A LITERATURA BRASILEIRA
Por: DanieleRSO • 29/4/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 721 Palavras (3 Páginas) • 217 Visualizações
Usando as análises dos quatro textos, que são: Um índio de Caetano Veloso, Índios da Legião Urbana, I Juca Pirama de Gonçalves Dias e a Carta de Pero Vaz de Caminha. Concluímos que todos os textos possuem a mesma temática, O índio, todos os textos possuem ritmo e poesia, mas cada um com sua particularidade.
Um Índio de Caetano Veloso endeusa e idealiza o índio, o herói descerá do céu e surpreenderá a humanidade. Na letra da música, encontramos referência a Peri, personagem de O Guarani, obra de Alencar. As estrofes três e quatro atribuem inúmeras qualidades ao índio.
Para finalizar, é importante dizer que a letra de “Um índio” dialoga muito bem com as obras românticas oitocentistas.
Índios da Legião Urbana retrata gradativamente a chegada dos portugueses ao Brasil e a relação destes com os indígenas. O índio é a vítima da ambição do homem branco, é a visão do indígena com toda sua frustração, arrependimento e ingenuidade.
Com um tom poético a música é um retrato histórico mostrando a chegada dos portugueses em todos os seus nuances, no começo tratando bem os indígenas, trocando presentes, depois mostrando a mudança da realidade seja ela as novas doenças vindas com o homem branco ou a mudança de tratamento deste, que passou a tentar escravizar e tomar suas terras. É gradativa a mudança a chegada de “amigos” até a luta pela liberdade de seu povo.
O poema de Gonçalves Dias exalta o Índio como herói, em resumo o poema é a história contada por um velho da tribo Timbira sobre um índio Tupi capturado que seria morto e devorado, já que a tribo Timbira tinha como cultura devorar índios de outras tribos, na verdade índios que mostrassem bravura e força, pois esse ritual seria feito para que a força do índio capturado fosse absorvida pelos índios que o devorassem. Fazendo parte desse ritual o índio capturado teria que cantar sua canção da morte, relatando sua vida e seus feitos heroicos.
Voltando a história o índio capturado cantou seu canto de morte e no final pediu clemência para ele voltar e cuidar do pai cego, mas se isso não fosse concedido tudo bem... porem lembrando do pai com afeto caíram lagrimas de seus olhos (não pelo medo da morte mas pelo temor de deixar seu pai sozinho). Isso para os índios da tribo Timbira foi um ato de fraqueza e liberaram o rapaz. Chegando perto do seu pai tentou desconversar mas seu pai logo percebeu que o cabelo do filho estava rapado e que havia tinta em seu corpo e presumiu que ele fora capturado. Exigiu que seu filho voltasse e aceitasse seu destino, chegando lá descobriu que o filho não foi devorado pois havia demostrado fraqueza e o repreendeu dizendo que ele não era mais seu filho e o garoto com ódio destruiu tudo o que havia pela frente e assim lavou sua honra e foi liberado.
Este texto é uma espécie de síntese do indianismo de Gonçalves Dias seja pela concepção psicodramática da bravura e da generosidade de tupis e timbiras, seja pela ruptura, ainda que momentânea, da convencional coragem guerreira, seja ainda pelo belíssimo jogo de ritmos que ocorre no texto. I-Juca Pirama significa "aquele que vai morrer" ou "aquele que é digno de ser morto".
A carta de Pero Vaz de Caminha tinha como objetivo apenas passar as características do Brasil para o Rei, como é dito na carta o intuito é passar com maior verossimilhança ou veracidade as informações.
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