência recente do regionalismo catalão, também Sua afinidade com a reinterpretação de Coderch. Taller adotaria uma retórica mais exagerada nos anos 1970. Essa sintaxe de castelos atingiu sua apoteose no grandioso conjunto residencial de Walden7.

Podem descobrir conotações regionalistas no trabalho teórico do arquiteto Raimund Abraham. Sua casa de Três Paredes, de 1972, e a Casa com paredes de flores, de 1973, são obras ontológicas típicas do começo da década de 1970.

Mesmo quando sai da cidade para entrar em comunhão com ela, o homem não se encontra com a natureza. O homem é um corpo estranho no meio da natureza. Um outdoor basta para sufocar a voz da natureza. A natureza se torna um fragmento da natureza e o homem se torna um fragmento do homem.

Em outras regiões do continente americano, o regionalismo também se manifestou, por exemplo no Brasil, na década de 1940, nos primeiros trabalhos de Oscar Niemeyer e Affonso Reidy. Mas Harwell Harris falou com mais clareza sobre a idéia de um regionalismo em sua palestra “Regionalismo e Nacionalismo”. Há um outro tipo de regionalismo contrapondo-se ao regionalismo