Sociedade Dos Poetas Mortos
Trabalho Escolar: Sociedade Dos Poetas Mortos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcouto2 • 4/5/2013 • 1.557 Palavras (7 Páginas) • 2.040 Visualizações
UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
CURSO – HISTÓRIA 9º SEMESTRE
PROFESSORA – SILENE
DISCIPLINA – HISTÓRIA DA EDUCAÇAO NO BRASIL
Atividade parcial para avaliação
Feita por: Gilmar Couto Nascimento
Itaberaba, 20 de dezembro de 2012.
RESENHA FÍMICA
SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS
A partir da leitura e análise do filme “Sociedade dos Poetas Mortos”, pode-se inferir algumas questões fundamentais sobre do processo de ensino e aprendizagem relacionando com o tipo de educação ministrada na Escola Welton, instituição de ensino secundário para rapazes. Dito isto, nota-se que a escola adota um modelo de ensino conservador desde suas origens e que preservava em ao longo da sua história a educação tradicional.
Assim, é notado também que aquele era um sistema fechado dentro de seus próprios muros, onde a vida, os costumes, realidade e a vivência dos alunos tinham que se adequar as leis e aos quatro pilares da escola: Tradição, honra, disciplina e excelência.
O drama se desenvolve nos anos de 1959, momento em que a sociedade americana presenciava os embates entre o capitalismo e comunismo, situação que pós o mundo em alerta devido à possibilidade de os Estados Unidos entrarem em conflito armado com a União Soviética. Assim, em Sociedade dos Poetas Mortos, podemos perceber que a educação do colégio de Welton, tinha características parecidas com a disciplina militar, pois parecia querer formar futuros soldados para combater o inimigo comunista, já que o processo de aprendizagem acontecia dentro de um sistema repreensivo.
Inicialmente o filme apresenta o colégio durante o momento de recepção dos novos alunos para as aulas que se iniciava. São alunos com características culturais e de locais diferentes e que pertenciam a famílias de classes distintas também. É importante ressaltar que mesmo sendo aquela uma instituição conservadora, os pais dos alunos entendiam que aquele era o local “ideal” para os filhos estudarem, pois era uma escola que já tinha historia, prestigio e oferecia melhores condições de aprendizagem para os jovens seguirem a carreira no ensino superior.
Dessa forma, os alunos convivem em um ambiente que até mesmo os professores já não demonstravam mais motivação para tentar mudar a maneira como a escola viam os alunos e os métodos de aprendizagens. Era um lugar onde todos tinham que obedecer as regras (rígidas) e cumprir com os seus deveres e, isso significava seguir as ordens dos diretores sem questionar o modelo de ensino oferecido aos jovens. Portanto, era um espaço em que os alunos eram sempre repreendidos pelas autoridades da escola que seguiam as ordens dos pais. Aqui cabe enfatizar que não é percebido muitos momentos de diálogos entre professor e aluno fora das salas de aula. Como iriam expressar suas ideias se não tinham oportunidades e eram controlados para não pensarem e nem questionarem?
O objetivo do ensino era preparar os jovens para disputar uma varga em Universidades de renomes, pois a carreira em cursos superiores como medicina, direito e engenharia era também a profissão dos pais e devia ser seguida pelos filhos. Os alunos percebiam que deviam obedecer, mas já também transgrediam as leis e mostravam sinais de descontentamento com o modelo conversador da escola. Passado e presente, conservadorismo e modernidade se encontram na Academia de Welton através da chegada do professor John Keating (Robin Willins).
Ex-aluno daquela instituição, Keating, professor de Literatura Inglesa notava que nada havia mudado no colégio desde o seu tempo de aluno. Nas primeiras aulas, o personagem vivido por Robin Willins adota em sala de aula posturas diferentes das de seus colegas de trabalho. Ou seja, ele desfez a ideia do formalismo da sala de aula e do tradicionalismo e leva os alunos a perceberem que existiam outras possibilidades de aprendizagem, mas que deviam ser aproveitadas como expressava a frase “Carpe Diem” (aproveite o dia). Deveriam aprender poesia para expressar o que tinham de mais belo em seus sonhos, e não se tornassem pessoas conformadas com o destino que os pais escolheram para eles.
Assim, o professor vai levar os alunos a refletiram sobre o lugar de cada um naquela sociedade e o que queriam viver na vida. Tudo era expresso por meio de frases nas aulas de literatura inglesa, frases que saiam livremente e que serviam para acordar os jovens para uma nova sociedade e realidade que nascia. “Pegue seus botões de rosas em quanto podem... (Carpe Diem), aproveite o dia”. O professor John Keating fala sobre literatura, poesia e sentimentalismo mostrando aos alunos outras maneiras de verem tudo que os cerca.
Logo as aulas do professor Keating contribuiriam para que os alunos gostassem de estudar literatura e poesia devido a sua forma criativa e natural para falar dos conteúdos, pois sua metodologia renovada servia para transformar as ideias dos estudantes e para os encorajarem a viverem novas oportunidades “Carpe Diem” e confiarem neles mesmos.
No decorrer do enredo o professor Keating, vai ser o elemento fundamental para levar a “luz” aos conhecimentos dos novos e velhos alunos. A relação entre professor e alunos ganhará mais liberdade e confiança quando os jovens descobrem que “o velho comandante” fazia parte da Sociedade dos Poetas Mortos. Mas o que seria essa sociedade? O professor ao perceber o interesse dos alunos sobre esta história passa relatar o que faziam os poetas e em que lugar acontecia às reuniões dos encontros. Segundo o professor os poetas mortos se encontravam na gruta próxima o colégio para ler “os grandes poetas” e os poemas que escritos por eles mesmos. Era o momento que eles tinham para lerem as obras que não eram bem vidas na escola. Portanto,
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