Sun Tzu
Tese: Sun Tzu. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Julianarpcosta • 5/5/2014 • Tese • 2.051 Palavras (9 Páginas) • 390 Visualizações
I – Introdução:
Infelizmente pouco se sabe do autor ou de quando escreveu os treze capítulos de seu livro. Alguns o situam mais ou menos em 500 a. C., no Reino de Wu, na China, outros em 300 a. C., mas sabe-se que Sun Tzu foi um filósofo antes de se tornar um general. Um de seus comentadores, Su-ma Ch’ien, em 100 a. C., Aproximadamente, relata que seu livro "A Arte da Guerra", que discute todos os aspectos da guerra, do tático ao humano, chamou a atenção de Ho Lu, Rei de Wu, que o nomeou general. E a partir de então e durante quase duas décadas, até a morte de Sun Tzu e do rei, os exércitos de Wu venceram os seus inimigos tradicionais.
É um notável documento, escrito originalmente em chinês há aproximadamente 2.500 anos, cujos ensinamentos mantêm-se atualizados até nossos dias, podendo ser aplicados tanto na formação de militares como ao mundo dos negócios e na vida cotidiana de cada um. É um livro para ser lido não só por militares, mas por qualquer pessoa, pois aplica-se a todo e qualquer conflito, alcançando cada indivíduo com seu opositor, uma empresa com outra, concorrente ou aliada, e até mesmo o amante com sua amada.
II – Desenvolvimento:
Este extraordinário livro, escrito a mais de 2.500 anos, na China, começa assim:
"A arte da guerra é de importância vital para o Estado. É uma questão de vida ou morte, um caminho tanto para a segurança como para a ruína. Assim, em nenhuma circunstância deve ser negligenciada".
O livro que começa com o capítulo dedicado a preparação dos planos; passa ao sobre a guerra efetiva; em seguida ao intitulado "A Espada Embainhada", que traz um dos grandes ensinamentos do autor, segundo o qual "o mérito supremo consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar"; depois discorre sobre os pontos fracos e fortes de um exército; a maneira de manobrá-lo; táticas especiais para situações especiais; o exército em marcha; os diversos tipos de terrenos; quando atacar e quando não atacar; ataque pelo fogo; e termina com o capítulo sobre o emprego de espiões, totalizando treze capítulos, repletos de ensinamentos e experiências de combates e de vida, que foram registradas nessa obra por um filósofo que se tornou general, é um documento de grande valor para toda a humanidade e que merece ser lido e estudado por todos aqueles que buscam o conhecimento e principalmente a paz.
Em seu primeiro capítulo, um dos mais ricos em ensinamentos, que trata da preparação dos planos, Sun Tzu relata que a arte da guerra é governada por cinco fatores constantes, que são: a lei moral; o céu ; a terra; o chefe; o método e a disciplina. Depois de detalhar cada um desses fatores determina que estes devem ser familiares a cada general, e que quem os conhecer será vencedor, e quem não os conhecer fracassará. E afirma que pode prever a vitória ou a derrota analisando as seguintes comparações:
- Qual dos soberanos está impregnado com a lei moral?
- Qual dos dois generais tem mais competência?
- Com quem estão as vantagens oriundas do céu e da terra?
- Em que lado a disciplina é mais rigorosamente aplicada?
- Qual o exército mais forte?
- De que lado há oficiais e soldados mais bem treinados?
- Em que exército existe a absoluta certeza de que o mérito será mais apropriadamente recompensado e o demérito punido sumariamente?
Mas ensina que os planos devem ser modificados de acordo com as circunstâncias. E que toda operação militar tem o logro como base. E que por isso, quando formos capazes de atacar, devemos parecer incapazes; ao utilizar nossas forças, devemos parecer inativos; quando estivermos perto, devemos fazer o inimigo acreditar que estamos longe; quando longe, devemos fazê-los acreditar que estamos perto. Que devemos preparar iscas para atrair o inimigo. Devemos fingir desorganização e esmagá-lo. Que se ele estiver protegido em todos os pontos, devemos estar preparados para isso. Que se ele tem forças superiores, devemos evitá-lo. Que se o seu adversário é de temperamento irascível, deve procurar irritá-lo. Deve fingir estar fraco para que ele se torne arrogante. Se ele estiver tranqüilo, não lhe dê sossego. Se suas forças estão unidas, separe-as. Ataque-o onde ele se mostrar despreparado. E apareça quando não estiver sendo esperado.
No capítulo sobre a guerra efetiva o autor detalha os custos de organização de um exército e os efeitos desastrosos de uma guerra longa.
Quando passa ao intitulado "A Espada Embainhada", ensina que "a gloria suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar", e que precisamos saber que há cinco coisas fundamentais para a vitória:
1 – será vencedor quem souber quando lutar e quando não lutar;
2 – será vencedor quem souber como manobrar tanto as forças superiores como as inferiores;
3 – será vencedor aquele cujo exército estiver animado do mesmo espírito em todos os postos;
4 – será vencedor quem, autopreparado, espera para surpreender o inimigo despreparado; e
5 – será vencedor quem tiver capacidade militar e não sofrer a interferência do soberano.
Sun Tzu afirma que "se conhecemos o inimigo e a nós mesmos, não precisamos temer o resultado de uma centena de combates. Se nos conhecemos, mas não ao inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem ao inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas".
Sobre as "tática", observa que "os bons guerreiros de antigamente primeiro se colocaram fora da possibilidade de derrota e depois esperaram a oportunidade de derrotar o inimigo", e com sabedoria explica que "o verdadeiro mérito é planejar secretamente, deslocar-se sub-repticiamente, frustar as intenções do inimigo e impedir seus planos, de maneira que, finalmente, o dia possa ser ganho sem o derramamento de uma gota de sangue".
Discorrendo sobre a "energia", o filósofo general determina que o guerreiro inteligente deve procurar o efeito da energia
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