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Períodos da história do Egito Antigo

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Por:   •  19/9/2014  •  Artigo  •  412 Palavras (2 Páginas)  •  529 Visualizações

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Egito

A História do Egito Antigo inicia-se por volta de 3100 a.C., altura em que as regiões do Alto e do Baixo Egito foram unificadas, e termina no ano 30 a.C.., quando a rainha Cleópatra VII foi derrotada na Batalha de Ácio, passando o Egito a ser uma província do Império Romano.

Períodos da história do Egito Antigo

Os historiadores dividem a história do Antigo Egito em vários períodos, baseando-se em dois critérios. O primeiro fundamenta-se no sistema de Maneton, um sacerdote egípcio do século III a.C., autor de uma história do Egito, na qual dividia os soberanos do país em trinta dinastias. A outra divisão habitual é em três períodos principais, denominados de "impérios" que correspondem a épocas de prosperidade, intercalados por três épocas de decadência social, cultural e política, conhecidas como "períodos intermediários". A estes seis períodos juntam-se o período pré-dinástico (anterior ao surgimento das dinastias) e proto-dinástico, o período arcaico e a era greco-romana.

A palavra faraó tem origem na versão grega da Bíblia, onde aparece sob a forma pharâo. Esta palavra grega deriva por sua vez da expressão egípcia per-aá, "a grande casa", que se referia ao palácio real, sede do poder faraônico. Os Egípcios antigos não usaram per-aápara se referir ao soberano durante a maior parte da sua história, usando em vez disso termos como nesu ("rei") ou neb ("senhor"). Contudo, a tradição consagrou o uso da palavra faraó para se referir aos reis do Egito Antigo.

A língua egípcia é uma língua afro-asiática setentrional intimamente relacionada com o berber e as línguas semíticas. Ela tem a segunda maior história de uma língua, depois do sumério, tendo sido escrita a partir de 3200 a.C. até a Idade Média, permanecendo como uma língua falada por mais tempo. As fases no Egito Antigo são egípcio arcaico, egípcio antigo, egípcio médio (egípcio clássico), egípcio tardio, demótica e copta. Os escritos egípcios não apresentam diferenças antes do dialeto copta, no entanto, provavelmente, era falado em dialetos regionais em Mênfis e depois de Tebas.

O egípcio antigo foi uma língua sintética, transformando-se posteriormente em uma língua mais analítica. O egípcio tardio desenvolveu artigos prefixais definidos e indefinidos, que substituem os sufixos flexionais mais antigos. Há uma mudança da velha ordem Verbo - Sujeito - Objeto para Sujeito - Verbo - Objeto. Os hieróglifos egípcios, a hierática e a demótica foram eventualmente substituídos pelo alfabeto copta, mais fonético. O copta ainda é usado na liturgia da Igreja Ortodoxa do Egito, e vestígios dela são encontrados no moderno árabe egípcio.

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