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A LITERATURA BRASILEIRA

Por:   •  25/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.891 Palavras (12 Páginas)  •  259 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP- CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – POLO CURITIBA

ALICE DE OLIVEIRA FRANÇA – RA 391859

FERNANDA LIMA DA SILVA – RA 391869

MEIRE BUENO DE OLIVEIRA – RA 1299101779

LITERATURA BRASILEIRA

CURITIBA

SETEMBRO DE 2014

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ALICE DE OLIVEIRA FRANÇA – RA 391859

FERNANDA LIMA DA SILVA – RA 391869

MEIRE BUENO DE OLIVEIRA – RA 1299101779

LITERATURA BRASILEIRA

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CURITIBA

SETEMBRO DE 2014

SUMÁRIO

Introdução.............................................................................................................................................04

Semana da Arte Moderna-Poema Os Sapos, de Manoel Bandeira e Profissão de Fé de Olavo Bilac.....................................................................................................................................................05

Segunda Geração Modernista-Realismo Naturalismo..........................................................................07

O Cortiço de Aluísio de Azevedo e Vidas Secas de Graciliano Ramos...............................................07

Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade e Prefácio Interessantíssimo de Mario de Andrade..09

A Terceira Margem de Guimarães Rosa e a Crônica Mal Estar de um Anjo de Clarice Lispector.....10

Considerações Finais............................................................................................................................12
Referências Bibliograficas...................................................................................................................13

 


INTRODUÇÃO

                

Desde cedo aprendemos que a comunicação é algo inerente ao ser humano. Para cada situação apresentada precisamos interagir de forma diferente, ou seja, usando a grande variedade de gêneros textuais. A palavra é a matéria básica da literatura, feita com as mais diversas finalidades: entreter, emocionar, expressar sentimentos, criar mundos imaginários, denunciar problemas sociais. Em um mundo globalizado faz-se cada vez mais necessária e imprescindível a valorização do ensino da Língua Portuguesa. Toda Língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação e repleta de sentidos a ela conferidos por nossas culturas e sociedades, organiza e determina as possibilidades de percepção do mundo e estabelece entendimentos possíveis.

 

SEMANA DA ARTE MODERNA-POEMA OS SAPOS, DE MANUEL BANDEIRA E PROFISSÃO DE FÉ DE OLAVO BILAC

Segundo as informações de Marina Cabral, Especialista em Língua Portuguesa e Literatura.

“A Semana de Arte Moderna (1922) é considerada o marco inicial do Modernismo brasileiro. A Semana ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, com participação de artistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. O evento contou com apresentação de conferências, leitura de poemas, dança e música. O Grupo dos Cinco, integrado pelas pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti e pelos escritores Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia, liderou o movimento que contou com a participação de dezenas de intelectuais e artistas, como Manuel Bandeira, Di Cavalcanti, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, entre muitos outros.

Os modernistas ridicularizavam o parnasianismo, movimento artístico em voga na época que cultivava uma poesia formal. Propunham uma renovação radical na linguagem e nos formatos, marcando a ruptura definitiva com a arte tradicional. Cansados da mesmice na arte brasileira e empolgados com inovações que conheceram em suas viagens à Europa, os artistas romperam as regras preestabelecidas na cultura.

Olavo Bilac afirma que, a poesia procura a perfeição, em meio de uma tarefa intensa. Bilac aguça a estimação de palavras precisas, ao cuidado de citações e frases, enfatiza a seriedade das palavras, para que a poesia se torne uma casta condição de elemento valioso, parecida a um artefato incomum.

Entretanto, Bilac não vê qualquer similaridade entre o poeta e o escultor, aceito que, o escultor para abrolhar uma obra transforma completamente sua matéria prima, inventando um novo artefato a partir de seus engenhos. O poeta parnasiano emprega as palavras, a sua matéria prima apenas aperfeiçoam- do- a, da melhor maneira para que: faça-a prevalecer, e continua procurando, exclusivamente ser perfeito e formal.

Ao relevante ensejo, Bilac não vê similaridades dentre o poeta e o escultor. Contradizendo a ideia ele confronta o poeta ao escultor, pois o ouro, madeira, pedra, entre outros, sejam apenas lapidadas sem transformar sua essência, não permitindo deixar de ser um pedaço de madeira ou uma pedra valiosa. Bilac afirma que, a maior apreensão do poeta parnasiano, é a necessidade de abrolhar uma poesia isto é, empregando uma elocução ordenada de acervos perfeitos e rimas. Para os modernistas, os parnasianos não analisam o conteúdo das palavras, mas sim as deixam serem superficiais.

Demonstram uma preocupação com esse estilo, percebe que não há apreensão com a profundidade das ideias e sentimentos do poeta.  Já Manuel afirma que: parnasianismo empobrece esta definição, pois se apega muito a essa maneira e perde o exato, e real sentido da poesia que é aproximar as emoções dos indivíduos. Fazer com que, o leitor sinta profundeza nas palavras, que as deixe toca-lo, ao mesmo tempo, entrar em um mar de emoções. Na percepção dos parnasianos a importância da poesia está muito atrelada e clara T"método por método", ou seja, a vontade de empregar uma linguagem prática que requer a contenção das emoções e absorve a abrasadora caça pelo requinte formal.

Com o desígnio de discordar do estilo parnasiano, deixa claro que, nesse período, a escola literária realizava as vontades dos brasileiros, é realizada a leitura do poema de Manuel Bandeira que: com obviedade foi censurada e criticada bruscamente pelos ínvidos. O texto tem início com uma citação do poeta à ostentação dos parnasianos quando cita a palavra "enfunando” (enchendo) que dá o sentido de "encher-se".

O poeta Manuel Bandeira faz uma avacalhação com os caprichos que os parnasianos têm de fazer rimas, até mesmo, em compor rimas em termos cognatos, ou seja, termos que levam a mesma classe gramatical. Pois para os parnasianos as rimas são consideradas ricas e de extrema importância. Entre tanto leva a advertir a maneira parnasiana de forma irônica. Porém, o poeta modernista não emprega a maneira formal um meio de compor um poema, no parnasiano percebe-se a conciliação de todos os versos, isso é elemento fundamental da proposta parnasiana.

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