Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras Unopar

HISTÓRIA LICENCIATURA 8º SEMESTRE

GABRIELI SUTEL ÁVILA VIEIRA

O FASCISMO

Palmeira das Missões, RS

Outubro de 2021

GABRIELI SUTEL ÁVILA VIEIRA

O FASCISMO

Trabalho apresentado à Universidade

Pitágoras Unopar, apresentado como requisito

parcial para obtenção de média bimestral

na disciplina de História.

                                                          Orientador: Professora: Janaina dos Santos       Correia Rodrigues

Palmeira das Missões, RS

Outubro de 2021

SÚMARIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 04

2 DESENVOLVIMENTO ..................................................................................05

2.1 FASCISMO.................................................................................................05

3. ANÁLISE DA BANALIDADE DO MAL........................................................06

4. O NEOFASCIMO NO MUNDO E NO BRASIL............................................08

CONCLUSÃO ................................................................................................10

REFERÊNCIA................................................................................................11

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1. INTRODUÇÃO

        Nesse presente trabalho será falado sobre o tema fascismo, o mesmo foi criado em 1919 por Mussolini e ganhou destaque na Europa na primeira metade do século XX, foi um movimento político, econômico e social. Vamos compreender um pouco sobre seu desenvolvimento.

        A análise do texto a banalidade do mal será apresentada de forma simples para entendermos um pouco como funcionava o sistema naquela época e a mente das pessoas envolvidas em tantas mortes, além de pesquisarmos sobre nosso século, se ainda há governos fascistas no mundo e no Brasil.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 FASCISMO

                 O fascismo é um fenômeno que tem muito a ver com a chamada sociedade de massas, isso entre os pesquisadores, e foi situado principalmente na Alemanha e na Itália. Foi Juan Linz que elaborou uma classificação em 1975, para saber quais Estados eram fascistas e quais eram autoritários. O fascismo na forma italiana e alemã, teria suas características a mobilização das massas de baixo para cima, a utilização como rastro de poder o papel de contrarrevolucionários, também dava ênfase aos valores tradicionais.

                Uma característica que não podemos deixar de falar é sobre a associação do Estado fascista com a sociedade de massas, por causa que era uma sociedade mais vulnerável no sentido de uma depressão econômica, a qual passaram após o entre guerras, ainda saindo humilhada da primeira Guerra Mundial, com isso, utilizavam esse ambiente para fazer uma propaganda muito bem elaborada, para ascensão dos regimes salvacionistas.

                A propaganda é uma sedução, causando emoções e tendo grande eficácia nas conquistas de adesões políticas. Os regimes usam a propaganda como estratégia para o exercício do poder, e adquire uma força maior naqueles em que os Estados, tendo um poder na censura ou monopólio dos meios de comunicação, conseguem ter o controle sobre todo o conteúdo das mensagens, podendo bloquear tudo o que for espontâneo ou contra aquilo que eles acreditam. E o regime fascista tinha como consciência a importância do cinema como arma de propaganda, desde a ascensão de Benito Mussolini, o poder do Estado fascista começou a demonstrar um interesse especial pelo cinema.

                Renzo de Felice considerou três interpretações clássicas sobre esse fenômeno, surgiu após a guerra. Tinha a abordagem radical, a qual via o fascismo como um produto lógico e inevitável de certos países, esse pensamento seria resultado de uma de uma formação histórica vinda dos vícios e perversidades, uma sociedade que não é saudável por causa da pressa em alguns pontos e pelo atraso de outras. A abordagem liberal, via o fascismo como doença moral da Europa, está surgiu antes da Segunda Guerra Mundial terminar, para Benedetto Croce um dos

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principais representantes, interpretou o fascismo como perda de consciência, embriaguez produzida pela guerra.

                O fascismo foi na verdade uma reação antiproletária, fruto de uma sociedade capitalista, foi Maurice Dobb que mostrou que o fascismo tinha dupla função, uma de destruir as organizações livres da classe trabalhadora e organizar moral e materialmente a Nação, por meio da propaganda e da militarização, visando a expansão territorial.

                O fascismo fez com que a psicologia, a sociologia e a antropologia se unissem para entender esse fenômeno, e seu percussor Wilhelm Reich, com uma abordagem freudiana definiu o fascismo como uma psicologia política internacional das massas frustradas, desse modo podemos entender que o regime fascista não entrava no poder por conta de qualidades políticas, mas sim pelo por causa do apelo que faziam aos instintos psicossociais das massas. O fascismo envolve as massas que tem uma certa rejeição da sociedade aonde eles têm um desejo de revolta e liberdade, assim anseiam por um líder forte que possa realizar o desejo deles.

3. ANÁLISE DA BANALIDADE DO MAL

                O texto a ser analisado é uma retomada de um episódio que marcou Hannah Arendt uma pensadora, a qual escreveu sobre o julgamento do oficial nazista Adolf Eichmann, podemos então repensar junto com ela sobre a educação no ensino de valores morais.

                A análise desse texto se dá uma atenção especial para as obras Eichmann em Jerusalém e A vida do espírito, esses textos causaram muitas polêmicas no meio dos judeus, Hannah recebeu muitas críticas, sendo que seu livro se tornou um dos mais polêmicos da década de 1960.