Unificação Da Italia E Alemanha
Pesquisas Acadêmicas: Unificação Da Italia E Alemanha. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ivaba • 28/3/2014 • 1.860 Palavras (8 Páginas) • 2.523 Visualizações
A UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA E ALEMANHA
Trabalho realizado individualmente para a disciplina de História.
São Paulo
2014
SUMÁRIO
1 Introdução 3
2 Unificação Itália 4
2.1 Península Itálica pré-unificação(I) 4
2.2 Liberalismo tardio na Itália 4
2.3 Êxito da unificação 4
2.4 Diferentes projetos de unificação 4-5
2.5 Lutas nacionalistas e populares 5
2.6 Península Itálica pré-unificação(II) 5
2.7 As articulações de Cavour 5-6
2.8 A resistência de Roma 6
2.9 A questão Romana 6
2.10 Imagens 6-7-8-9
3 Unificação da Alemanha 10
3.1 Condições pré - unificação 10
3.2 Visão de Bismarck 10-11
3.3 Guerra dos Ducados (1864) 11
3.4 Guerra das Sete Semanas (1866) 11
3.5 Unificação em andamento 11
3.6 Tensões França X Prússia 11
3.7 Guerra Contra a França 12
3.8 Desdobramentos da Unificação 12-13
3.9 Imagens 13-14-15
4 Conclusão 16
5 Bibliografia 17
1- INTRODUÇÃO
A Unificação da Itália e Alemanha teve como processo a vitória da burguesia industrial e do discurso nacionalista conservador. Convocado para refazer o mapa político europeu em decorrência da queda de Napoleão, o Congresso de Viena não foi capaz de impedir a ação de movimentos liberais e as aspirações nacionalistas num contexto onde se expandia a indústria, ao mesmo tempo em que os movimentos sociais questionavam as relações entre o empresariado e o operariado, colocando risco o mundo burguês. As mudanças socioeconômicas que vários países europeus experimentavam eram também desejadas pela alta burguesia italiana, do Reino do Piemonte, e a burguesia da Prússia, um dos principais estados germânicos. Elas acreditavam que a unificação, através de um governo forte e centralizado, aceleraria o processo de desenvolvimento, equiparando-se ao da França e ao da Inglaterra. Os processos de unificação na Itália e na Alemanha alteraram profundamente o quadro político da Europa no século XIX, rearticulando um equilíbrio de forças que resultaria na I Guerra Mundial (1914/1918). Na base desses processos estavam os movimentos liberais, acentuadamente nacionalistas nestes dois países.
2- UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA
2.1- Península Itálica pré – unificação (I)
Após o período napoleônico e o Congresso de Viena (1815), os Estados da Península ficaram sob forte influência do Império Austro-Húngaro e da Igreja Católica. A Península estava dividida em 7 Estados: Reino do Piemonte-Sardenha, Parma, Modena, Toscana, Reino Lombardo-Veneziano, Reino das Duas Sicília e Estados Pontifícios.
2.2- Liberalismo tardio na Itália
Fatores do liberalismo tardio:
● Fragmentação territorial e autonomia política das cidades
● Influência da ideologia Católica na região
● Intervenção das potências estrangeiras no país (Áustria e França)
2.3- Êxito da unificação
● Uma burguesia forte que promoveu um grande desenvolvimento industrial na região norte da Itália.
● Política beligerante de Cavour, primeiro na Guerra da Criméia contra a Rússia e depois na guerra contra a Áustria.
2.4- Diferentes projetos de unificação
Grupos distintos buscaram a unificação da Itália a partir da década de 1830:
● Carbonários – movimento heterogêneo organizado em sociedades secretas que reunia várias tendências políticas
● Republicanos – liderados por Mazzini (projeto liberal) e Garibaldi (popular)
● Monarquistas – articulado por Camilo Benso
2.5- Lutas nacionalistas e populares
As revoluções ocorrida na Europa em 1830 e 1848 desencadearam diversos movimentos nacionalistas na Itália, foram eles:
Sociedade Carbonária (caráter popular)
Movimento Jovem Itália (caráter republicano)
Risorgimento (caráter liberal)
Apesar do clima de grandes agitações populares, esses movimentos não conseguiram êxito na primeira metade do século XIX. Porém, uma nova onda de protestos bem sucedidos ocorreria a partir de 1860/1871.
2.6- Península Itálica pré – unificação (II)
Em 1848, movimentos liberais surgiram em diversos Estados. Aproveitando as agitações o rei Carlos Alberto do Piemonte ¬Sardenha tentou a unificação e declarando guerra à Áustria. Derrotado pelos austríacos, o rei foi obrigado a abdicar o trono em favor do seu filho Vítor Emanuel II. Entretanto, estava fortalecida a ideia da unificação.
2.7- As articulações de Cavour
Em 1852, o ministro Cavour viu que sem ajuda não seria possível vencer a Áustria e pensou em possíveis aliados. A oportunidade surge na, Guerra da Criméia que opunha Rússia contra França e Inglaterra (1854/1856). Resolveu enviar tropas para ajudar a França o que lhe rendeu uma grande aliada. Nesta época Napoleão
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