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Resenha De Filme

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Por:   •  14/8/2013  •  488 Palavras (2 Páginas)  •  381 Visualizações

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O Nome da Rosa

Adso Von Melk narra os eventos por ele testemunhados na juventude, ocorridos no final do ano de 1327 quando era discípulo noviço do monge franciscano, Willian de Baskerville. O monge e seu discípulo chegam a um mosteiro, localizado ao norte da Itália, para participar de um conclave de franciscanos, beneditinos e delegação papal para decidirem se a Igreja doaria parte de suas riquezas.

Ao chegarem ao mosteiro o clima de tensão e desconforto dos monges beneditinos é evidente. E ao dar as boas vindas a William o abade, reconhecendo sua sabedoria e seu extraordinário talento dedutivo filosófico, o convida para investigar uma morte misteriosa ocorrida no mosteiro. Morte essa que pelas circunstancias incomuns e baseado no pensamento medieval os monges atribuíram ao demônio.

Logo outras mortes ocorreram e as semelhantes características: dedos e línguas roxos evidenciava que as mortes eram causadas pelo mesmo motivo. Essas mortes também foram atribuídas às forças e ação demoníacas, já que elas obedeciam a uma sequencia coincidente com as sete trombetas do apocalipse, anunciando as catástrofes do final dos tempos. Frei Willian de Baskerville discorda, e utilizando-se da ciência e consequentemente da razão deduz que a causa dos crimes estava ligada a manutenção da biblioteca, uma vez que somente os monges que sabiam ler e escrever, e faziam as traduções dos livros eram as vitimas.

Willian e Adso enfrentam resistência de alguns religiosos ao tentarem acessar a biblioteca local, uma vez que os livros ficavam escondidos e poucos monges tinham acesso às publicações sacras e profanas. A informação restrita a poucos, representava a dominação e o poder da Igreja que controlava o estado e retirava do povo o direito ao conhecimento, para que não houvesse questionamento a respeito da doutrina e para garantir a existência dos fundamentos da religião. Quem questionasse ou fosse contra os dogmas da igreja era severamente punido pela inquisição que fora criada para garantir que a igreja, permanecesse no topo da pirâmide socioeconômica da época.

Antes de Willian solucionar o mistério das mortes chega ao mosteiro o inquisidor Bernardo Gui, determinado a acabar com a heresia, por meio da coação e tortura arranca a confissão de dois monges e da camponesa.

Enquanto preparam a fogueira para punir os hereges, William entra na biblioteca e descobre que as mortes foram causadas pela leitura do segundo livro da poética de Aristóteles, que relatava a importância do riso para os homens, mas igreja defendia que a comédia proporcionava ao homem a falta de temor a Deus, e o livro enfraqueceria as bases do poder da igreja sobre os cristãos, por isso o livro teve suas paginas envenenadas causando a morte dos monges que tão somente buscavam a verdade.

Na Idade Média a Igreja era guardiã de todas as formas de expressão cultural, era ela também a responsável pelas interpretações e traduções das obras literárias, e usou esse poder para continuar sua dominação, deixando a humanidade nas trevas.

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