Resenha Filme Cleópatra 1963
Por: Felipe Alfredo Both • 13/6/2018 • Resenha • 3.552 Palavras (15 Páginas) • 2.296 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL
CAMPUS ERECHIM
GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA – LICENCIATURA
ACADÊMICO: FELIPE ALFREDO BOTH
DISCIPLINA: HISTÓRIA ANTIGA II
PROFESSOR: PAILO JOSÉ AS BITTENCOURT
Cleópatra
É um filme britânico, estadunidense e suíço de 1963, do gênero drama biográfico histórico, dirigido por Rouben Mamoulian e Joseph L. Mankiewicz e com roteiro baseado em obra de Carlo Mario Franzero. O filme narra a ascensão e o declínio de Cleópatra, rainha do Egito, sua luta para defender o império das ambições políticas e territoriais de Roma, e seu relacionamento com Júlio César e Marco Antônio.
Em campanha no Egito, Júlio César (Rex Harrison) conhece Cleópatra (Elizabeth Taylor), com quem tem um filho. Com sua ascensão como soberano absoluto a rainha se une a ele, mas o assassinato de Júlio César cria uma mudança nos planos, fazendo com que ela se torne amante de Marco Antônio (Richard Burton), como forma de garantir sua razoável autonomia como governante. Mas a luta entra Otávio (Roddy MacDowall) e Marco Antônio pelo poder põe em risco sua posição e sua vida.
O filme inicia em Farsalha, onde as legiões de César enfrentam as legiões de Pompeu, em plena guerra civil romana. César destrói o exército de Pompeu, que foge para o Egito, fazendo, assim, com que Júlio César torna-se o único comandante de Roma. Entretanto não haviam glórias para César, já que aqueles milhares de mortos eram todos seus compatriotas.
Júlio César envergonha-se por toda aquela matança, mas põe toda a culpa em Pompeu, ordenando com que os escribas registrem tudo aquilo. César acolhe os comandantes de Pompeu em seu exército, para assim, voltarem a Roma como romanos, entretanto, deixa claro que, em qualquer sinal de traição, eles serão mortos.
Assim chega Canídeos, César pressupõem que ele traga notícias de Pompeu. Quando chega, César diz a ele que, "beba em seu nome e a toda cavalaria de Marco Antônio, flanco esquerdo e braço direito de César". Informa então, que Pompeu fugira, e que há relatos de que uma galera o espera na costa com provisões para uma longa viagem, o que indicaria que ele fugirá para o Egito.
César fica preocupado por Pompeu ter fugido para o Egito, já que, lá ganharia tempo para novamente enfrentá-lo, então ordena a consulta aos adivinhos. Sendo assim, César segue para o Egito com o intuito de também resolver as brigas entre Ptolomeu e Cleópatra, que estão em guerra pelo trono egípcio.
Perguntado por um general romano, se o poderoso César voltaria a Roma após seu triunfo, César afirma que "não há triunfo nisso" e ordena que 10 e a 12 legiões permaneçam com ele e o resto volte a Roma sob comando de Marco Antônio e que este falará por César em Roma e não poderá ser contestado.
Da mesma forma que os romanos estavam em guerra civil, os egípcios também estavam. Isto porque o rei Ptolomeu não queria dividir o trono com sua esposa e irmão Cleópatra, expulsando-a de Alexandria e querendo destituí-la.
César chega no Egito no dia do comércio, pro esse fato, a população de Alexandria encontrava-se entre o cais do porto e o palácio real, praticamente impedindo sua passagem. Um de seus generais ordena a abertura de passagem por meio da força, mas César não permite, já que seria exatamente isso que os governantes egípcios esperavam. Então ordena que os soldados façam compras no mercado e, não deixem de pagar por tudo.
Ptolomeu pergunta a seu camareiro-mor, porque os romanos não usaram da força para passar e assim deixando a população furiosa. Já Potino, eunuco do faraó, responde que os romanos fazem sempre o inesperado por possuírem mentes degeneradas.
No momento de saudação de César ao faraó do Egito, ele pergunta onde está Cleópatra, então Ptolomeu fala que ela foi perseguida até o deserto e lá morreu. No entanto Potino corrige-o, afirmando que Cleópatra não estaria morta.
Potino questiona César por sua vinda ao Egito, já que a disputa do trono egípcio é algo interno que só diria respeito ao Egito. Entretanto César afirma que quando o pai dos dois jovens reis morreu, ele nomeou os dois para reinarem em conjunto sobre o Egito e, Roma fora apontada como tutora e executora do testamento.
Então César diz que estaria ale em nome de Roma para saber o motivo pelo qual Cleópatra fora deposta, para resolver os embates entre os dois e assegurar que voltem a reinar em conjunto o Egito. Potino afirma que Cleópatra já perdera seu título de rainha, entretanto, César afirma analisar com justiça tais atos.
O jovem Ptolomeu afirma para entregarem ao Grande César a cabeça de Pompeu. Esse se espanta por tal ato, e ordena que acham seu corpo e que seja purificado e que receba as honras de um romano.
A rainha Cleópatra manda um presente para César, a qual se enrola num tapete para disfarçar sua entrada dos guarda de Ptolomeu. Cleópatra afirma a César que em seu palácio tudo está pronto quando ela quer e assim dispensa Apolodoro, seu criado.
A rainha do Egito afirma que ela e César começaram mal e, assim, critica seus mapas, dizendo que tais são desatualizados e mal dimensionados. Cleópatra suplica a Júlio César que a deixe reinar sozinha no Egito por conta da situação incontestável na qual se encontra seu irmão e por quem o cerca. Então a rainha dirige-se aos seus aposentos. A rainha, olhando por meio de uma passagem secreta, vê toda a conversa de Júlio César e seus generais, que tratam dela, César ainda afirma não confiar nela.
César invade o aposento da rainha e, ela pergunta-o por que ele havia chorado no momento em que estava diante do túmulo oficial de Alexandre. Cleópatra afirma a César que Aquilas está preparando um exército e que se César atacar agora, teria a vantagem de 30 para 1, mas César afirma que Aquilas não atacaria por mar.
Um dos generais afirma ao poderoso César, de que as galeras egípcias estariam juntando armamentos o dia todo e que irão atacar na manhã seguinte. Então César ordena a queimada deles, mesmo correndo perigo de o fogo espalhar-se pela cidade.
O criado de Cleópatra informa-a que o Imperador Romano incendiara a frota egípcia e o fogo se alastrara por uma pequena parte da cidade e que a grande biblioteca de Alexandria estaria em chamas.
A rainha do Egito vai até o quarto de César exigir providencias em relação ao fogo nas ruas da cidade. Assim tem uma calorosa discussão com ele, na qual César afirma que ela será aquilo que ele quiser, aonde ele quiser e quando ele quiser e beija-a. então são interrompidos por um general romano que afirma estarem sendo atacados pelo exército egípcio no Portão da Lua.
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