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TEMA:PESQUISA ETNOGRÁFICA SOBRE A ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO CORREIA

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Por:   •  16/7/2014  •  1.524 Palavras (7 Páginas)  •  818 Visualizações

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FACULDADE INTERNACIONAL DO DELTA

BRUNO ALVES QUARESMA, CARLOS AUGUSTO CARDOZO TORRES E RUANNA CARDOSO DO NASCIMENTO

ALUNOS DO 3° BLOCO DE HISTÓRIA DA FID

TEMA:PESQUISA ETNOGRÁFICA SOBRE A ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO CORREIA

Bruno Alves Quaresma*

Carlos Augusto Cardozo Torres*

Ruanna Cardoso do Nascimento

1.INTRODUÇÃO

O respectivo trabalho histórico sobre a Escola Normal Francisco Correia, nos traz uma referência na sociedade parnaibana, tendo em foco a formação das professoras em Normal Superior. Baseado em uma série de pesquisas, pode-se observar como era o pensamento das sociedades em meados do século 20 e em décadas posteriores, sendo uma época em que apenas os homens eram detentores dessa profissão.

No intuito de melhorar a educação parnaibana, foi que a Escola Normalista proporcionou uma capacitação não somente para as cidadãs desta cidade, mas também dando uma abrangência nas regiões circunvizinhas. Deste modo a Escola Normal tornou-se um centro de referência no âmbito educacional do Piauí, entretanto com as mudanças políticas e econômicas, a referente escola que até então privada, passa a ser pública, dando acessibilidade as populações de baixa renda.

2.CONTEXTO HISTÓRICO DA ESCOLA NORMAL FRANCISCO CORREIA

Em meados da década de 20, a sociedade parnaibana presenciava uma série de mudanças, da qual poderíamos citar a chegada da energia elétrica, que beneficiava algumas famílias, cuja sua duração era do pôr-do-sol até a meia-noite, sempre havendo oscilação devido a precariedade dos aparelhos. E foi nesse período com a administração de José Narciso da Rocha Filho, que se instalou na então cidade, a Escola Normal de Parnaíba, até então chamada por esse nome, fundada juntamente com o Ginásio Parnaibano (atualmente Escola Estadual Lima Rebelo), no dia 11 de Julho de 1927, ambos localizados no prédio do grupo Mirando Osório, localizado no início da Rua Grande, depois na Rua Afonso Viseu, e também chegaram a funcionar no atual prédio da Escola Estadual, sendo desmembrado em 1961.

Sendo um modelo tradicional francês, a escola que até então pertencia a rede privada de ensino, tornou-se em 21 de Novembro de 1959 devido a oficialização pela lei 1892, no governo de Francisco das Chagas Caldas Rodrigues, em que nesta data a presente escola se tornava pública, havendo também uma mudança no nome para Escola Normal Francisco Correia, em homenagem ao então doutor e intelectual Dr. Francisco de Moraes Correia. Este foi um grande passo na vida educacional de Parnaíba, pois a educação passou a ser gratuita favorecendo as classes com poucas condições financeiras. E também essa mudança deu-se devido a implantação do curso de pedagogia em Parnaíba que com isso trouxe mais uma opção educacional e de nível superior para a cidade.

3. FORMAÇÃO ACADÊMICA

Os principais idealizadores da escola normalista eram: José de Pires Lima Rebelo, Mirocles Veras, Edson da Paz Cunha, Luiz Viana e Ademar Gonçalves Neves, tendo na sua primeira fase grandes mestres como Edson da Paz Cunha, João Batista Campos, Alfredo Amstein, Henriette Sotter, Lize Pires, Maria Celeste de Jesus, José de Lima Couto, Meira de Vasconcelos e mais adiante Edmée Rego Pires de Castro, Elda Furtado de Araújo, Francy Gmann, Clea Furtado de Araújo. A primeira formata da escola normal foi no ano de 1932 com as formatas: Alda Avelina da Cunha, Angélica de Couto Melo, Edmée Rego Pires, Elóa Furtado de Araújo, Francisca Gomes de Oliveira, Maria do Carmo Monteiro Sampai, Maria Dith Sales, Esther Monteiro de Sampaio, Maria Luisa, Fernandez Alves Basto, Maria Luisa Monteiro de Sampaio, Maria Luisa Torres Pires, Mirtira Cutrim de Araújo.

Na então data de 1949, na direção de Professor José de Lima Couto e de sua vice-diretora a professora Maria Celeste de Jesus, instalou junto à escola Normal um Ginásio e uma escola de aplicação na qual ainda está em pleno funcionamento, sendo que na época servis de apoio aos professores recém-formados, era uma forma de adquirir experiência. De princípio a primeira turma era formada por mulheres, e os professores até então eram do gênero masculino, havendo mudanças na década seguinte, segundo a professora e atual diretora do colégio Normal Francisco Correia, a dona Francisca Edna Rodrigues de Farias:

No início os professores eram homens, com a industrialização eles foram procurando outros empregos cedendo espaço para as mulheres chegando a tal ponto do magistério ser somente assumida por elas.

Administração da professora Lima Couto foi até 1967, sendo consagrado como grande amigo da juventude, vibrante batalhador incansável pela melhor formação do professor primário. Em 1968 assumi a direção à professora Maria Christina de Moraes Sousa Oliveira, cuja administração durou 19 anos, sob sua direção juntamente com uma equipe de professores vai ampliar e dinamizar a escola anexa “escolinha de aplicação”, nesta época ela vai ampliar suas ações pedagógicas tornando- se um laboratório pedagógico, e nesta mesma época se instalara curso normal noturno havendo dessa forma a triplicação no número das matriculas e elevação do conceito da escola, despertando assim o interesse e a aceitação da sociedade parnaibana, foram criadas também cursos adicionais, os quais eram para a especialização de professores em pré-escola, alfabetização, comunicação e expressão e educação de adultos.

Com o passar dos anos, a Escola Normal tornou-se um centro de treinamento e aperfeiçoamento de professores no Norte do estado, realizando cursos como curso Normal Parcelado, atendendo a clientela de cidades de vizinhas como Luiz Correia, Cocal, Buriti dos Lopes, Luzilândia, Esperantina e Piracuruca. E também levando essa mesma ação pedagógica elevada, foi levada a cidade

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