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Texto argumentativo, termos de ligação e jornais diários

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Por:   •  7/11/2013  •  Resenha  •  690 Palavras (3 Páginas)  •  584 Visualizações

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Assim como adjetivos positivos adquirem uma variação pejorativa (p.ex crítico > critiqueiro), os substantivos ''jornal'' e ''revista'' indicam um objeto sem

Escreva um texto dissertativo associando os termos jornalões e

Escreva um texto dissertativo associando os termos jornalões e revistões à afirmação: O homem é um bicho imperfeito, muito imperfeito, a gente sabe. Dispõe dos instrumentos para pensar, mas a maioria não sabe usá-los.

Nenhuma projecção negativa consensual por sobre tais, mas que, com a sufixação aumentativa tornam-se referentes aos de mais notável incompetência. Entretanto, entra-se no caso uma questão objetiva e simplória, a de que o homem usa suas tecnologias de maneira não beneficente, e não a de que o homem, por vezes armazena muitas informações em sua memória, mas não consegue usá-las com grandeza.

Pois se o jornal, um grande veículo, tem certa imagem pejorativa ele certamente possui um conteúdo fraco.

Fabio, vou me concentrar e tentar começar minha dissertação. Muito obrigado pela ajuda.

O pensamento de Hannah Arendt sempre me atraiu e foi dela que furtei a expressão “verdade factual”, cuja busca é fundamento do jornalismo. Nem bom, nem mau, jornalismo, e ponto. Digo, aquele que a mídia nativa não costuma praticar.

Entra em cartaz um filme de Margarethe von Trotta, a cineasta alemã, intitulado Hannah Arendt. E lá vou eu, devidamente que enriquece a reportagem, mas não tentem explicar o conceito aos editores dos nossos jornalões e revistões.

A escritora aceita a tarefa insólita, e viaja a Jerusalém, onde a esperam velhos e queridos amigos. Von Trotta insere na sua filmagem trechos do documentário realizado durante o processo, e sabe escolhê-los, de sorte a expor a personalidade do réu a bem da fluência do enredo.

Passa-se um tempo antes que Hannah, de volta a Nova York, onde vive e leciona, passe à escrita. Uma demorada reflexão obriga-a a um penoso exercício de espeleologia interior, à caça do verdadeiro rosto de Eichmann. Quem é ele? Um homem que não pensa, conclui a filósofa-repórter, algo assim como um autômato. E esta é verdade factual.

Burocrata zeloso, Eichmann incumbe-se da inexorável pontualidade dos trens que carregam dezenas de milhares de judeus para os fornos crematórios, assim como faria se em lugar de seres humanos houvesse gado, ou cães raivosos. Ele executa ordens sem inquirir a sua consciência a respeito de coisa alguma, com obediência robótica à vontade do Führer. Desta investigação alma adentro de um criminoso exemplar nasceria uma das obras mais notáveis de Hannah Arendt, A Banalidade do Mal.

A nação judia entendeu que uma das suas cabeças privilegiadas defendia Eichmann, e mesmo os amigos mais queridos, e os diretores da universidade onde lecionava, a condenaram sem recurso. Eles também não pensavam. Outro filósofo disse “penso, logo existo”. No entanto, que significa pensar? Tudo se reduziria apenas e tão somente à consciência da existência? Donde, à percepção do efêmero, colhida pelo ser pré-histórico, talvez em meio a uma clareira remota iluminada pela lua, ao erguer os olhos e se inteirar pela primeira vez do céu estrelado.

Hannah

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