Revolução
Trabalho Escolar: Revolução. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: svenarkos123 • 4/3/2015 • 349 Palavras (2 Páginas) • 164 Visualizações
Dantes ancora na Ilha de Elba, onde Napoleão Bonaparte está exilado durante a revolução francesa e este o incumbe ,de entregar uma carta fundamental para o desenlace da revolução,dantes é considerado confiável para a missão porque não sabe ler, nem escrever;De volta a Marselha, Dantes entrega esta carta e Mondego,seu amigo,o delata às autoridades, informando sobre a misteriosa carta de Napoleão, razão pela qual é condenado injustamente à prisão, isolado em uma ilha, onde amargou longos anos.Assim fiz eu ao
Panegírico de Santa Mônica
, e fiz mais: pus-lhe não só o que
faltava da santa, mas ainda coisas que não eram dela. Viste o soneto, as meias,
as ligas, o seminarista Escobar e vários outros. Vais agora ver o mais que naquele
dia me foi saindo das páginas amarelas do opúsculo.
Querido opúsculo, tu não prestavas para
nada, mas que mais presta um velho par
de chinelas? Entretanto, há muita vez no
casal de chinelas um
como aroma e calor
de dois pés. Gastas e rotas, não deixam
de lembrar que uma pessoa as calçava de
manhã, ao erguer da cama, ou as desca
lçava à noite, ao entrar nela. E se a
comparação não vale, porque as chin
elas são ainda uma parte da pessoa e
tiveram o contato dos pés, aqui estão outras lembranças, como a pedra da rua, a
porta da casa, um assobio particular, um
pregão de quitanda, como aquele das
cocadas que contei no cap. XVIII. Ju
stamente, quando contei o pregão das
cocadas, fiquei tão curtido de saudades
que me lembrou fazê-lo escrever por um
amigo, mestre de música, e grudá-lo às pe
rnas do capítulo. Se
depois jarretei o
capítulo, foi porque outro músico, a quem
o mostrei, me confessou ingenuamente
não achar no trecho escrito nada que lhe acordasse saudades. Para que não
aconteça o mesmo aos outros profissionais que porventura me lerem, melhor é
poupar ao editor do livro o trabalho
e a despesa da gravura. Vês que não pus
nada, nem ponho. Já agora creio que não ba
sta que os pregões de rua, como os
opúsculos de seminário, encerrem casos, pessoas e sensações; é preciso que a
gente os tenha conhecido e padecido no tempo, sem o que tudo é calado
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