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Resenha De Milton Friedman

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Por:   •  3/11/2014  •  680 Palavras (3 Páginas)  •  1.610 Visualizações

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Resenha de Milton Friedman

Milton Friedman defende em sua obra “Capitalismo e Liberdade” que o poder do governo deve ser limitado e descentralizado, permitindo assim, sua ausência nos mecanismos que regulam o mercado – idéia intrínseca do pensamento neoliberal - afirma que a liberdade é baseada na discussão livre e cooperação voluntária. Define liberdade como a ausência de coerção e a regulação natural da economia.

Apesar da preocupação com a limitação do governo, acredita que o livre mercado não elimina o papel do governo. O governo tem o papel de árbitro.

“... prover os meios para modificar as regras, regular as diferenças sobre seu significado e garantir o cumprimento das regras por aqueles que, de outra forma, não se submeteriam a elas.”

Essa passagem é interessante, pois vai de encontro com uma grande discussão que permeava os artigos de alguns aspirantes à economia. Muitos confundem neoliberalismo com a ausência total do Estado na economia, e Friedman afirma que a participação do governo é importante. Durante a obra, o autor esclarece que o livre mercado não significa a total ausência do Estado, e não apenas isso, argumenta que tal ausência traria prejuízos a sociedade.

“Por mais atraente que possa o anarquismo parecer como filosofia, ele não é praticável num mundo de homens imperfeito.”

Tal busca acarreta resultados contrários, a ditadura e a presença cada vez mais forte do governo na economia. De outra forma encontraríamos apenas o caos.

Essa liberdade era defendida em todas as esferas econômicas, inclusive no plano monetário. O autor argumenta que o governo utiliza o controle de moedas como plataforma política, bem como dados muitas vezes manipulados do crescimento econômico.

“Há simplesmente dois mecanismos consistentes em um mercado e um comercio livre. Um deles é o padrão ouro internacional e completamente automático. O outro é um sistema de taxas de cambio livremente flutuantes.”

A economia se regula, e livre flutuação não significa flutuações constantes. Não deve haver normas, tarifas ou protecionismo. O que vale para as trocas entre indivíduos, vale para trocas internacionais. O autor acredita que a manutenção constantes de balanças comerciais favoráveis acarretava em redução da concorrência, que por sua vez implicava na estagnação dos avanços tecnológicos e na criação de monopólios nacionais.

O governo não pode intervir na economia justificado pelo aumento do emprego e crescimento econômico. Este deve sempre evitar déficits e se preocupar com a forma de financiamento de seus gastos.

Friedman critica duramente o pensamento de Keynes, afirma que o multiplicador keynesiano não funciona. O aumento dos gastos públicos desestimula o investimento e causa inflação, ou seja, o aparente crescimento torna-se temporário.

O autor afirma que a educação é importante, pois aumenta o valor econômico do futuro trabalhador e prepara bons cidadãos. Nesse sentido, discute sobre o papel das instituições de ensino financiadas exclusivamente pelo governo. Posicionava totalmente contrario ao monopólio técnico.

Ao contrario de que podem achar seus críticos, o autor

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