Zumbi Dos Palmares
Artigo: Zumbi Dos Palmares. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: reis05 • 2/2/2015 • 632 Palavras (3 Páginas) • 458 Visualizações
Zumbi dos Palmares
Nasceu em 1655, livre, já no Quilombo que faz alusão ao seu próprio nome (Palmares), Zumbi (que quer dizer o mesmo que fantasma ou espírito, no idioma africano quimbundo, e na concepção brasileira da palavra, guerreiro) foi um dos, senão o principal ícone da resistência negra ao trabalho escravo no período do Brasil Colônia. Com aproximadamente seis anos de idade, Zumbi fora capturado em um dos ataques das tropas da colônia ao quilombo, sendo entregue a um missionário português, que o batizou com o nome 'Francisco' Zumbi, e educou-o com os sacramentos da igreja católica, em português e latim. Aos 15 anos de idade, Zumbi consegue fugir e retorna aos Palmares, substituindo, mais tarde, devido ao seu grande destaque como estrategista e líder, o seu tio então falecido Ganga Zumba.
Zumbi era muito respeitado por ter sido educado por brancos e ainda assim, não ter abandonado suas raízes. Em sua liderança ou reinado, como os próprios quilombolas lhe atribuíam o título de rei, conduziu o Quilombo dos Palmares ao seu apogeu militar, econômico, territorial e social, liderando os guerreiros em enfrentamentos com surpreendentes estratégias militares e táticas de guerrilha, onde se invadiam e atacavam fazendas de cana-de-açúcar e engenhos para resgatar escravos e assim adquiriam também um incrível poderio bélico, com muitas armas, usurpado como despojo desses ataques.
O Outro Lado da História
Alguns historiadores e autores levantam Zumbi não como um herói em sua totalidade da palavra, mas sim o oposto, relatando-o em seus registros e obras como uma espécie de tirano que, muitas vezes, impunha por meio de captura aos escravos que se negavam a seguir com as caravanas de Zumbi para o quilombo, uma adesão forçada à vida nos Palmares. Considera-se até o fato de um regime de escravidão entre os próprios quilombolas e o despotismo, que era executado a negros fugitivos do quilombo, recapturados e mortos, a servir de exemplo para não se transgredir a lei dos Palmares.
A Morte de Zumbi
Após muitas tentativas de exterminar com Palmares (um século, a contar da liderança de Ganga Zumba, para ser mais preciso) por parte da capitania de Pernambuco, o governador, ouvindo falar dos feitos, da valentia e da habilidade dos bandeirantes que exploravam a região de São Paulo e o sudeste brasileiro, resolve contratar o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho com suas tropas a organizar uma invasão ao quilombo, quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança dos Palmares. Em uma das investidas, em 06 de fevereiro de 1694, a capital de Palmares foi destruída e Zumbi, apesar de ferido, consegue fugir. Porém, refugiado quase dois anos depois, foi traído por Antônio Soares, um de seus aliados que, capturado pelos bandeirantes e sob a promessa de liberdade, revelou o local onde se escondia Zumbi. Esse, por sua vez, foi surpreendido e morto pelo capitão Furtado de Mendonça na Serra dos irmãos, região de Alagoas.
O herói foi decapitado e teve por ordem do governador, em 20 de novembro de 1695, sua cabeça exposta na capital, Recife, como uma prova de que a suposta imortalidade de Zumbi não passara de uma lenda e de que Palmares, enfim
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