Sergipe durante o império

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1.5SERGIPE DURANTE O IMPÉRIO

3.1 SITUAÇÃO POLITICA DURANTE O 1º REINADO

Em 8 de junho de 1820, D. João VI decretou Sergipe como capitania independente. Foinomeado governador da província de Sergipe por Carta Régia de 25 de julho de 1820 o brigadeiro Carlos César Burlamaque que chegou a São Cristóvão a 19 de fevereiro de 1821. Noentanto, a Bahia não aceitou separação de Sergipe e pediu a reincorporação de Sergipe, já que aBahia aderiu a Revolução Constitucionalista da cidade do Porto, que solicitava o retorno dacorte a Portugal, e não queria perder o abastecimento de mantimentos e as rendas referentes aosimpostos.Sem resposta, a Junta Provisional baiana encaminhou a Sergipe duzentos praçascomandados pelo capitão Bento da França Pinto e Oliveira para dar cumprimento às suasordens. Obtiveram sucesso em sua missão. Diante desse contexto, no dia 17 o governador convocou a Câmara e entregou-lhe o governo, pois não existiam condições para reagir à invasãodas forças enviadas da Bahia. Assim, ficava invalidado o decreto que declarava a autonomia deSergipe.Diante da nova ocasião, foi designado para governá-la o brigadeiro Pedro Vieira deMelo. Após a administração de Burlamaque formaram-se, em Sergipe, dois grupos políticos: osque apoiavam a autonomia sergipana e a facção recolonizadora. O primeiro grupo era composto por alguns senhores de terras ligadas à pecuária, os camaristas de São Cristóvão e o statusmédio urbano, sendo chefiado por José Matheus Leite Sampaio.Já a facção recolonizadora estava constituída de portugueses e senhores de engenho,cujos interesses se identificavam com a Bahia que financiava seus negócios e eram liderados por José de Barros Pimentel. Porém, os acontecimentos que se deram no Brasil contribuíram para resolver os problemas de Sergipe. D. Pedro decidiu permanecer no Brasil.

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