Resenha "Os Escritores Da Liberdade"

Os Escritores da Liberdade

Escritores da liberdade mostra a realidade das ruas e as dificuldades que professores encontravam por volta de 1992 na cidade de Los Angeles, que no momento vivia em constante conflito, uma guerra interna gerada por gangues defensoras de suas raças. Em meio à este contexto, a professora recém formada Erin Gruwell assume sua primeira turma. Ao chegar na escola se depara com um ambiente completamente oposto ao que ela acreditava ser, sua turma é a 203; já nas primeiras aulas percebe que os alunos embora possuam um enorme potencial não foram motivados e a realidade de cada um deles é dura, a maioria participa das gangues e não possuem uma perspectiva de vida e não são valorizados nem pela família nem pela escola. Após algumas aulas ela percebe que para despertar o interesse dos alunos terá que trazer algo da realidade deles, então busca novos métodos como músicas, poemas, debates nos quais eles possam expor suas realidades e experiências pessoais, ela busca desde o início a parceria com a direção da escola, porém eles não aceitam estes métodos, desta forma ela passa a custear novos materiais para seus alunos, livros como “O diário de Anne Frank”, após a leitura ela cria um novo projeto onde cada um deles devem escrever suas próprias estórias assim como Anne em seus diários. Enrin se surpreende ao descobrir a realidade sobre a vida de cada um deles e as dificuldades que enfrentam, as notas e o interesse deles aumentam, passam a acreditar em si mesmos e a rever suas escolhas; percebem que existem outras opções na vida. Por fim ela decide unir todos os diários em um único Livro “O diário dos Escritores da Liberdade” E a senhora G, como seus alunos à chamam, luta por uma educação inovadora onde se leve em consideração a realidade do aluno e que se acredite em seu potencial buscando assim mostrar que sempre há uma nova maneira, uma outra escolha e principalmente nos faz refletir sobre a nossa realidade como educadores. Muitas vezes professores buscam inovação e não encontram o apoio da direção, dos pais, porém assim como Enri não devemos desistir de acreditar em que a educação pode sim mudar e nós podemos fazer a diferença não somente em uma sala de aula mas também quebrar as barreiras de um sistema educacional que nos aprisiona e nos limita.

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