Republica
Ensaios: Republica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: darvim • 18/9/2014 • 1.465 Palavras (6 Páginas) • 759 Visualizações
A república: ruptura ou continuidade?
O que marcou o golpe de 15 de novembro de 1889 derrubou a monarquia e deu inicio a republica. Em lugar de um estado centralizado, fosse gerida democraticamente por um presidente eleito pela maioria da população.
Os projetos para república.
Após o 15 de novembro, três diferentes grupos passaram a disputar o poder, cada qual com um projeto para república: o oligárquico, o militar e o democrático.
O projeto oligárquico era definido pelos proprietários de terra e propunha uma república liberal.
O projeto militar, proposto pelas altas patentes do exercito,era a favor de uma espécie de ditadura.
O projeto democrático, por sua vez, tinha como adeptos jornalistas, estudantes, profissionais liberais e outros grupos sociais urbanos.
O período de 1889 a 1894 dominados república da espada, assim chamada em referencia à arma usada pelos militares que governaram o país neste período. De 1894 á 1930, dominados república oligárquica. A consolidação dessa ordem oligárquica desembocou na república do café com leite, quando o poder político passou a ser exercido por presidentes representantes das elites cafeeiras e criadoras de gado leiteiro.
O governo provisório (1889-1891)
Os lideres militares e civis que encabeçaram o golpe de 15 de novembro estabeleceram o governo provisório, cujo primeiro presidente foi Marechal Deodoro da Fonseca.
A constituição de 1891.
O estado brasileiro ficava estruturado em três poderes independentes- o executivo, exercido pelo presidente (ou pelo vice, no seu impedimento) e por ministros por ele livremente escolhidos; o legislativo, composto pelo senado e pela câmara dos deputados (cada estado e o distrito federal elegeriam três senadores, que teriam um mandato de nove anos. Já os deputados exerciam um mandato de três anos e seu número dependeria da população de cada estado); o judiciário, formado pelos juízes, tinha no supremo tribunal federal seu órgão principal.
Na escolha do poder executivo e dos membros do legislativo, todos os maiores de 21 anos tinham o direito ao voto, exceto mulheres, frades, mendigos, analfabetos e soldados.
A política econômica de Rui Barbosa
Como ministro da fazenda o governo provisório, Rui Barbosa adotou uma política econômica que visava incentivar o desenvolvimento industrial. Elevou os impostos sobre os produtos importados e ampliou a oferta de credito para os empreendimentos industriais nacionais.
Essa oferta, porem, ocorreu com a emissão desordenada de dinheiro, provocando violento processo inflacionário no país. As fraudes eram freqüentes: empresas foram criadas apenas no papel, para receber empréstimos do governo.
A desordem financeira obrigou o governo a suspender às emissões e os empréstimos as empresas, levando-as, em sua maioria, a falência. Os preços das mercadorias subiram e a entrada de capitais ingleses na economia brasileira reduziu sensivelmente.
A república da espada
Deodoro da Fonseca (1891)
A primeira eleição para escolher um presidente, coube aos integrantes do congresso nacional a escolher duas chapas o primeiro candidato era Deodoro da Fonseca como candidato a presidente e como vice o almirante Wandenkolk, o segundo candidato era Prudente de Morais e Marechal Floriano Peixoto como vice.
Deodoro da Fonseca foi eleito, pois o congresso temia uma intervenção armada, houve crises políticas durante o mandato de Deodoro que desembocaram o fechamento do congresso pelo presidente.
O fechamento do congresso provocou reações por parte do exercito e a marinha que eram comandados pelo almirante Custodio de Melo que exigiu a renuncia do presidente por meio de temer uma guerra, então Deodoro renunciou ao cargo em 1891 e o vice Floriano Peixoto assumiu tornando-se presidente da republica.
FLORIANO PEIXOTO (1891-1894)
O Marechal Floriano Peixoto foi chamado Marechal de ferro por ter conseguido a consolidação da república, ele diminuiu os impostos e alugueis. No inicio de 1892 surgiram militares que exigiam eleições gerais no ano seguinte, surgiu à revolta armada comandada pelo almirante Custodio de Melo exigindo eleições imediatas, mas fracassou e logo depois ocorreu à revolução federalista, mas também foi derrotada.
A república do café com leite
Em 1894, encerrado o governo de Floriano Peixoto, as elites agrárias, sobretudo os cafeicultores, passaram a conduzir diretamente a política nacional, encerrando fase militar que consolidara o novo regime. A direção política do país passou a ser exclusividade dos fazendeiros e assim permaneceu até 1930.
O controle oligárquico consolidou-se aos poucos, sustentando os três elementos: o coronelismo, a política dos governadores e o acordo do café com leite.
O coronelismo e o voto de cabresto
No final do século XIX, a economia brasileira continuava ser agrária: a maioria da população residia e trabalhava na zona rural e era controlado pelos grandes proprietários, chamados de coronéis.
A política dos governadores
Durante o governo de campos Sales (1898-1902), iniciou-se a chamada política dos governadores. A prática consiste em um acordo em que os governadores estaduais, em apoio ao governo federal, ajudavam a eleger deputados e senadores favoráveis ao presidente. Em troca, este prometia não intervir no governo estadual, o que garantia a continuação do poder das oligarquias locais.
O café com leite
São Paulo e minas gerais representavam, durante a republica oligárquica, as principais forças econômicas do país: o primeiro estado era responsável pela maior parte da produção de café e minas, pela criação de gado leiteiro.
Em minas gerais, o partido republicano mineiro (PRM) e, em são Paulo, o partido republicano paulista (PRP), uniam as elites regionais e estaduais. Atuando de forma coesa, controlavam a política nacional,
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